Projeto inovador leva música erudita às salas de aula
Proposta é desenvolvida na Escola Municipal Leonel Brizola, em Flores da Cunha
Escutar Beethoven ao som de instrumentos criados a partir de canos de PVC pode parecer estranho, mas é possível graças ao projeto Música Erudita nas escolas municipais, coordenado pelo professor David Marcos Zamboni. No dia 11 de dezembro a Escola Leonel de Moura Brizola fez uma apresentação de final de ano com encenações natalinas e músicas executadas pelos alunos, aprendidas nas aulas de musicalização. Zamboni também criou uma cartilha com o histórico de alguns dos maiores músicos de todos os tempos, como Beethoven, Chopin, Mozart, Villa-Lobos e Vivaldi.
O professor destaca que a necessidade em ensinar música erudita o fez criar um sistema de instrumentos alternativos para que os alunos executassem as notas e se divertissem com o processo. “Foi um desafio grande, mas a partir de um curso, aprendi a confeccionar os canos com tamanhos diferentes para produzir as notas musicais, e após criei uma partitura visual para fazer a junção dessas notas”, conta. O resultado é encantador: cada aluno bate o cano que representa determinada nota, na hora indicada pela partitura, e a música toma forma. Além desse projeto, as aulas de musicalização já fazem parte do currículo das escolas há cinco anos, onde os alunos aprendem a cantar e a tocar flauta doce e violão. “No início, todos aprendem noções musicais dos dois instrumentos e depois eles escolhem em qual se dedicar”, salienta o professor.
Diego Dias Vargas é um dos violonistas da turma.
Diego Dias Vargas, 11 anos, é aluno do 5º ano e desde a educação infantil participa das aulas de musicalização. Hoje é um dos violonistas da turma. Ele garante que a dedicação à música o fez aprender muito além da sala de aula. “Eu adoro tocar violão, e me dedico em casa também para estar bem ensaiado nas aulas”, conta. Os colegas Guilherme Rodrigues França, 11 anos, e Marcelo Alves da Silva, 10 anos, fazem parte da equipe das flautas e destacam que as dificuldades do início se transformaram em desafios para aprender mais e melhor a tocar o instrumento. “Não foi fácil no início, mas com ensaio em casa e nas aulas, tudo foi ficando mais fácil. A turma também ficou mais unida se apresentado junta”, destacam os meninos.
Para envolver ainda mais os alunos, o professor Zamboni, que é músico há mais de 30 anos e atua há 10 anos em sala de aula, integrou trabalhos com ritmos musicais populares, como o hip hop. “O repertório varia conforme a idade, mas envolver as crianças na música é um desafio que me motiva a querer sempre mais”, enfatiza.
Os principais objetivos da educação musical são identificar elementos que representam o ritmo e melodia, explorar a percussão rítmica com instrumentos em diferentes estilos musicais, conhecer compositores que fazem parte da história da música e conhecer e utilizar alguns elementos da escrita musical. Um aprendizado que vai muito além da sala de aula – e que reflete no desenvolvimento geral do aluno.
Guilherme Rodrigues França e Marcelo Alves da Silva integram a equipe de flautistas.
O professor destaca que a necessidade em ensinar música erudita o fez criar um sistema de instrumentos alternativos para que os alunos executassem as notas e se divertissem com o processo. “Foi um desafio grande, mas a partir de um curso, aprendi a confeccionar os canos com tamanhos diferentes para produzir as notas musicais, e após criei uma partitura visual para fazer a junção dessas notas”, conta. O resultado é encantador: cada aluno bate o cano que representa determinada nota, na hora indicada pela partitura, e a música toma forma. Além desse projeto, as aulas de musicalização já fazem parte do currículo das escolas há cinco anos, onde os alunos aprendem a cantar e a tocar flauta doce e violão. “No início, todos aprendem noções musicais dos dois instrumentos e depois eles escolhem em qual se dedicar”, salienta o professor.
Diego Dias Vargas é um dos violonistas da turma.
Diego Dias Vargas, 11 anos, é aluno do 5º ano e desde a educação infantil participa das aulas de musicalização. Hoje é um dos violonistas da turma. Ele garante que a dedicação à música o fez aprender muito além da sala de aula. “Eu adoro tocar violão, e me dedico em casa também para estar bem ensaiado nas aulas”, conta. Os colegas Guilherme Rodrigues França, 11 anos, e Marcelo Alves da Silva, 10 anos, fazem parte da equipe das flautas e destacam que as dificuldades do início se transformaram em desafios para aprender mais e melhor a tocar o instrumento. “Não foi fácil no início, mas com ensaio em casa e nas aulas, tudo foi ficando mais fácil. A turma também ficou mais unida se apresentado junta”, destacam os meninos.
Para envolver ainda mais os alunos, o professor Zamboni, que é músico há mais de 30 anos e atua há 10 anos em sala de aula, integrou trabalhos com ritmos musicais populares, como o hip hop. “O repertório varia conforme a idade, mas envolver as crianças na música é um desafio que me motiva a querer sempre mais”, enfatiza.
Os principais objetivos da educação musical são identificar elementos que representam o ritmo e melodia, explorar a percussão rítmica com instrumentos em diferentes estilos musicais, conhecer compositores que fazem parte da história da música e conhecer e utilizar alguns elementos da escrita musical. Um aprendizado que vai muito além da sala de aula – e que reflete no desenvolvimento geral do aluno.
Guilherme Rodrigues França e Marcelo Alves da Silva integram a equipe de flautistas.
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