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Presidente do Sindicato ocupou a Tribuna Livre da Câmara

Olir apresentou as atribuições e ações do Sindicato em relação ao preço da uva

Após a sessão ordinária de segunda-feira, dia 28, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, Olir Schiavenin ocupou a Tribuna Livre. Ele apresentou as atribuições e ações do Sindicato em relação ao preço da uva, os trâmites e competências legais para sua fixação.

O presidente do sindicato destacou os itens pesquisados para chegar ao custo de produção da Uva como máquinas, equipamentos e implementos, combustíveis, lubrificantes, energia elétrica e mão de obra, fertilizantes, corretivos, tratos fitossanitários, insumos, transporte, custos financeiros, custo de implantação do parreiral, depreciação das máquinas, tratores, implementos, ferramentas e benfeitorias, e ainda juros sobre investimentos. Também apresentou uma tabela com os valores destes levantamentos. “O resultado, se dependesse do sindicato, esse ano o preço mínimo da uva Isabel seria R$ 1,49”, frisou Schiavenin.

Foram abordados ainda os trâmites para estabelecer o preço da uva, como o custo de produção que é levantado pelos Sindicatos, Dieese e Fetag, essa apresentação é levada à Câmara Setorial da Uva, a Conab faz um levantamento de custo, é feita análise técnica pela Conab, Mapa e Ministério da Fazenda. Após, a proposta vai para o Conselho Monetário Nacional e é analisada e votada, vai para o Mapa que publica a portaria. É feita elaboração da tabela Conab e ocorre a publicação da tabela oficial no Diário Oficial da União.

Schiavenin concluiu ressaltando que a atribuição e competência de estabelecer o preço mínimo da uva é do Governo Federal. Além do Custo de produção, o Governo Federal, ao fixar o preço mínimo, leva em consideração aspectos como estoques, previsão de safra, aumento e diminuição da área, parâmetros internacionais do preço, montante de recursos a serem liberados para a comercialização, reivindicações dos produtores. “No ano passado tivemos 11, 93% de aumento. Este ano, o governo foi muito resistente e o Ministério aceitou a elevação de apenas R$ 0,02. Entendemos que foi um desprezo por parte do governo, mas o papel do Sindicato e da Comissão Estadual da Uva foi feito”, lamentou Schiavenin. No final da explanação os vereadores comentaram as questões levantadas pelo presidente do Sindicato, Olir Schiavenin.

Olir Schiavenin explica a fixação do preço mínimo da uva. - Câmara de vereadores de FC/ Divulgação
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