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Preço mínimo da uva deve ser referendado quinta-feira

Valor do quilo a ser aprovado pelo Conselho Monetário Nacional é de R$ 0,57, tendo como referência a uva Isabel de 15 graus babos

O novo preço mínimo da uva deve ser analisado e homologado nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A informação foi repassada hoje, dia 24, pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, ao secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Caxias do Sul, Nestor Pistorello. A reunião do CMN será realizada em Brasília.

O prazo fixado pela legislação, de que o preço mínimo da uva deve ser divulgado 60 dias antes do início da safra, não foi cumprido. Os produtores aguardam uma definição do CMN sobre o valor de R$ 0,57 pelo quilo da uva, obtido por meio de levantamentos feitos pelos produtores da região, levando em conta fatores como a inflação, o salário mínimo e custos dos insumos agrícolas utilizados na produção.

Levando em consideração o preço mínimo definido na safra de 2011 (R$ 0,52), a proposta deste ano (R$ 0,57) teve crescimento real de 3% após quatros anos de valores sem alteração. O valor tem como referência o quilo da uva Isabel de 15 graus babos (graus de açúcar na uva), por ser a variedade mais produzida.

Já o custo de produção da uva definido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi de R$ 0,62, inferior ao da Comissão Interestadual da Uva, que ficou em R$ 0,65.

Qualidade
Apesar das perdas ocasionadas pela chuva de granizo e pela estiagem, uma das expectativas para a colheita de uva deste ano é a alta qualidade do produto. De acordo com o coordenador da Comissão Interestadual da Uva e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Flores e Nova Pádua, Olir Schiavenin, com exceção das uvas atingidas pela chuva de granizo, os vinhedos estão bonitos e devem garantir uma boa safra. Tudo indica que a safra de 2005 será superada, considerada a de mais alta qualidade nos últimos anos.

Em termos de quantidade, a produção deve ser menor do que a de 2011. Mesmo com novas áreas que entram em produção, as perdas com o granizo foram bastante significativas (mais de 20% em Flores da Cunha), além da estiagem.

Leia mais sobre o assunto na edição impressa do jorna O Florense do dia 27 de janeiro.



Safra começou a ser colhida em algumas regiões da Serra. - Salton/Divulgação
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