Nova Aliança pretende processar primeiras uvas em janeiro
Empreendimento recebeu associados e familiares durante esta semana. Estrutura na localidade de Lagoa Bela, em Flores da Cunha, está quase pronta
“Olhando assim nem dá para dizer que é Flores da Cunha.” Assim reagiu uma das centenas de pessoas que conheceram a estrutura da Cooperativa Nova Aliança durante de uma série de visitações que totalizou cerca de 1 mil pessoas, entre sócios e familiares. O novo empreendimento, que une as cooperativas São Victor e Aliança (Caxias do Sul), São Pedro e Santo Antônio (Flores da Cunha) e Linha Jacinto (Farroupilha), deve começar a produzir sucos de uva em janeiro de 2014.
A proposta é que apenas sucos sejam produzidos na localidade de Lagoa Bela, na zona Oeste de Flores da Cunha. Os vinhos produzidos em outras unidades chegarão a granel para serem envasados e distribuídos aos pontos de venda. Além disso, estima-se que parte do suco tenha de ser armazenado em outras unidades, onde será possível fermentar e fazer vinho. A única fermentação que será realizada no local é a de espumantes moscatel e brut, a partir do mosto fornecido pelos associados.
A empresa projeta, para o segundo trimestre de 2014, o início de produção de sucos de outras frutas, como abacaxi, laranja, pêssego, maçã e maracujá, a partir de concentrados, que serão fornecidos por uma empresa e serão embalados na cooperativa, em caixa tetra pak ou em vidro. Uma câmara fria guardará os concentrados das frutas. “Nós não somos mais amadores. Tudo o que está sendo pensado e se colocando restrições é para pensar que a gente é grande e que vamos pegar bastante mercado por causa do nosso profissionalismo.” As restrições às quais se refere o engenheiro agrônomo da Nova Aliança, Rodrigo Formolo, são, por exemplo, a exigência dos caminhões usarem, na parte de baixo, apenas lonas atóxicas e, em cima, ou lonas atóxicas ou a lona comum desde que exista uma estrutura que garanta que o material não entrará em contato com a uva. Além disso, os fornecedores poderão entregar apenas com caminhões ou com tratores com tombadores; os tratores comuns não serão aceitos.
Estas e outras condições fazem parte de um projeto pensado para obedecer normas de segurança do trabalho e priorizar os padrões de qualidade. A sustentabilidade, por exemplo, é um dos fortes do projeto. O terreno, de 34,8 mil metros quadrados, conta com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), onde a água é limpa e encaminhada a um riacho próximo. Além disso, a água da chuva será reaproveitada para a limpeza de piso e no combate a incêndios. A estrutura conta com dois geradores movidos a óleo diesel no caso de falta de energia elétrica ou para picos do dia em que consumo é muito caro.
O calor necessário no processo de produção, como no cozimento da uva, será gerado a partir do vapor de uma grande caldeira. Além disso, cada parte da estrutura foi planejada para aproveitar ao máximo os recursos naturais. Na área de estoque dos sucos engarrafados, a parede que apanha o sol forte da tarde possui uma manta de controle térmico, ao contrário da parede oposta, que pode aproveitar a temperatura da manhã. No teto, algumas frestas transparentes permitem a passagem da luz natural, substituindo a energia elétrica.
Estrutura foi adequada ao terreno
Em função dos desníveis do terreno, muitas etapas ocorrem pela gravidade em substituição de bombeamentos. Já o sistema de saída de produtos será controlado de forma informatizada, permitindo que as garrafas cheguem ao mercado na mesma ordem em que ficaram prontas. “Na hora de pegar o produto para mandar para o mercado, o funcionário vai saber onde está o produto mais velho do estoque”, explica o engenheiro agrônomo Rodrigo Formolo. Pelo sistema também será possível saber em que etapa está cada caminhão para controlar a entrada de novas cargas.
O engarrafamento terá quatro tipos de embalagens: de vidro (vários tamanhos), caixa tetra pak (mesma usada para leite) nos tamanhos 1 litro e 200ml, de plástico (com até 1,5 litro), e bag-in-box (material mais leve que o vidro, que tem torneira acoplada), de 3 litros e 10 litros. O estoque tem capacidade para comportar o resultado de duas semanas de trabalho, sendo que a cooperativa poderá processar até 65 toneladas de uva por hora, descarregando três caminhões a cada sete minutos.
Além de salas para os técnicos que irão fazer o controle de qualidade, a Nova Aliança tem uma sala de espera para o motorista, com lanchonete e banheiro; área de convivência para os funcionários; sala de degustação para clientes e imprensa e um miniauditório para treinamentos e atividades com visitantes. O parque industrial tem investimento aproximado de R$ 84 milhões e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do total, R$ 55 milhões são financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE) e R$ 28,4 milhões pelo Banrisul.
A proposta é que apenas sucos sejam produzidos na localidade de Lagoa Bela, na zona Oeste de Flores da Cunha. Os vinhos produzidos em outras unidades chegarão a granel para serem envasados e distribuídos aos pontos de venda. Além disso, estima-se que parte do suco tenha de ser armazenado em outras unidades, onde será possível fermentar e fazer vinho. A única fermentação que será realizada no local é a de espumantes moscatel e brut, a partir do mosto fornecido pelos associados.
A empresa projeta, para o segundo trimestre de 2014, o início de produção de sucos de outras frutas, como abacaxi, laranja, pêssego, maçã e maracujá, a partir de concentrados, que serão fornecidos por uma empresa e serão embalados na cooperativa, em caixa tetra pak ou em vidro. Uma câmara fria guardará os concentrados das frutas. “Nós não somos mais amadores. Tudo o que está sendo pensado e se colocando restrições é para pensar que a gente é grande e que vamos pegar bastante mercado por causa do nosso profissionalismo.” As restrições às quais se refere o engenheiro agrônomo da Nova Aliança, Rodrigo Formolo, são, por exemplo, a exigência dos caminhões usarem, na parte de baixo, apenas lonas atóxicas e, em cima, ou lonas atóxicas ou a lona comum desde que exista uma estrutura que garanta que o material não entrará em contato com a uva. Além disso, os fornecedores poderão entregar apenas com caminhões ou com tratores com tombadores; os tratores comuns não serão aceitos.
Estas e outras condições fazem parte de um projeto pensado para obedecer normas de segurança do trabalho e priorizar os padrões de qualidade. A sustentabilidade, por exemplo, é um dos fortes do projeto. O terreno, de 34,8 mil metros quadrados, conta com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), onde a água é limpa e encaminhada a um riacho próximo. Além disso, a água da chuva será reaproveitada para a limpeza de piso e no combate a incêndios. A estrutura conta com dois geradores movidos a óleo diesel no caso de falta de energia elétrica ou para picos do dia em que consumo é muito caro.
O calor necessário no processo de produção, como no cozimento da uva, será gerado a partir do vapor de uma grande caldeira. Além disso, cada parte da estrutura foi planejada para aproveitar ao máximo os recursos naturais. Na área de estoque dos sucos engarrafados, a parede que apanha o sol forte da tarde possui uma manta de controle térmico, ao contrário da parede oposta, que pode aproveitar a temperatura da manhã. No teto, algumas frestas transparentes permitem a passagem da luz natural, substituindo a energia elétrica.
Estrutura foi adequada ao terreno
Em função dos desníveis do terreno, muitas etapas ocorrem pela gravidade em substituição de bombeamentos. Já o sistema de saída de produtos será controlado de forma informatizada, permitindo que as garrafas cheguem ao mercado na mesma ordem em que ficaram prontas. “Na hora de pegar o produto para mandar para o mercado, o funcionário vai saber onde está o produto mais velho do estoque”, explica o engenheiro agrônomo Rodrigo Formolo. Pelo sistema também será possível saber em que etapa está cada caminhão para controlar a entrada de novas cargas.
O engarrafamento terá quatro tipos de embalagens: de vidro (vários tamanhos), caixa tetra pak (mesma usada para leite) nos tamanhos 1 litro e 200ml, de plástico (com até 1,5 litro), e bag-in-box (material mais leve que o vidro, que tem torneira acoplada), de 3 litros e 10 litros. O estoque tem capacidade para comportar o resultado de duas semanas de trabalho, sendo que a cooperativa poderá processar até 65 toneladas de uva por hora, descarregando três caminhões a cada sete minutos.
Além de salas para os técnicos que irão fazer o controle de qualidade, a Nova Aliança tem uma sala de espera para o motorista, com lanchonete e banheiro; área de convivência para os funcionários; sala de degustação para clientes e imprensa e um miniauditório para treinamentos e atividades com visitantes. O parque industrial tem investimento aproximado de R$ 84 milhões e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do total, R$ 55 milhões são financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE) e R$ 28,4 milhões pelo Banrisul.
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