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Pesquisa mostra percepção dos gaúchos quanto ao atendimento médico durante a pandemia

Para 40% dos gaúchos, a demora no atendimento e a falta de estrutura física nas unidades de saúde foram os principais problemas

Esse é um dos resultados da pesquisa realizada pelo Cremers em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado, divulgada na última segunda-feira, dia 2. O levantamento mostra, ainda, que 83,2% dos gaúchos utilizam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Para 21,6% dos pesquisados, houve agravamento na demora para marcação de consultas. Já para 19%, a superlotação dos hospitais e a falta de leitos foi o principal problema. Realizado pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), que ouviu mil pessoas de 41 cidades gaúchas, a pesquisa deverá embasar a elaboração de estratégias para reduzir os impactos da pandemia no RS.

A pesquisa integra o projeto “O RS Pós-Pandemia”, iniciativa da Assembleia Legislativa que promove debates entre especialistas para discutir pautas relevantes para o estado, como saúde, educação e economia. O levantamento também revelou que 46,3% dos entrevistados acreditam que, independentemente da pandemia, a falta de médicos é um dos principais problemas da saúde.

Os entrevistados também demonstraram preocupação com a superlotação dos hospitais, apontada como maior problema por 19% das pessoas, e com o volume de procedimentos eletivos reprimidos, citado por 8,8%. Sobre as ações esperadas dos gestores públicos para qualificar a saúde, as opções mais citadas pelos entrevistados foram melhorar o atendimento por meio da contratação de mais médicos (19,5%) e realizar mutirões para atender a demanda reprimida (15,1%).

 - Divulgação
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