Otávio Rocha tem safra de uva
Agricultores prejudicados pelo granizo no distrito iniciam a pequena colheita
Estamos no outono e o clima já deu sinais dos primeiros frios do ano. Enquanto a maioria dos produtores de uva já começa e se preparar para o início da poda, mais de 10 famílias do distrito de Otávio Rocha iniciam a sua colheita de uva. Essas famílias tiveram seus vinhedos arrasados pela histórica chuva de granizo em dezembro de 2011 e agora colhem o pouco que a parreira conseguiu produzir. Somando todas as famílias, devem ser colhidos aproximadamente 100 mil quilos de uva.
O agricultor Zeferino Menegat possui sete hectares de parreiras de diversas variedades. Com a chuva de granizo, teve uma perda de 120%, levando em consideração as próximas safras. Há poucos dias, a família do agricultor colheu alguns cachos maiores e vendeu in natura na Ceasa e mercados. Nesta semana segue colhendo a variedade Bordô e irá entregar a fruta em uma cantina que faz parte da Cooperativa da qual o agricultor é associado, em Farroupilha.
Menegat conta que após a chuva de pedra, segundo a orientação de agrônomos, as parreiras não foram podadas, mas receberam tratamento para recuperação. O resultado veio, o agricultor deve colher de 10 a 12 mil quilos, pouco comparando aos 200 mil quilos esperados antes da chuva, mas já dá um ânimo para a família. “Deixar assim, com a uva, dá pena. Fizemos conforme as recomendações, inclusive com duas sessões de tratamento após a safra. Conseguimos também amenizar os prejuízos dos próximos anos, já que as parreiras estão se recuperando bem”, conta Menegat.
Na propriedade, apenas a variedade Bordô e a Isabel precoce brotaram com os cachos de uvas, outras variedades brotaram, mas sem frutas. “Sabemos que isso é muito pouco, mas pra quem perdeu tudo já é algo. As plantas que não deram uva, pelo menos brotaram e estão vivas. No ano que vem, teremos menos prejuízos”, acrescenta. Mesmo com a melhora nas plantas, a próxima safra ainda deve ter uma quebra de 50%.
Embora apresente cachos pequenos, a uva Bordô conta com grãos sãos. O grau de maturação gira em torno de 11 graus babos. O que for colhido na propriedade de Menegat deve seguir para Farroupilha.
Dificuldades
Além das dificuldades já enfrentadas pelos agricultores que perderam suas produções, a entrega dessas uvas que vieram tardiamente também está sendo um problema. Segundo o agricultor Zeferino Menegat a única vinícola de Flores da Cunha que vai abrir as portas e receber a uva é a Vinícola Angelo Luvison, de Mato Perso.
A uva colhida nesta semana, Menegat precisa levar até Farroupilha, para assim conseguir algum retorno dos investimentos feitos durante o ano passado. “Moramos na terra da uva, do vinho, onde são feitas as festas da uva, mas nesse momento de estender as mãos ao produtor de uvas, não vimos nada”, desabafa Menegat. O agricultor lamenta que quem já foi castigado pela chuva de pedra ainda passe por mais dificuldades. “Conseguimos um pequeno prazo nesta semana e semana que vem conseguiremos mais alguns dias, agradecemos a essa vinícola que abriu as portas para a nossa uva”, sustenta o agricultor.
De acordo com um dos proprietários da Vinícola Angelo Luvison, Tiago Luvison, na próxima semana a cantina estará recebendo a uva desses agricultores e fará a avaliação da fruta. “Vamos abrir a cantina e fazer o possível para ajudar essas famílias. A princípio a uva será destinada para sucos, mas a partir da primeira amostra poderemos ter mais certeza”, avalia Luvison.
O agricultor Zeferino Menegat possui sete hectares de parreiras de diversas variedades. Com a chuva de granizo, teve uma perda de 120%, levando em consideração as próximas safras. Há poucos dias, a família do agricultor colheu alguns cachos maiores e vendeu in natura na Ceasa e mercados. Nesta semana segue colhendo a variedade Bordô e irá entregar a fruta em uma cantina que faz parte da Cooperativa da qual o agricultor é associado, em Farroupilha.
Menegat conta que após a chuva de pedra, segundo a orientação de agrônomos, as parreiras não foram podadas, mas receberam tratamento para recuperação. O resultado veio, o agricultor deve colher de 10 a 12 mil quilos, pouco comparando aos 200 mil quilos esperados antes da chuva, mas já dá um ânimo para a família. “Deixar assim, com a uva, dá pena. Fizemos conforme as recomendações, inclusive com duas sessões de tratamento após a safra. Conseguimos também amenizar os prejuízos dos próximos anos, já que as parreiras estão se recuperando bem”, conta Menegat.
Na propriedade, apenas a variedade Bordô e a Isabel precoce brotaram com os cachos de uvas, outras variedades brotaram, mas sem frutas. “Sabemos que isso é muito pouco, mas pra quem perdeu tudo já é algo. As plantas que não deram uva, pelo menos brotaram e estão vivas. No ano que vem, teremos menos prejuízos”, acrescenta. Mesmo com a melhora nas plantas, a próxima safra ainda deve ter uma quebra de 50%.
Embora apresente cachos pequenos, a uva Bordô conta com grãos sãos. O grau de maturação gira em torno de 11 graus babos. O que for colhido na propriedade de Menegat deve seguir para Farroupilha.
Dificuldades
Além das dificuldades já enfrentadas pelos agricultores que perderam suas produções, a entrega dessas uvas que vieram tardiamente também está sendo um problema. Segundo o agricultor Zeferino Menegat a única vinícola de Flores da Cunha que vai abrir as portas e receber a uva é a Vinícola Angelo Luvison, de Mato Perso.
A uva colhida nesta semana, Menegat precisa levar até Farroupilha, para assim conseguir algum retorno dos investimentos feitos durante o ano passado. “Moramos na terra da uva, do vinho, onde são feitas as festas da uva, mas nesse momento de estender as mãos ao produtor de uvas, não vimos nada”, desabafa Menegat. O agricultor lamenta que quem já foi castigado pela chuva de pedra ainda passe por mais dificuldades. “Conseguimos um pequeno prazo nesta semana e semana que vem conseguiremos mais alguns dias, agradecemos a essa vinícola que abriu as portas para a nossa uva”, sustenta o agricultor.
De acordo com um dos proprietários da Vinícola Angelo Luvison, Tiago Luvison, na próxima semana a cantina estará recebendo a uva desses agricultores e fará a avaliação da fruta. “Vamos abrir a cantina e fazer o possível para ajudar essas famílias. A princípio a uva será destinada para sucos, mas a partir da primeira amostra poderemos ter mais certeza”, avalia Luvison.
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