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Prefeitura quer criar plano de drenagem em São Cristóvão

Universidade de Caxias do Sul (UCS) disponibilizará o projeto de cartografia que possibilitará o conhecimento específico da bacia de captação da Zona Sul de Flores

Com o objetivo de resolver definitivamente o problema de alagamentos de São Cristóvão, o prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna (PMDB), reuniu-se com o reitor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), professor Isidoro Zorzi, com a secretária-executiva do Instituto de Administração Municipal (IAM), professora Maria do Carmo Quissini, e com o professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UCS, Carlos Eduardo Mesquita Pedone, para solicitar o adiantamento do georreferenciamento do município que a instituição está realizando. “Na verdade, fomos solicitar o adiantamento do mapeamento especificamente da área onde está localizada a bacia de captação de São Cristóvão”, explica Lídio. 

Depois que o levantamento estiver concluído – ainda não existe uma data para a entrega do estudo –, as informações geográficas ficarão em um sistema de referência que poderá ser acessado por técnicos da prefeitura que serão treinados pela Universidade. De posse dos dados, os profissionais conhecerão especificamente as coordenadas da bacia de captação e, a partir daí, será possível criar um plano de drenagem para as águas que desembocam na localidade. “Esse levantamento fornece informações nítidas e precisas do terreno. Com isso conseguiremos definir exatamente a área física da bacia para fazer um cálculo do volume de água que passa pela galeria e determinar que tipo de obra realmente solucionará os problemas de alagamento. Até então temos feito diversas obras na região, mas são medidas paliativas. A partir do resultado desse estudo iremos tomar medidas definitivas”, assegura o prefeito.

O georreferenciamento é uma parceria entre a UCS e 14 municípios da Serra. Os municípios encomendaram o estudo à instituição, que comprou imagens de satélites e está desenvolvendo o mapeamento de cada território. Também participaram da reunião a secretária de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Ana Paula Ropke Cavagnoli; a arquiteta e diretora do Departamento de Projetos e Planejamento Urbano, Flávia Camassola Breda; o presidente da Câmara de Vereadores florense, Jorge de Godoy (PP); o vice-presidente de Comércio do Centro Empresarial, Tiago Paviani; o vereador Moacir Ascari (PMDB); e o diretor da Fábrica de Móveis Florense, Gelson Castelan.

Obras emergenciais
A prefeitura realiza obras emergenciais na localidade para conter o problema até que uma solução definitiva possa ser tomada. Conforme o prefeito, além da construção de novas bocas-de-lobo, está prevista para os próximos dias a realização da dragagem (limpeza) do Arroio Curuzu. “Foi realizada uma licitação para a compra de tubulação para a galeria da Rua Luiz Zanandréa. Entretanto, o processo não foi adiante porque a prefeitura irá aguardar o georreferenciamento para realizar obras maiores. Temos de ver tecnicamente a possibilidade de ampliar a galeria, pois talvez ela não seja suficiente”, explica Lídio. A rua continuará bloqueada para o trânsito, sem prazo determinado para a abertura. Em 25 de fevereiro de 2012 (portanto, há mais de um ano) a galeria e parte da rua desmoronaram devido às fortes chuvas que caíram na região. Na ocasião, o taxista Olásio Minetto, 57 anos, morreu após o carro em que estava ser levado pelo Arroio.


Rua Luiz Zanandréa está interditada há mais de um ano. - Arquivo O Florense
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