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Pandemia aumenta vulnerabilidade dos imigrantes e refugiados no RS

Centro de Atendimento ao Migrante estimula o debate e chama a atenção para as responsabilidades governamentais e da sociedade civil

Se a vulnerabilidade de muitos imigrantes no Rio Grande do Sul já era alta por conta da crise econômica, com a pandemia, a situação para milhares de pessoas que buscam uma vida digna na região chega ao extremo da fome, frio e da dificuldade para obterem direitos mínimos como documentos de identificação para poderem trabalhar.

Essas e outras questões foram debatidas na audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, realizada na quarta-feira, dia 19. O encontro foi organizado para debater questões relevantes à vida com dignidade de imigrantes e refugiados, residentes no Rio Grande do Sul, atingidos duramente pela pandemia, agravada com a crise econômica e o acesso precário à documentação.

A audiência foi articulada pelo Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), que é mantido pela Associação Educadora São Carlos (AESC), e pelo Fórum Permanente de Mobilidade Humana do Rio Grande do Sul (FPMH-RS), por meio do gabinete do deputado estadual Pepe Vargas.

Sobre a questão de documentação, na região de Porto Alegre são calculadas mais de quatro mil pessoas aguardando para a emissão ou renovação de seus documentos.  Na região da Serra Gaúcha, a estimativa é de mais de mil pessoas esperando para serem atendidas por apenas dois funcionários alocados na regional que engloba 123 municípios.

O encontro pode ser acessado no canal da “Casa Parlamentar” no YouTube. A gravação está disponível no link: http://www.youtube.com/tvalrs.

 - Divulgação
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