O País da Cocanha vence festival italiano
Rodado em Flores, curta tem direção de Juliano Carpeggiani
O curta-metragem florense O País da Cocanha (Il Paese Della Cuccagna) venceu o festival audiovisual europeu sobre migração italiana, o Concorso Memorie Migranti VII Edizione. O documentário ganhou na categoria principal denominada Vincitore Assoluto. O diretor da obra, que integra a série Vindima da Imagem, produzida pelo Núcleo de Produção Audiovisual (NPAV) de Flores da Cunha, Juliano Carpeggiani recebeu o prêmio na tarde de sábado, dia 16, em Perugia, capital da Úmbria, na Itália.
Além da premiação, o curta-metragem integrará uma coleção em DVD, que reúne as principais produções que retratam o tema no mundo. Conforme o site italiano New Gol, o júri de especialistas, formado por Pietro Orsatti, Alberto Sorbini e Leopoldo Rossano, definiu o curta como "irônico, colorido, original e tecnicamente interessante por sua mistura de imagens de animação e entrevistas".
Rodado em Flores da Cunha, o documentário é inspirado no mito do País da Cocanha, difundido na Idade Média. Segundo a lenda, havia um mapa com o caminho para este país onde não havia trabalho e o alimento era abundante. Vivia-se entre rios de vinho grego, colinas de queijo e plantações de frango assado e chuvas de ouro, diamante e ravióli. Mas, a realidade era outra. Na época da imigração, camponeses pobres partiram da Itália e chegaram até a Serra Gaúcha, onde se depararam apenas com a mata virgem. A partir desses contornos fabulescos, o curta-metragem remonta, através do testemunho de netos e bisnetos de imigrantes italianos, a construção deste novo mundo alicerçado na fé e no trabalho, mostrando que os descendentes construíram o País da Cocanha que seus antepassados sonhavam encontrar. “É uma visão romântica. Os próprios testemunhos tratam os imigrantes italianos como heróis, como aqueles que conseguiram prosperar diante das adversidades. Em toda a narrativa se percebe o orgulho das pessoas em serem descendentes", destaca Carpeggiani.
O País da Cocanha é um dos 10 curtas que integram a série Vindima da Imagem sobre imigração italiana financiada por meio do projeto URB-AL da União Europeia.
Além da premiação, o curta-metragem integrará uma coleção em DVD, que reúne as principais produções que retratam o tema no mundo. Conforme o site italiano New Gol, o júri de especialistas, formado por Pietro Orsatti, Alberto Sorbini e Leopoldo Rossano, definiu o curta como "irônico, colorido, original e tecnicamente interessante por sua mistura de imagens de animação e entrevistas".
Rodado em Flores da Cunha, o documentário é inspirado no mito do País da Cocanha, difundido na Idade Média. Segundo a lenda, havia um mapa com o caminho para este país onde não havia trabalho e o alimento era abundante. Vivia-se entre rios de vinho grego, colinas de queijo e plantações de frango assado e chuvas de ouro, diamante e ravióli. Mas, a realidade era outra. Na época da imigração, camponeses pobres partiram da Itália e chegaram até a Serra Gaúcha, onde se depararam apenas com a mata virgem. A partir desses contornos fabulescos, o curta-metragem remonta, através do testemunho de netos e bisnetos de imigrantes italianos, a construção deste novo mundo alicerçado na fé e no trabalho, mostrando que os descendentes construíram o País da Cocanha que seus antepassados sonhavam encontrar. “É uma visão romântica. Os próprios testemunhos tratam os imigrantes italianos como heróis, como aqueles que conseguiram prosperar diante das adversidades. Em toda a narrativa se percebe o orgulho das pessoas em serem descendentes", destaca Carpeggiani.
O País da Cocanha é um dos 10 curtas que integram a série Vindima da Imagem sobre imigração italiana financiada por meio do projeto URB-AL da União Europeia.
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