Morre a atriz Maria Della Costa, ícone do teatro brasileiro
Nascida em Flores da Cunha, ela tinha 89 anos e estava hospitalizada no Rio de Janeiro. Atriz vivia em Paraty e o velório ocorrerá na capital fluminense
A atriz florense Gentile Maria Marchioro Della Costa Polloni, a Maria Della Costa, morreu no Rio de Janeiro na tarde deste sábado, dia 24 de janeiro, aos 89 anos. O óbito foi confirmado às 16h30 no Hospital Samaritano, no bairro Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O velório será realizado neste domingo, dia 25, no Teatro Municipal carioca. O sepultamento ocorrerá na manhã desta segunda-feira, dia 26 de janeiro, na cidade de Paraty (RJ), onde ela vivia. Maria não tinha filhos.
Veja aqui a matéria do Jornal das 10 da Globonews sobre a morte da atriz.
Maria Della Costa nasceu em Flores da Cunha em 1º de janeiro de 1926 e era considerada uma das mais importantes atrizes do teatro brasileiro. Ela participou de novelas como Beto Rockfeller (1968), Estúpido Cupido (1976), Te Contei (1978) e Sétimo Sentido (1982). Protagonista da primeira peça de Bertolt Brecht no Brasil, ela encenou García Lorca, Sartre, Nelson Rodrigues e Plínio Marcos.
Maria começou a trabalhar aos 14 anos e foi lançada como modelo na revista Globo. Seu primeiro trabalho no teatro foi uma ponta na peça A Moreninha. Depois de estudar teatro em Lisboa (Portugal), ingressou no grupo Os Comediantes, vanguarda do teatro carioca, quando conheceu o segundo marido, Sandro Polloni (falecido em 1995) - o primeiro marido foi o produtor cultural Fernando de Barros. Com Polloni ela criou uma companhia chamada inicialmente de Teatro Popular de Arte.
Devido a dificuldades de estabilidade no Rio, o conjunto migrou para São Paulo, onde foi inaugurado, em 1954, o Teatro Maria Della Costa. O espaço foi vendido em 1978 e até hoje é considerado um dos melhoes teatros paulistas. Em 1992 Maria deixou os palcos para administrar o Hotel Coxixo na cidade litorânea de Paraty (RJ).
Em 2009 Maria esteve em Porto Alegre para receber a comenda Porto do Sol, da Câmara de Vereadores da Capital. Na ocasião ela também abriu uma exposição com imagens de acervo pessoal, com fotos desde sua infância, em Flores da Cunha, passando pela carreira de modelo, até trabalhos em teatro, televisão e cinema. Em sua homenagem foram produzidos ainda os vídeos Entre todas as Marias (dirigido pelo florense Juliano Carpeggiani e produzido para a inauguração do Núcleo de Produções Audiovisuais, o NPAV, que leva seu nome) e Para Maria, com amor (também dirigido por Carpeggiani). Também em 2009 ela lançou o livro Uma empresa e seus segredos – Companhia Maria Della Costa (1948-1974), da pesquisadora e crítica teatral Tânia Brandão.
No teatro, Maria Della Costa interpretou papeis em obras como Anjo Negro, de Nelson Rodrigues; Prostituta Respeitosa, de Sartre; Ralé, de Gorki; O Canto da Cotovia, de Anouilh; Com a Pulga Atrás da Orelha, de Feydeau; Mirandolina, de Goldoni; A Casa de Bernarda Alda, de Lorca; A Rosa Tatuada, de Tennessee Willians; Moral em Concordata, de Abilio Pereira de Almeida; A Alma Boa de Se-Tsuan, de Brecht; Gimba, de Guarnieri; e As Alegres Comadres de Windsor, de Shakespeare, entre outras. Maria também foi responsável por lançar grandes nomes do teatro, como Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Ney Latorraca, e os diretores Ruggero Jacobbi, Gianni Ratto, Graça Mello, Eugênio Kusnet, Flavio Rangel e Jairo Arco Flexa.
Veja aqui a matéria do Jornal das 10 da Globonews sobre a morte da atriz.
Maria Della Costa nasceu em Flores da Cunha em 1º de janeiro de 1926 e era considerada uma das mais importantes atrizes do teatro brasileiro. Ela participou de novelas como Beto Rockfeller (1968), Estúpido Cupido (1976), Te Contei (1978) e Sétimo Sentido (1982). Protagonista da primeira peça de Bertolt Brecht no Brasil, ela encenou García Lorca, Sartre, Nelson Rodrigues e Plínio Marcos.
Maria começou a trabalhar aos 14 anos e foi lançada como modelo na revista Globo. Seu primeiro trabalho no teatro foi uma ponta na peça A Moreninha. Depois de estudar teatro em Lisboa (Portugal), ingressou no grupo Os Comediantes, vanguarda do teatro carioca, quando conheceu o segundo marido, Sandro Polloni (falecido em 1995) - o primeiro marido foi o produtor cultural Fernando de Barros. Com Polloni ela criou uma companhia chamada inicialmente de Teatro Popular de Arte.
Devido a dificuldades de estabilidade no Rio, o conjunto migrou para São Paulo, onde foi inaugurado, em 1954, o Teatro Maria Della Costa. O espaço foi vendido em 1978 e até hoje é considerado um dos melhoes teatros paulistas. Em 1992 Maria deixou os palcos para administrar o Hotel Coxixo na cidade litorânea de Paraty (RJ).
Em 2009 Maria esteve em Porto Alegre para receber a comenda Porto do Sol, da Câmara de Vereadores da Capital. Na ocasião ela também abriu uma exposição com imagens de acervo pessoal, com fotos desde sua infância, em Flores da Cunha, passando pela carreira de modelo, até trabalhos em teatro, televisão e cinema. Em sua homenagem foram produzidos ainda os vídeos Entre todas as Marias (dirigido pelo florense Juliano Carpeggiani e produzido para a inauguração do Núcleo de Produções Audiovisuais, o NPAV, que leva seu nome) e Para Maria, com amor (também dirigido por Carpeggiani). Também em 2009 ela lançou o livro Uma empresa e seus segredos – Companhia Maria Della Costa (1948-1974), da pesquisadora e crítica teatral Tânia Brandão.
No teatro, Maria Della Costa interpretou papeis em obras como Anjo Negro, de Nelson Rodrigues; Prostituta Respeitosa, de Sartre; Ralé, de Gorki; O Canto da Cotovia, de Anouilh; Com a Pulga Atrás da Orelha, de Feydeau; Mirandolina, de Goldoni; A Casa de Bernarda Alda, de Lorca; A Rosa Tatuada, de Tennessee Willians; Moral em Concordata, de Abilio Pereira de Almeida; A Alma Boa de Se-Tsuan, de Brecht; Gimba, de Guarnieri; e As Alegres Comadres de Windsor, de Shakespeare, entre outras. Maria também foi responsável por lançar grandes nomes do teatro, como Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Ney Latorraca, e os diretores Ruggero Jacobbi, Gianni Ratto, Graça Mello, Eugênio Kusnet, Flavio Rangel e Jairo Arco Flexa.
0 Comentários