Reforma da Igreja Matriz está em fase de finalização
Pintura externa da Igreja Matriz de Flores da Cunha está praticamente concluída. Internamente é feita a recuperação de afrescos e imagens
Quem passa pelo Centro de Flores da Cunha já deve ter observado que a Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes mudou de cor. A reforma, que começou no início do ano, está na fase de pintura. O tom azul claro deu lugar ao bege. O pároco, frei Valdivino Salvador, previa investimentos de R$ 400 mil, porém, o valor deve ser ultrapassado. “Previsão do tempo e gastos com obras são complicados de se fazer em qualquer local. Tomando as proporções da Igreja Matriz, isso certamente ultrapassa as estimativas”, salienta o frei. Nesta semana foi concluída a pintura externa e as portas foram retiradas para serem repintadas. “Acreditamos que o final de agosto chegue com a finalização dos trabalhos”, estima o pároco. Até lá, as missas continuam no salão paroquial e, os eventos, nas igrejas dos bairros e distritos.
Atualmente é feito o restauro interno do templo católico. A artista plástica Rosalva Trevisan Rigo, responsável pelos afrescos e imagens, está na fase final do trabalho. “Primeiro foi feita a pintura base, e agora estamos finalizando os detalhes da Via Sacra. As imagens são encaminhadas para então restaurarmos os afrescos”, cita. Segundo a artista, restaurar é recuperar o que está danificado mantendo a originalidade. “As cores, os detalhes, nada é em vão ou feito de livre escolha. Tudo é estudado para mantermos os traços da pintura original”, destaca, afirmando que o tom para a pintura geral foi definido por ser mais acolhedor e propício para locais de paz e oração.
O artista que pintou os afrescos originais da Matriz Nossa Senhora de Lourdes foi Antônio Cremonese, há cerca de 100 anos. Ele tem seus registros em diversas igrejas da região, incluindo o Santuário de Caravaggio, em Farroupilha. Seu trabalho era caracterizado pela utilização de pigmentos de terra, animais e vegetais. “O trabalho original já foi modificado, mas estudando o artista chegamos a algo mais próximo ao original”, ressalta Rosalva. A primeira restauração aconteceu em 1982.
Currículo
Natural e residente em Paraí, Rosalva é licenciada em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas, e especializada em Fundamentos Estéticos e Metodológicos no Ensino da Arte. Estudou a técnica do afresco e sua restauração com o mestre italiano Ângelo Gatto, na Itália. Cursou Liturgia e Espaço Sagrado com a arquiteta Regina Celli Machado, no Seminário Diocesano de Chapecó (SC), e em Santa Maria, por meio de um curso regional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na Itália, cursou iconografia no Instituto Solezin, em Veneza; e na Abadia Ecumênica de Maguzzano. Lá aprendeu sobre pigmentos naturais, processos e técnicas de conservação. Foi professora de Artes durante 28 anos e há duas décadas trabalha em Igrejas. Na região já fez trabalhos nas cidades de Igrejinha, Protásio Alves, São Domingos do Sul, Casca, Nova Araçá, além da região das Missões, no Santuário da Redução Jesuítica de São João Batista.
Atualmente é feito o restauro interno do templo católico. A artista plástica Rosalva Trevisan Rigo, responsável pelos afrescos e imagens, está na fase final do trabalho. “Primeiro foi feita a pintura base, e agora estamos finalizando os detalhes da Via Sacra. As imagens são encaminhadas para então restaurarmos os afrescos”, cita. Segundo a artista, restaurar é recuperar o que está danificado mantendo a originalidade. “As cores, os detalhes, nada é em vão ou feito de livre escolha. Tudo é estudado para mantermos os traços da pintura original”, destaca, afirmando que o tom para a pintura geral foi definido por ser mais acolhedor e propício para locais de paz e oração.
O artista que pintou os afrescos originais da Matriz Nossa Senhora de Lourdes foi Antônio Cremonese, há cerca de 100 anos. Ele tem seus registros em diversas igrejas da região, incluindo o Santuário de Caravaggio, em Farroupilha. Seu trabalho era caracterizado pela utilização de pigmentos de terra, animais e vegetais. “O trabalho original já foi modificado, mas estudando o artista chegamos a algo mais próximo ao original”, ressalta Rosalva. A primeira restauração aconteceu em 1982.
Currículo
Natural e residente em Paraí, Rosalva é licenciada em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas, e especializada em Fundamentos Estéticos e Metodológicos no Ensino da Arte. Estudou a técnica do afresco e sua restauração com o mestre italiano Ângelo Gatto, na Itália. Cursou Liturgia e Espaço Sagrado com a arquiteta Regina Celli Machado, no Seminário Diocesano de Chapecó (SC), e em Santa Maria, por meio de um curso regional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na Itália, cursou iconografia no Instituto Solezin, em Veneza; e na Abadia Ecumênica de Maguzzano. Lá aprendeu sobre pigmentos naturais, processos e técnicas de conservação. Foi professora de Artes durante 28 anos e há duas décadas trabalha em Igrejas. Na região já fez trabalhos nas cidades de Igrejinha, Protásio Alves, São Domingos do Sul, Casca, Nova Araçá, além da região das Missões, no Santuário da Redução Jesuítica de São João Batista.
0 Comentários