Polícia investiga ligação do tráfico com execuções
Flores da Cunha não registrou homicídios em todo o ano passado. Em 2011, em seis meses, três pessoas foram assassinadas. Segundo a Polícia Civil e a Brigada Militar, crimes têm envolvimento com as drogas
A Polícia Civil de Flores da Cunha iniciou ainda durante o final de semana passado as investigações que podem levar ao autor do duplo assassinato e tentativa de homicídio contra três pessoas de uma mesma família no loteamento Pérola. O duplo himicídio ocorreu por volta das 19h30min do dia 2. Em todo o ano passado não foram registradas mortes com arma de fogo no município. Este ano, em pouco mais de seis meses, ocorreram três casos.
Conforme informações da polícia, um homem estacionou uma motocicleta em frente à casa da família Zavistanovicz, na rua dos Araçás, e bateu à porta. Jacir Zavistanovicz, o Branco, de 27 anos, abriu uma janela e foi atingido por disparos de arma de fogo. Na sequência, o assassino, que permaneceu de capacete, seguiu atirando, baleando Anilda Zavistanovicz, 64 anos, mãe de Jacir, e a irmã dele, Jucerlei, de 35 anos. Em seguida, o homem embarcou na moto e fugiu. O trio foi socorrido, mas mãe e filho morreram a caminho do hospital.
Segundo a titular da Delegacia de Polícia (DP) de Flores da Cunha que comanda as investigações, delegada Aline Martinelli, a polícia trabalha com a hipótese de que o crime esteja relacionado com o tráfico de drogas, inclusive com envolvimento de vários integrantes da família. Ainda de acordo com Aline, há denúncias de moradores das proximidades de onde ocorreu a execução, que no local ocorreria tráfico de drogas.
Além disso, há registro de disparos de armas de fogo envolvendo uma das vítimas. A delegada acrescenta que a Polícia Civil trabalha no combate à receptação de objetos furtados, que acaba alimentando o comércio de entorpecentes, entre outros crimes. No início do ano, um homem de 35 anos foi preso no Pérola por suposto envolvimento com tráfico e receptação.
Na casa do suspeito foi apreendido cerca de meio quilo de maconha, 20 pedras de crack, 14 celulares e diversos aparelhos eletrônicos sem procedência. Em outra ação da Polícia Civil, no início de maio, um homem de 33 anos, também residente no Pérola, foi preso pela Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Caxias do Sul, acusado de diversos assaltos praticados contra profissionais liberais.
Para o comandante da Brigada Militar (BM) de Flores, capitão Juliano Amaral, não há dúvidas de que a dupla execução do dia 2 de julho tenha relação com o tráfico de drogas. De acordo com Amaral, a BM tem intensificado o policiamento na região, realizando mais abordagens na tentativa de identificar supostos usuários e traficantes.
Apesar dos três assassinatos ocorridos no primeiro semestre do ano, contra nenhum em 2010, a delegada não acredita numa explosão da violência em Flores da Cunha. “Foram fatos isolados, que podem ter relação com o tráfico de drogas”, aponta. A poucas quadras de onde ocorreu o duplo homicídio, Anibal Schreiner Neto, 26 anos, foi assassinado, e Jessel dos Santos, 24, baleado, também por um motoqueiro, no dia 19 de junho. Em ambos os locais a polícia recolheu cápsulas de pistola calibre 380, e a partir de agora irá confrontá-las, por meio de perícia, para saber se os disparos saíram da mesma arma.
Os crimes
- Por volta das 23h do dia 19 de junho, um homem tripulando uma motocicleta preta efetuou diversos disparos contra quatro jovens que estavam conversando num abrigo de ônibus, em frente ao número 127 da Rua das Palmeiras, no loteamento Pérola. Um dos disparos atingiu o olho direito de Aníbal Schreiner Neto, 26 anos, que acabou falecendo na manhã seguinte num hospital de Caxias do Sul. Um dos projéteis feriu no tórax do jovem Jessel dos Santos, 26. Depois de passar 10 dias hospitalizado, Santos teve alta no dia 1º de julho. Conforme descrição feita por testemunhas, o criminoso seria um homem branco, forte, com cerca de 30 anos, careca e de 1,80m de altura.
- Os outros dois homicídios ocorreram por volta das 19h30min do dia 2. Da mesma forma em que ocorreu o primeiro homicídio do ano em Flores da Cunha, um homem tripulando uma moto preta parou em frente à casa dos Zavistanovicz e abriu o portão. Em seguida, invadiu a residência e efetuou cerca de 10 disparos, matando Jacir e Anilda, e ferindo a irmã do rapaz, Jucirlei. A família estava reunida ao redor do fogão quando o bandido chegou. Depois de atirar contra o trio, o criminoso fugiu. Mesmo sem extrair a bala, Jucerlei foi liberada domingo, dia 3, para acompanhar o velório e o sepultamento da mãe e do irmão.
Conforme informações da polícia, um homem estacionou uma motocicleta em frente à casa da família Zavistanovicz, na rua dos Araçás, e bateu à porta. Jacir Zavistanovicz, o Branco, de 27 anos, abriu uma janela e foi atingido por disparos de arma de fogo. Na sequência, o assassino, que permaneceu de capacete, seguiu atirando, baleando Anilda Zavistanovicz, 64 anos, mãe de Jacir, e a irmã dele, Jucerlei, de 35 anos. Em seguida, o homem embarcou na moto e fugiu. O trio foi socorrido, mas mãe e filho morreram a caminho do hospital.
Segundo a titular da Delegacia de Polícia (DP) de Flores da Cunha que comanda as investigações, delegada Aline Martinelli, a polícia trabalha com a hipótese de que o crime esteja relacionado com o tráfico de drogas, inclusive com envolvimento de vários integrantes da família. Ainda de acordo com Aline, há denúncias de moradores das proximidades de onde ocorreu a execução, que no local ocorreria tráfico de drogas.
Além disso, há registro de disparos de armas de fogo envolvendo uma das vítimas. A delegada acrescenta que a Polícia Civil trabalha no combate à receptação de objetos furtados, que acaba alimentando o comércio de entorpecentes, entre outros crimes. No início do ano, um homem de 35 anos foi preso no Pérola por suposto envolvimento com tráfico e receptação.
Na casa do suspeito foi apreendido cerca de meio quilo de maconha, 20 pedras de crack, 14 celulares e diversos aparelhos eletrônicos sem procedência. Em outra ação da Polícia Civil, no início de maio, um homem de 33 anos, também residente no Pérola, foi preso pela Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Caxias do Sul, acusado de diversos assaltos praticados contra profissionais liberais.
Para o comandante da Brigada Militar (BM) de Flores, capitão Juliano Amaral, não há dúvidas de que a dupla execução do dia 2 de julho tenha relação com o tráfico de drogas. De acordo com Amaral, a BM tem intensificado o policiamento na região, realizando mais abordagens na tentativa de identificar supostos usuários e traficantes.
Apesar dos três assassinatos ocorridos no primeiro semestre do ano, contra nenhum em 2010, a delegada não acredita numa explosão da violência em Flores da Cunha. “Foram fatos isolados, que podem ter relação com o tráfico de drogas”, aponta. A poucas quadras de onde ocorreu o duplo homicídio, Anibal Schreiner Neto, 26 anos, foi assassinado, e Jessel dos Santos, 24, baleado, também por um motoqueiro, no dia 19 de junho. Em ambos os locais a polícia recolheu cápsulas de pistola calibre 380, e a partir de agora irá confrontá-las, por meio de perícia, para saber se os disparos saíram da mesma arma.
Os crimes
- Por volta das 23h do dia 19 de junho, um homem tripulando uma motocicleta preta efetuou diversos disparos contra quatro jovens que estavam conversando num abrigo de ônibus, em frente ao número 127 da Rua das Palmeiras, no loteamento Pérola. Um dos disparos atingiu o olho direito de Aníbal Schreiner Neto, 26 anos, que acabou falecendo na manhã seguinte num hospital de Caxias do Sul. Um dos projéteis feriu no tórax do jovem Jessel dos Santos, 26. Depois de passar 10 dias hospitalizado, Santos teve alta no dia 1º de julho. Conforme descrição feita por testemunhas, o criminoso seria um homem branco, forte, com cerca de 30 anos, careca e de 1,80m de altura.
- Os outros dois homicídios ocorreram por volta das 19h30min do dia 2. Da mesma forma em que ocorreu o primeiro homicídio do ano em Flores da Cunha, um homem tripulando uma moto preta parou em frente à casa dos Zavistanovicz e abriu o portão. Em seguida, invadiu a residência e efetuou cerca de 10 disparos, matando Jacir e Anilda, e ferindo a irmã do rapaz, Jucirlei. A família estava reunida ao redor do fogão quando o bandido chegou. Depois de atirar contra o trio, o criminoso fugiu. Mesmo sem extrair a bala, Jucerlei foi liberada domingo, dia 3, para acompanhar o velório e o sepultamento da mãe e do irmão.
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