Prêmios na Expointer destacam os produtos florenses
Vinhos, sucos, geleias e animais receberam distinções na maior feira agropecuária da América Latina, em Esteio
A maior feira agropecuária da América Latina, além de garantir bons negócios para a economia gaúcha com um total de mais de R$ 2.729 bilhões, serviu para enaltecer alguns empreendedores de Flores da Cunha. Em sua 37ª edição, o evento recebeu mais de 502 mil visitantes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Da Terra do Galo a Vinícola Vilena recebeu medalha de bronze pelos vinhos Tinto Fino Seco e Tinto de Mesa Seco e medalha de prata pelo Suco de Uva Integral Natural. Já a Adega Mascarello conquistou o 1º lugar na categoria Vinho Tinto de Mesa Seco (Bordô) no 3º Concurso de Produtos da Agricultura Familiar. Para Everton Mascarello, o agricultor deve sempre procurar as melhores técnicas de produção e o auxílio de entidades, como a Emater-RS e a Embrapa, para qualificar a produção. “O concurso é um incentivo para que todas as agroindústrias busquem sempre melhorar o seu produto”, destaca o vitivinicultor que conquistou o 2º lugar em 2013, na mesma categoria.
Outro prêmio foi para a Agroindústria Gasparetto, do distrito de Mato Perso. O proprietário, Vitório Gasparetto, produtor do suco de uva Mata Nativa, recebeu a distinção de Agroindústria Familiar Rural na 12ª edição o Troféu Senar – O Sul, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Segundo o Vitório, a homenagem é um reconhecimento às pessoas que se dedicam em tornar o agronegócio um segmento vitorioso e sustentável, bem como nova oportunidade de levar o nome do município para todo o país – e também para fora dele.
A Doces Silber, do distrito de Otávio Rocha, também foi destaque na Expointer. A proprietária, Maria Aparecida da Silva Bernardi, é case do livro As mulheres na agroindústria familiar no Rio Grande do Sul – Participação e Sustentabilidade, lançado no dia 4. A obra conta histórias de trabalho, dedicação e superação de mulheres agricultoras e empreendedoras como Maria Aparecida, que com o marido Luiz Bernardi comercializa 6 mil quilos de mirtilos por ano, sendo metade em forma de geleias. Encerrando o ciclo de destaques na feira esteve o produtor Luis Marcelo Gasparetto, da Cabanha São Roque, também de Mato Perso – suas ovelhas ficaram em 5º lugar na categoria Macho e 6º na Fêmea.
Do total de R$ 2.729 bilhões em prospecção de negócios da Expointer, R$ 2,713 bilhões são da comercialização de máquinas, R$ 12,4 milhões em animais, R$ 1,4 milhão em artesanato e R$ 2 milhões na agroindústria familiar.
Agronegócio
A força do agronegócio e da agricultura para o desenvolvimento do Estado, visível em eventos como a Expointer, tem relação direta não apenas com o grande produtor, mas também com a agricultura familiar e o cooperativismo. No Rio Grande do Sul, 50% de tudo o que é produzido no campo é oriundo de algum produtor ligado ao cooperativismo ou ações associativistas, sendo que 86% destes produtores integram a agricultura familiar. Os dados são do Sistema Ocergs Sescoop-RS, uma das entidades responsáveis por representar e promover o desenvolvimento do cooperativismo e que reúne 2,5 milhões de sócios.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR-RS), Elton Scapini, o cooperativismo é responsável por organizar e fomentar a produção e a distribuição da produção da agricultura familiar. Para ele, o cooperativismo tem importante papel econômico e social, pois gera empregos e valoriza os pequenos produtores. “Os associados investem no seu local de origem, capitalizando e impulsionando suas regiões”, afirma Scapini, ressaltando a participação dos produtores rurais na Expointer.
Fotos/Divulgação
Éverton Mascarello trouxe o 1º lugar na categoria Vinho de Mesa.
Ovinos de Luiz Marcelo Gasparetto também receberam distinções.
Empreendedora Maria Aparecida está entre as integrantes do livro ‘As mulheres na agroindústria familiar do RS’.
Da Terra do Galo a Vinícola Vilena recebeu medalha de bronze pelos vinhos Tinto Fino Seco e Tinto de Mesa Seco e medalha de prata pelo Suco de Uva Integral Natural. Já a Adega Mascarello conquistou o 1º lugar na categoria Vinho Tinto de Mesa Seco (Bordô) no 3º Concurso de Produtos da Agricultura Familiar. Para Everton Mascarello, o agricultor deve sempre procurar as melhores técnicas de produção e o auxílio de entidades, como a Emater-RS e a Embrapa, para qualificar a produção. “O concurso é um incentivo para que todas as agroindústrias busquem sempre melhorar o seu produto”, destaca o vitivinicultor que conquistou o 2º lugar em 2013, na mesma categoria.
Outro prêmio foi para a Agroindústria Gasparetto, do distrito de Mato Perso. O proprietário, Vitório Gasparetto, produtor do suco de uva Mata Nativa, recebeu a distinção de Agroindústria Familiar Rural na 12ª edição o Troféu Senar – O Sul, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Segundo o Vitório, a homenagem é um reconhecimento às pessoas que se dedicam em tornar o agronegócio um segmento vitorioso e sustentável, bem como nova oportunidade de levar o nome do município para todo o país – e também para fora dele.
A Doces Silber, do distrito de Otávio Rocha, também foi destaque na Expointer. A proprietária, Maria Aparecida da Silva Bernardi, é case do livro As mulheres na agroindústria familiar no Rio Grande do Sul – Participação e Sustentabilidade, lançado no dia 4. A obra conta histórias de trabalho, dedicação e superação de mulheres agricultoras e empreendedoras como Maria Aparecida, que com o marido Luiz Bernardi comercializa 6 mil quilos de mirtilos por ano, sendo metade em forma de geleias. Encerrando o ciclo de destaques na feira esteve o produtor Luis Marcelo Gasparetto, da Cabanha São Roque, também de Mato Perso – suas ovelhas ficaram em 5º lugar na categoria Macho e 6º na Fêmea.
Do total de R$ 2.729 bilhões em prospecção de negócios da Expointer, R$ 2,713 bilhões são da comercialização de máquinas, R$ 12,4 milhões em animais, R$ 1,4 milhão em artesanato e R$ 2 milhões na agroindústria familiar.
Agronegócio
A força do agronegócio e da agricultura para o desenvolvimento do Estado, visível em eventos como a Expointer, tem relação direta não apenas com o grande produtor, mas também com a agricultura familiar e o cooperativismo. No Rio Grande do Sul, 50% de tudo o que é produzido no campo é oriundo de algum produtor ligado ao cooperativismo ou ações associativistas, sendo que 86% destes produtores integram a agricultura familiar. Os dados são do Sistema Ocergs Sescoop-RS, uma das entidades responsáveis por representar e promover o desenvolvimento do cooperativismo e que reúne 2,5 milhões de sócios.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR-RS), Elton Scapini, o cooperativismo é responsável por organizar e fomentar a produção e a distribuição da produção da agricultura familiar. Para ele, o cooperativismo tem importante papel econômico e social, pois gera empregos e valoriza os pequenos produtores. “Os associados investem no seu local de origem, capitalizando e impulsionando suas regiões”, afirma Scapini, ressaltando a participação dos produtores rurais na Expointer.
Fotos/Divulgação
Éverton Mascarello trouxe o 1º lugar na categoria Vinho de Mesa.
Ovinos de Luiz Marcelo Gasparetto também receberam distinções.
Empreendedora Maria Aparecida está entre as integrantes do livro ‘As mulheres na agroindústria familiar do RS’.
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