Preço mínimo da uva é definido em R$ 0,78/kg
Valor é 11,6% maior do que o definido para a safra passada
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) oficializaram na terça-feira, dia 5 de janeiro, a portaria que define o preço mínimo da uva industrial para a safra 2015-2016. O valor teve reajuste de 11,6% e passou de R$ 0,70 ao quilo para R$ 0,78 ao quilo. O documento foi publicado no Diário Oficial da União na quarta, dia 6.
As regiões abrangidas pelo novo valor são a Sul, Sudeste e Nordeste. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Flores da Cunha e Nova Pádua e vice-coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, o preço pago pela indústria, porém, deverá ficar entre 30% e 50% mais alto do que o mínimo, isso em função das quebras registradas na produção da fruta.
Uma safra sofrida e, sem dúvida, menor. Esse é o panorama geral da colheita que deve iniciar ainda em janeiro para algumas variedades viníferas. É por essa redução na produção – prevista em mais de 50 milhões de quilos, ou seja, 56% da produção total dos vinhedos de Flores da Cunha (na safra de 2015 foram colhidos 88,3 milhões de quilos no município), que o valor pago pelo mercado deve ser superior aos R$ 0,78/quilo definido para a variedade Isabel. “O preço mínimo será referência para, por exemplo, financiamentos, mas não para pagamento no mercado, que deverá ser superior chegando a até 60% a mais do que o preço mínimo para variedades como a Bordô. É o resultado de uma grande quebra na produção”, adianta Schiavenin.
De acordo com o levantamento feito pela Conab, o custo variável de produção da uva industrial para a safra 2015-2016 foi calculado em R$ 0,83 ao quilo, um crescimento de 10% em relação à safra anterior (R$ de 0,76 ao quilo). A Comissão Interestadual da Uva reivindicou R$ 0,85. “Tivemos um bom avanço neste ano, a uva foi um dos produtos que mais teve reajuste. O índice é bom, o problema é que o valor ainda é baixo, inclusive em relação ao custo da produção. Aos poucos esse valor será recuperado até ficar equivalente ao custo, mas isso não acontece de um ano para o outro, é um longo caminho”, analisa o sindicalista.
Com base no custo de produção para a uva Isabel de 15° Babo são definidos os valores das demais variedades (comuns ou viníferas), para mais ou para menos, conforme a variedade e o grau glucométrico superior ou inferior a 15°. Em 2015 o Rio Grande do Sul produziu 702,9 milhões de quilos de uva.
As regiões abrangidas pelo novo valor são a Sul, Sudeste e Nordeste. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Flores da Cunha e Nova Pádua e vice-coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, o preço pago pela indústria, porém, deverá ficar entre 30% e 50% mais alto do que o mínimo, isso em função das quebras registradas na produção da fruta.
Uma safra sofrida e, sem dúvida, menor. Esse é o panorama geral da colheita que deve iniciar ainda em janeiro para algumas variedades viníferas. É por essa redução na produção – prevista em mais de 50 milhões de quilos, ou seja, 56% da produção total dos vinhedos de Flores da Cunha (na safra de 2015 foram colhidos 88,3 milhões de quilos no município), que o valor pago pelo mercado deve ser superior aos R$ 0,78/quilo definido para a variedade Isabel. “O preço mínimo será referência para, por exemplo, financiamentos, mas não para pagamento no mercado, que deverá ser superior chegando a até 60% a mais do que o preço mínimo para variedades como a Bordô. É o resultado de uma grande quebra na produção”, adianta Schiavenin.
De acordo com o levantamento feito pela Conab, o custo variável de produção da uva industrial para a safra 2015-2016 foi calculado em R$ 0,83 ao quilo, um crescimento de 10% em relação à safra anterior (R$ de 0,76 ao quilo). A Comissão Interestadual da Uva reivindicou R$ 0,85. “Tivemos um bom avanço neste ano, a uva foi um dos produtos que mais teve reajuste. O índice é bom, o problema é que o valor ainda é baixo, inclusive em relação ao custo da produção. Aos poucos esse valor será recuperado até ficar equivalente ao custo, mas isso não acontece de um ano para o outro, é um longo caminho”, analisa o sindicalista.
Com base no custo de produção para a uva Isabel de 15° Babo são definidos os valores das demais variedades (comuns ou viníferas), para mais ou para menos, conforme a variedade e o grau glucométrico superior ou inferior a 15°. Em 2015 o Rio Grande do Sul produziu 702,9 milhões de quilos de uva.
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