Polícia Civil adere à greve do funcionalismo estadual
Motivação principal foi o anúncio do parcelamento dos salários dos servidores em quatro vezes
O funcionalismo público estadual está em greve até a próxima sexta-feira, dia 4 de setembro, após o anúncio do parcelamento dos salários em quatro vezes feito ontem pelo governo. Em Flores da Cunha e Nova Pádua a Brigada Militar atua normalmente. Na Polícia Civil a recomendação do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores (Ugeirm) é que somente serviços de emergência sejam atendidos (flagrantes, homicídios, crimes contra crianças e adolescentes e Lei Maria da Penha). A orientação para registros de ocorrências de menor gravidade é utilizar o site da Polícia Civil (www.pc.rs.gov.br).
Em Nova Pádua a Escola Estadual Luiz Gelain funciona normalmente. Em Flores da Cunha a Escola Estadual Antônio Soldatelli prevê turnos reduzidos em alguns dias da semana. Na Escola Pedro Ceconello uma professora aderiu à paralisação e a Escola São Rafael está fechada nesta terça-feira, com retorno previsto para a quinta, dia 3.
Segundo o Centro dos Professores do Estado - Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Cpers), mais de 90% dos professores aderiram à paralisação. A orientação da Secretaria Estadual de Educação é para que os pais liguem para as escolas para saber se os filhos terão ou não aula.
O governador José Ivo Sartori comunicou oficialmente ontem, dia 31, o parcelamento dos salários de agosto de todo o funcionalismo do Executivo estadual. Sartori também anunciou que o governo encaminhará nos próximos dias à Assembleia Legislativa o projeto que aumenta o limite dos saques dos depósitos judiciais de 85% para 95%. "Também esta é uma medida que, para nós, é considerada paliativa, porque é terminativa. Ela se conclui logo ali adiante. Mas é compreensível dentro da emergencialidade em que todos nós nos encontramos em relação às finanças do Rio Grande do Sul", disse o governador. "A situação é difícil, sim. Mas estamos diante de uma grande oportunidade de começar a virar esse jogo. Chegou a hora da verdade para o Rio Grande do Sul no campo financeiro. Por isto é que tenho dito aos secretários que a situação financeira do Estado é emergencial, e nós poderíamos chamá-la quase de calamidade", continuou Sartori.
Ontem o primeiro depósito foi de R$ 600 para todos os 347 mil funcionários. A segunda parcela de R$ 800 será depositada até o dia 11 de setembro, contemplando 32% dos servidores que recebem até R$ 1.400,00 líquidos. Para o dia 15 está programado o crédito de R$ 1.400, elevando para 67% o percentual do funcionalismo do Executivo com os salários integralizados. A parcela complementar para quem ganha acima de R$ 2.800 será creditada até o dia 22. O valor líquido da folha dos servidores ativos, inativos, pensões previdenciárias e pensões alimentícias é de R$ 950 milhões. Servidores de autarquias respeitam o mesmo calendário.
Em Nova Pádua a Escola Estadual Luiz Gelain funciona normalmente. Em Flores da Cunha a Escola Estadual Antônio Soldatelli prevê turnos reduzidos em alguns dias da semana. Na Escola Pedro Ceconello uma professora aderiu à paralisação e a Escola São Rafael está fechada nesta terça-feira, com retorno previsto para a quinta, dia 3.
Segundo o Centro dos Professores do Estado - Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Cpers), mais de 90% dos professores aderiram à paralisação. A orientação da Secretaria Estadual de Educação é para que os pais liguem para as escolas para saber se os filhos terão ou não aula.
O governador José Ivo Sartori comunicou oficialmente ontem, dia 31, o parcelamento dos salários de agosto de todo o funcionalismo do Executivo estadual. Sartori também anunciou que o governo encaminhará nos próximos dias à Assembleia Legislativa o projeto que aumenta o limite dos saques dos depósitos judiciais de 85% para 95%. "Também esta é uma medida que, para nós, é considerada paliativa, porque é terminativa. Ela se conclui logo ali adiante. Mas é compreensível dentro da emergencialidade em que todos nós nos encontramos em relação às finanças do Rio Grande do Sul", disse o governador. "A situação é difícil, sim. Mas estamos diante de uma grande oportunidade de começar a virar esse jogo. Chegou a hora da verdade para o Rio Grande do Sul no campo financeiro. Por isto é que tenho dito aos secretários que a situação financeira do Estado é emergencial, e nós poderíamos chamá-la quase de calamidade", continuou Sartori.
Ontem o primeiro depósito foi de R$ 600 para todos os 347 mil funcionários. A segunda parcela de R$ 800 será depositada até o dia 11 de setembro, contemplando 32% dos servidores que recebem até R$ 1.400,00 líquidos. Para o dia 15 está programado o crédito de R$ 1.400, elevando para 67% o percentual do funcionalismo do Executivo com os salários integralizados. A parcela complementar para quem ganha acima de R$ 2.800 será creditada até o dia 22. O valor líquido da folha dos servidores ativos, inativos, pensões previdenciárias e pensões alimentícias é de R$ 950 milhões. Servidores de autarquias respeitam o mesmo calendário.
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