Planejamento estratégico é aberto à comunidade
Projeto estabelece ações, de curto a longo prazo, visando a melhoria da qualidade de serviços prestados e o reconhecimento da instituição florense em nível regional
Para marcar os 55 anos de fundação do Hospital Beneficente Nossa Senhora de Fátima de Flores da Cunha, completados no dia 8 de julho, a direção apresenta à comunidade o Planejamento Estratégico (PE) da instituição. Iniciado em junho 2010, o projeto está sendo aplicado desde o início de 2011. Conforme a diretora administrativa do hospital, Andréia Francescatto Vignatti, o PE nasceu a partir de uma necessidade de reorganização da instituição. “Em abril de 2010, quando a Cristiane Zin e eu assumimos a diretoria financeira e administrativa, respectivamente, deixamos claro que precisávamos de um plano estratégico para nortear as ações de gestão. O hospital nunca havia realizado nada nesse sentido e era necessário sabermos o que já foi feito e o que ainda seria necessário fazer. E, claro, os meios para a concretização dessas metas”, explica.
Com o apoio da presidência, as diretoras montaram uma comissão para idealizar o PE e buscaram o auxílio da empresa Ross Assessoria e Consultoria, que presta atendimento a hospitais da região. Com base na missão de oferecer à comunidade os melhores serviços médico-hospitalares, prestando assistência à saúde com qualidade, confiabilidade e humanismo, por meio de uma estrutura adequada e com profissionais capacitados, foi desenvolvido um planejamento estratégico.
As ações começaram a ser praticadas no final de 2010, buscando uma aproximação com os médicos do município e a reestruturação do Pronto-Atendimento (PA) do hospital. A partir de fevereiro de 2011 foram realizadas as primeiras ações concretas. “Foi organizada uma escala mesclada entre os médicos daqui e de outras cidades, satisfazendo os anseios da comunidade florense”, informa a diretora financeira, Cristiane Zin. Também foi implantado um serviço de acolhimento junto ao PA, onde uma técnica de enfermagem faz a triagem dos pacientes, agilizando e qualificando os atendimentos. “Essas medidas nos renderam resultados positivos. Já registramos um aumento considerável de pacientes”.
Cristiane destaca que a realização deste processo contou com o apoio do diretor técnico do hospital, Adelir Bolzzoni; do diretor clínico, Ezequiel Toscan; e do médico Ivo Oliboni, que assumiu a coordenação do pronto-atendimento. Para atingir a meta de até 2015, de se tornar uma instituição reconhecida no Estado, como um hospital moderno e humanitário, a direção estabeleceu nove principais objetivos em seu PE.
O que propõe o PE
O primeiro dos objetivos visa o crescimento do faturamento em 10% ao ano. Para atingir essa meta, a instituição está realizando um controle de receitas e despesas, reduzindo os gastos para até 90% do faturamento total. Essa medida também implica na parceria com planos de saúde, prefeituras, Sistema Único de Saúde (SUS), comunidade e médicos – já colocada em prática. Ainda dentro do primeiro objetivo, está a implantação de uma auditoria mensal em medicamentos e materiais para ter maior controle sobre o que deverá ser cobrado do poder público, pois quase 50% dos atendimentos da instituição são realizados via SUS.
O segundo objetivo estabelecido no planejamento estratégico visa a busca pela distinção de Acreditação Hospitalar Nível 1, além do reconhecimento da instituição perante os planos de saúde e pelo SUS. “Dentro de cinco anos queremos ser reconhecidos pelos planos de saúde como um parceiro de destaque, estando sempre entre os seis primeiros colocados no Estado nas distinções promovidas”, projeta a diretora administrativa, Andréia Francescatto Vignatti. A satisfação dos clientes, dos pacientes e da comunidade também faz parte do planejamento, representando o terceiro objetivo listado.
O quarto ponto elencado prevê a promoção de serviços atualizados e adequados às necessidades da comunidade. Conforme Andréia, esta é uma ação que está sendo planejada a longo prazo, pois prevê a reforma da ala de internação do hospital, tornando o ambiente moderno e confortável, a exemplo do que foi feito com o Pronto-Atendimento e com o Centro de Diagnóstico de Imagens (DCI). Dentro da proposta também está prevista a reforma dos setores de lavanderia, copa e cozinha e a criação de dois quartos vips, destinados ao atendimento de demandas especiais, como no caso de pacientes particulares que procuram a instituição para a realização de cirurgias plásticas. “Estamos buscando recursos para estas obras por meio de emendas parlamentares, projetos específicos e parcerias com a comunidade, com as ONG’s e com a iniciativa privada. Temos diversos projetos em Brasília. Vamos torcer para que sejam aprovados”, destaca Andréia. Conforme ela, também está sendo avaliada a ideia de, em 2012, montar um serviço de home care, com atendimento domiciliar e serviços especiais para a população, além de criar o atendimento de medicina preventiva. Estas ações visam elevar a receita do hospital.
Implantar um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), estabelecer e manter um programa de gestão de resíduos e definir um cronograma de manutenção preventiva de equipamentos de medição, faz parte do sexto objetivo do planejamento estratégico do Hospital Fátima. Dentro deste quesito também se enquadra a promoção de um plano formal de marketing anual, que visa permitir maior comunicação com a comunidade, médicos, planos e entidades públicas privadas, além de buscar o fortalecimento do nome da instituição na região e a melhor divulgação de seus serviços.
Os três últimos itens do planejamento incluem a otimização da estrutura, tanto física quanto de equipamentos, a definição de uma política de profissionalização da equipe de profissionais e priorizar a valorização dos mesmos, por meio da aplicação de uma política de cargos e salários e incentivos. “O objetivo era, no ano de 2011, colocar em prática alguns planos mais emergenciais, como as melhorias no PA. Em 2012 queremos diversificar os negócios, o que contempla diversas metas do nosso plano de ações”, explica Andréia.
Atual situação do hospital
Atualmente o Hospital Fátima se enquadra no Nível de Atenção de Média Complexidade, estabelecido pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e seu atendimento é concentrado em quatro áreas clínicas básicas: médica, cirúrgica, pediátrica e obstétrica, embora preste atendimentos em áreas distintas. Tem 50 leitos, 85 funcionários, 12 médicos no setor de pronto-atendimento, 30 médicos no corpo clínico e três no CDI. Apesar de manter um compromisso maior com a comunidade florense, como exalta o slogan, a instituição tornou-se referência regional e presta atendimento aos municípios de Ipê, Antônio Prado, Nova Roma do Sul, Nova Pádua e São Marcos nas áreas de exames e diagnósticos, cirurgias e pronto-atendimento.
Com o apoio da presidência, as diretoras montaram uma comissão para idealizar o PE e buscaram o auxílio da empresa Ross Assessoria e Consultoria, que presta atendimento a hospitais da região. Com base na missão de oferecer à comunidade os melhores serviços médico-hospitalares, prestando assistência à saúde com qualidade, confiabilidade e humanismo, por meio de uma estrutura adequada e com profissionais capacitados, foi desenvolvido um planejamento estratégico.
As ações começaram a ser praticadas no final de 2010, buscando uma aproximação com os médicos do município e a reestruturação do Pronto-Atendimento (PA) do hospital. A partir de fevereiro de 2011 foram realizadas as primeiras ações concretas. “Foi organizada uma escala mesclada entre os médicos daqui e de outras cidades, satisfazendo os anseios da comunidade florense”, informa a diretora financeira, Cristiane Zin. Também foi implantado um serviço de acolhimento junto ao PA, onde uma técnica de enfermagem faz a triagem dos pacientes, agilizando e qualificando os atendimentos. “Essas medidas nos renderam resultados positivos. Já registramos um aumento considerável de pacientes”.
Cristiane destaca que a realização deste processo contou com o apoio do diretor técnico do hospital, Adelir Bolzzoni; do diretor clínico, Ezequiel Toscan; e do médico Ivo Oliboni, que assumiu a coordenação do pronto-atendimento. Para atingir a meta de até 2015, de se tornar uma instituição reconhecida no Estado, como um hospital moderno e humanitário, a direção estabeleceu nove principais objetivos em seu PE.
O que propõe o PE
O primeiro dos objetivos visa o crescimento do faturamento em 10% ao ano. Para atingir essa meta, a instituição está realizando um controle de receitas e despesas, reduzindo os gastos para até 90% do faturamento total. Essa medida também implica na parceria com planos de saúde, prefeituras, Sistema Único de Saúde (SUS), comunidade e médicos – já colocada em prática. Ainda dentro do primeiro objetivo, está a implantação de uma auditoria mensal em medicamentos e materiais para ter maior controle sobre o que deverá ser cobrado do poder público, pois quase 50% dos atendimentos da instituição são realizados via SUS.
O segundo objetivo estabelecido no planejamento estratégico visa a busca pela distinção de Acreditação Hospitalar Nível 1, além do reconhecimento da instituição perante os planos de saúde e pelo SUS. “Dentro de cinco anos queremos ser reconhecidos pelos planos de saúde como um parceiro de destaque, estando sempre entre os seis primeiros colocados no Estado nas distinções promovidas”, projeta a diretora administrativa, Andréia Francescatto Vignatti. A satisfação dos clientes, dos pacientes e da comunidade também faz parte do planejamento, representando o terceiro objetivo listado.
O quarto ponto elencado prevê a promoção de serviços atualizados e adequados às necessidades da comunidade. Conforme Andréia, esta é uma ação que está sendo planejada a longo prazo, pois prevê a reforma da ala de internação do hospital, tornando o ambiente moderno e confortável, a exemplo do que foi feito com o Pronto-Atendimento e com o Centro de Diagnóstico de Imagens (DCI). Dentro da proposta também está prevista a reforma dos setores de lavanderia, copa e cozinha e a criação de dois quartos vips, destinados ao atendimento de demandas especiais, como no caso de pacientes particulares que procuram a instituição para a realização de cirurgias plásticas. “Estamos buscando recursos para estas obras por meio de emendas parlamentares, projetos específicos e parcerias com a comunidade, com as ONG’s e com a iniciativa privada. Temos diversos projetos em Brasília. Vamos torcer para que sejam aprovados”, destaca Andréia. Conforme ela, também está sendo avaliada a ideia de, em 2012, montar um serviço de home care, com atendimento domiciliar e serviços especiais para a população, além de criar o atendimento de medicina preventiva. Estas ações visam elevar a receita do hospital.
Implantar um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), estabelecer e manter um programa de gestão de resíduos e definir um cronograma de manutenção preventiva de equipamentos de medição, faz parte do sexto objetivo do planejamento estratégico do Hospital Fátima. Dentro deste quesito também se enquadra a promoção de um plano formal de marketing anual, que visa permitir maior comunicação com a comunidade, médicos, planos e entidades públicas privadas, além de buscar o fortalecimento do nome da instituição na região e a melhor divulgação de seus serviços.
Os três últimos itens do planejamento incluem a otimização da estrutura, tanto física quanto de equipamentos, a definição de uma política de profissionalização da equipe de profissionais e priorizar a valorização dos mesmos, por meio da aplicação de uma política de cargos e salários e incentivos. “O objetivo era, no ano de 2011, colocar em prática alguns planos mais emergenciais, como as melhorias no PA. Em 2012 queremos diversificar os negócios, o que contempla diversas metas do nosso plano de ações”, explica Andréia.
Atual situação do hospital
Atualmente o Hospital Fátima se enquadra no Nível de Atenção de Média Complexidade, estabelecido pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e seu atendimento é concentrado em quatro áreas clínicas básicas: médica, cirúrgica, pediátrica e obstétrica, embora preste atendimentos em áreas distintas. Tem 50 leitos, 85 funcionários, 12 médicos no setor de pronto-atendimento, 30 médicos no corpo clínico e três no CDI. Apesar de manter um compromisso maior com a comunidade florense, como exalta o slogan, a instituição tornou-se referência regional e presta atendimento aos municípios de Ipê, Antônio Prado, Nova Roma do Sul, Nova Pádua e São Marcos nas áreas de exames e diagnósticos, cirurgias e pronto-atendimento.
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