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Páscoa: Conheça os tipos de chocolate

Bom ou ruim: confira as diferenças de cada chocolate

Chocolate ao leite

- Sem quantidade significativa de cacau, o chocolate ao leite não traz benefícios à saúde. E os exageros são perigosos. O açúcar está relacionado com a obesidade e com a diabetes mellitus. Estudos mais recentes vêm apontando o açúcar como grande vilão também para o aumento de colesterol. 

- Se a pessoa tiver diabetes pode desenvolver problemas arteriais, ter um espessamento e acúmulo de placas de gordura dentro da parede das artérias, o que pode causar seu entupimento. Dependendo de qual artéria foi afetada, a pessoa pode ter um infarto, um derrame ou um problema de claudicação – dificuldade ao andar devido à falta de sangue nas pernas.

- A gordura também favorece o aumento do colesterol e um processo de aterosclerose. O grande problema do colesterol aumentado é que ele não apresenta sintoma.

Chocolate amargo

- O chocolate com, no mínimo, 70% de cacau tem efeitos anti-inflamatórios, propriedades antioxidantes, atividades antiplaquetárias, com melhora da função vascular e, além disso, está ligado, segundo estudos, a uma melhora na disposição, funcionamento cerebral e redução da vontade de comer doces. 

- Ele atua contra os danos no DNA celular, tem ação vasodilatadora e previne a formação de placa de gordura. Por conta dos flavonoides presentes no cacau e sua ação antioxidante com benefícios comprovados para a circulação, há a redução dos riscos de doenças vasculares, redução do mau colesterol (LDL) e aumento discreto do bom (HDL), além da diminuição do risco de doenças vasculares e melhora no envelhecimento da pele. 

- A porção diária recomendada é de 30g ao dia, portanto um ovo de páscoa pode ser ingerido, em média, em uma semana para aproveitar ao máximo os benefícios.

Chocolate meio amargo

- Com concentração significativa de cacau (acima de 40%), esse chocolate tem mais açúcar que a versão amarga, mas também traz benefícios antioxidantes. “É uma opção interessante e mais saborosa para quem não gosta do chocolate amargo. As versões com avelã, nozes ou castanhas fornecem vitaminas e minerais importantes, que têm ação antioxidante e melhoram a circulação sanguínea.” Também é necessário ficar de olho na porção diária, também de 30g.

Chocolate branco

- Produzido com manteiga de cacau, a gordura obtida das sementes durante a fabricação do chocolate, esse chocolate é mais calórico e rico em gorduras. Mas cuidado, alguns chocolates brancos sequer têm algum resquício de cacau na composição. “Esses são produzidos apenas com óleos vegetais hidrogenados, cujo consumo resulta no aumento dos níveis do mau colesterol (LDL) e na redução do bom colesterol (HDL). Por isso, mesmo se você optar por esse tipo de ovo de páscoa, vale a pena dar uma olhada no rótulo”, afirma. Como é rico em açúcar e gordura, o chocolate branco também favorece a inflamação, o que pode retardar a circulação e colaborar para o aparecimento de doenças circulatórias.

Chocolate diet

- Os chocolates Diet também apresentam um risco, pois apresentam maior quantidade de gordura.

Chocolate com oleaginosas

- Apesar de adicionar mais calorias ao chocolate, as castanhas, nozes, avelã e o amendoim, entre outros, são ricos em ômega 3, que favorecem o sistema circulatório e melhoram a qualidade da circulação, porque esse ômega diminui o colesterol ruim e aumenta o colesterol bom. No caso dos ovos com oleaginosas, elas ‘enriquecem’ o benefício nutricional do ovo de páscoa.

Dicas da angiologista Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 - Divulgação
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