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Novo assalto com reféns, desta vez em Otávio Rocha

Trio rendeu família de agricultor que reside no Travessão Jacinta e roubou um trator

Dois dias após o roubo no bairro Aparecida, de onde ladrões levaram dois veículos, outra família foi feita refém de assaltantes. O caso mais recente registrado pela Brigada Militar (BM) ocorreu na noite de 10 de maio no Travessão Jacinta, no distrito de Otávio Rocha. Conforme a ocorrência policial, a casa dos agricultores foi invadida por volta das 20h15min por três homens encapuzados e armados de revólver. Eles renderam o agricultor de 67 anos e o casal de filhos. As vítimas foram amarradas com pedaços de tecido. Na tentativa de reagir ao ataque o filho foi agredido com um soco no rosto por um dos assaltantes.

Depois de passar algum tempo na casa, os ladrões fugiram levando um trator Yanmar de cor vermelha, além de cerca de R$ 300 em dinheiro. Somente depois de duas horas do assalto a família conseguiu se libertar e comunicar a BM. Nenhum suspeito foi identificado ou preso até a noite de ontem.

Conforme o comandante da Brigada, capitão Juliano André Amaral, os dois assaltos com reféns em Flores da Cunha não têm relação. De acordo com o oficial, a corporação faz o patrulhamento no interior para reduzir o número de roubos e furtos, porém, o policiamento comunitário de Otávio Rocha, onde há um PM, estaria com os dias contados. De acordo com o capitão, se até o final deste mês as melhorias na casa cedida pela prefeitura, onde o servidor mora, não forem feitas, há o risco de ele sair do distrito. “Não tem condições dele (policial) continuar residindo lá. Não tem segurança nem pra ele”, garante Amaral.

Segundo o subprefeito de Otávio Rocha, Luiz Bernardi, o pedido de manutenção do imóvel já teria sido encaminhado à prefeitura, mas o processo é um pouco demorado. “O Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) nunca destinou recursos para Otávio Rocha. Poderia agora pagar aluguel de uma casa boa ao policial”, opina Bernardi. De acordo com ele, a demora na manutenção do prédio não seria motivo para abandonar o local.

Conforme Amaral, o policial reside há cerca de um ano e meio numa casa localizada na entrada do distrito. Caso se confirme a saída do servidor, apenas Mato Perso continuará com o serviço comunitário da BM, uma vez que em São Gotardo a modalidade também foi desativada.


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