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Prefeito florense defende UFRGS em Caxias

O prefeito de Flores da Cunha, Ernani Heberle (PDT), defendeu que Caxias do Sul deve receber uma universidade pública na Serra

O prefeito de Flores da Cunha, Ernani Heberle (PDT), defendeu que Caxias do Sul deve receber uma universidade pública na Serra. Ele participou da primeira audiência pública para debater o tema, realizada no auditório do Instituto Educacional Cristóvão de Mendoza. Mais de mil pessoas estiveram presentes na discussão no dia 23.
Segundo Heberle, a instalação de um campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no município vizinho favoreceria os estudantes florenses. “Seria mais uma opção de ensino superior”, destaca. O vereador florense José Luís de Souza (PSB), o Zé do Brique, sugere a criação de uma comissão na Câmara para acompanhar o assunto. Ele também defende o campus em Caxias. O vice-reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann, garantiu que o plano de desenvolvimento institucional da instituição contempla uma unidade na região, porém, não especifica o município. Além de Caxias, Bento Gonçalves pleiteia o campus.

Oppermann recebeu um documento com o diagnóstico socioeconômico caxiense do presidente da Comissão Pró-Universidade Pública da Câmara de Caxias do Sul, vereador Vinicius Ribeiro (PDT). Formulado por dezenas de entidades, o relatório indica que, nos últimos anos, o município é o que tem apresentado permanente evolução nos índices de desenvolvimento. O prefeito de Caxias, José Ivo Sartori (PMDB), reiterou a intenção de que, tão logo o Ministério da Educação (MEC) confirme a cidade, seja disponibilizada área pública para abrigar o futuro campus. Ao final do encontro, que contou com a participação de lideranças políticas da região, Oppermann alertou para a necessidade de que a decisão sobre a sede ocorrerá, no máximo, até a metade de 2012.

Com o terceiro maior orçamento do Estado, de R$ 1,4 bilhão, a UFRGS fica atrás apenas do governo estadual e da prefeitura de Porto Alegre. Supera, por exemplo, a peça orçamentária caxiense, de R$ 1 bilhão. A instituição atende mais de 40 mil estudantes, dos quais 25 mil estão na graduação e, 5 mil, no módulo à distância. No total, são 1.104 laboratórios e 668 grupos de pesquisa, distribuídos por cinco campi, na capital gaúcha.


Encontro foi realizado no Instituto Cristóvão de Mendoza, em Caxias. - Cristofer Giacomet / Divulgação
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