Páscoa deve ampliar em 5% as vendas no varejo
Apesar da falta de dados de Flores da Cunha, supermercadistas esperam registrar crescimento de 4% em relação a 2013
O varejo deve crescer 5% na Páscoa deste ano. A previsão é da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS). Supermercadistas e hipermercadistas devem registrar um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. As expectativas se aproximam do cenário nacional, em que a conjuntura do comércio varejista é de crescimento moderado, ou seja, há crescimento, porém, menor do que aqueles que vinham sendo registrados. Em Flores da Cunha não há dados sobre estimativa de ampliação ou não no comércio nesta época.
A Fecomércio-RS destaca em sua avaliação econômica que dois fatores negativos principais têm contribuído – e continuarão a contribuir ao longo de 2014 – para conter a expansão real do varejo. O primeiro é o atual ciclo de elevação da taxa básica de juros, que já fez a Selic aumentar 3,5 pontos percentuais, o que torna o crédito mais caro, aumenta o comprometimento da renda com juros por parte das famílias endividadas e aumenta a atratividade do ato de poupar, contendo a demanda de forma geral. Por fim, o patamar elevado de inflação, que corrói as vendas e a renda em termos reais, também é um fator negativo presente na conjuntura atual.
O que pode prejudicar também a ampliação das vendas, especialmente de chocolates, foi o acréscimo médio de 6,8% no preço dos ovos de Páscoa, o que aconteceu devido ao aumento dos preços dos insumos básicos como cacau (que subiu mais de 50%), leite (+16%) e açúcar (+10%). No comparativo com o mesmo período do ano passado, o preço dos chocolates superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março deste ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que alcançou 6,09%.
Sobre as vendas de supermercados que têm demandas mais fortemente impactadas pelo período da Páscoa, o crescimento moderado de 4% se explica pelo comportamento do setor, que tem sido mais prejudicado pela inflação dos alimentos. Além disso, o segmento apresenta uma base de comparação muito elevada referente ao ano de 2012, o que faz com que o cálculo das vendas acumuladas nos últimos 12 meses de dados disponíveis (fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), na comparação com os 12 meses anteriores (fevereiro de 2012 a janeiro de 2013), apresentem um resultado de crescimento real de apenas 0,4% no Rio Grande do Sul.
Em análise nacional, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo espera um crescimento de apenas 3,7% nas vendas de Páscoa. Se confirmado, esse será o pior resultado dos últimos 10 anos. Em 2004 as vendas da Páscoa tiveram queda de 4,5%. Já no ano passado a data registrou crescimento de 4,9% em comparação a 2012.
A Fecomércio-RS destaca em sua avaliação econômica que dois fatores negativos principais têm contribuído – e continuarão a contribuir ao longo de 2014 – para conter a expansão real do varejo. O primeiro é o atual ciclo de elevação da taxa básica de juros, que já fez a Selic aumentar 3,5 pontos percentuais, o que torna o crédito mais caro, aumenta o comprometimento da renda com juros por parte das famílias endividadas e aumenta a atratividade do ato de poupar, contendo a demanda de forma geral. Por fim, o patamar elevado de inflação, que corrói as vendas e a renda em termos reais, também é um fator negativo presente na conjuntura atual.
O que pode prejudicar também a ampliação das vendas, especialmente de chocolates, foi o acréscimo médio de 6,8% no preço dos ovos de Páscoa, o que aconteceu devido ao aumento dos preços dos insumos básicos como cacau (que subiu mais de 50%), leite (+16%) e açúcar (+10%). No comparativo com o mesmo período do ano passado, o preço dos chocolates superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março deste ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que alcançou 6,09%.
Sobre as vendas de supermercados que têm demandas mais fortemente impactadas pelo período da Páscoa, o crescimento moderado de 4% se explica pelo comportamento do setor, que tem sido mais prejudicado pela inflação dos alimentos. Além disso, o segmento apresenta uma base de comparação muito elevada referente ao ano de 2012, o que faz com que o cálculo das vendas acumuladas nos últimos 12 meses de dados disponíveis (fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), na comparação com os 12 meses anteriores (fevereiro de 2012 a janeiro de 2013), apresentem um resultado de crescimento real de apenas 0,4% no Rio Grande do Sul.
Em análise nacional, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo espera um crescimento de apenas 3,7% nas vendas de Páscoa. Se confirmado, esse será o pior resultado dos últimos 10 anos. Em 2004 as vendas da Páscoa tiveram queda de 4,5%. Já no ano passado a data registrou crescimento de 4,9% em comparação a 2012.
0 Comentários