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Nota de Pesar

É com imenso pesar que a direção e os funcionários do jornal O Florense lamentam o falecimento do colunista Flávio Luis Ferrarini, vítima de um acidente de trânsito na manhã desta terça-feira, dia 16 de junho. O escritor deixa a esposa Rosane e o filho Roger. O velório ocorrerá na Funerária São Luiz a partir das 19h30min de hoje. Às 10h30min de quarta-feira será celebrada missa na Igreja Matriz e, após, o sepultamento ocorrerá no Cemitério Público de Flores da Cunha.

Ferrarini era natural de Nova Pádua, morava em Flores da Cunha e trabalhava em Caxias do Sul. Escreveu 23 livros com poesias, contos e crônicas, textos voltados ao público infanto-juvenil. Em Caxias atuava como publicitário e nunca perdeu o contato com seu principal público, os adolescentes. Apesar da timidez, estava sempre apto a palestrar sobra a importância da leitura, principalmente em escolas da região. O colunista assinava textos nas páginas d’O Florense desde 1988, ou seja, há 27 anos.

Ao mesmo tempo em que lamenta a perda, O Florense protesta publicamente contra as péssimas condições de trafegabilidade e sinalização da ERS-122, estrada que corta Flores da Cunha e está em constante manutenção devido ao tráfego intenso de veículos e por ser a única ligação pavimentada do município com todas as regiões do Rio Grande do Sul. São incontáveis as vidas ceifadas nesta rodovia.

A literatura regional perde um grande colaborador, um homem que sempre teve a necessidade de escrever, interpretando o passado que viveu, os sonhos, os desejos, as vontades, as esperanças e a beleza da inocência e a eterna solidão de um menino sensível e ousado, “inserido em um mundo bruto que o leva a sonhar com um futuro diferente”, disse ele em sua última entrevista ao jornal O Florense, em abril deste ano, na ocasião do lançamento do livro O Menino da Terra do Sol. Fique com Deus, Flávio.

Fabiano Provin
Editor do jornal O Florense



 - Arquivo O Florense
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