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“A roupa mais sustentável é a que já existe”. Essa frase norteou o início do Projeto Circulante, uma iniciativa das jornalistas Alessandra Muraro e Isadora Andrade, e só vem se afirmando enquanto elas preparam o evento que vai rolar neste sábado, dia 21, das 12h30min às 18h, no atelier Tere Finger (Rua Raimundo Montanari, 1.854, no Centro). As portas estarão abertas para o público conferir o brechó composto por peças selecionadas pelas convidadas Carolina Fante, Daphne Benedetti, Gabriela Lodi De Prá, Giovana Gaio, Janine Curra, Lenita Novello e Victoria Schuh, além das organizadoras Alessandra e Isadora. “Tudo começou quando reorganizei minhas roupas e comentei com a Isa, a quantidade de coisas que todas nós guardamos e ficamos tempo sem usar. Aí logo surgiu a ideia de um projeto onde as roupas pudessem fazer sentido para outras pessoas”, conta Alessandra sobre a origem do nome ‘circulante’.

A vontade em propor um projeto veio também acompanhada com a de organizar eventos desse tipo em Flores. “Os brechós são extremamente difundidos fora do país, e aqui ainda estamos ampliando o conceito, a fim de promover mais a questão do consumo consciente”, destaca Isadora.

A curadoria das peças está sendo feita pelas jornalistas, que garantem uma exposição de cerca de 600 peças, que serão comercializadas, em sua maioria, entre os valores de R$ 10 a R$ 100. “A ideia é dar sequência ao projeto, em diferentes espaços e convidando outras pessoas para desapegar de algumas peças”, adiantam.

Atrações além

Paralelo ao brechó, terá também um bate-papo sobre consumo consciente, conduzido pela consultora e especialista em moda e design estratégico, Simone Rech, pela representante local do Fashion Revolution e criadora da Cau.le, plataforma de criação e divulgação de conteúdo sobre sustentabilidade, Tuany Areze, e pela designer de moda e consultora de imagem, Gabriela Lodi De Prá. No espaço também ocorrerá um live paiting com a artista anfitriã do espaço, e comercialização de peças do Studio 1200º, de cerâmicas, e a Feito à Mão, de pães de mel artesanais.

Uma forma prática de economizar recursos e matéria prima da natureza, consumir peças que já pertenceram a alguém, também ganha proporções no quesito ‘fazer sentido’ em outro armário. O evento é aberto ao público e só serão aceitos pagamentos em dinheiro.