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Moradores do Pérola estão sem Correio

Reunião a ser realizada hoje tratará dos contratos com terceiros que estão vencidos

Os moradores do loteamento Pérola estão enfrentando dificuldades para receber suas correspondências. Uma solução imediata para evitar que moradores se desloquem até a agência central dos Correios em busca de seus documentos é a instalação de uma caixa comunitária na Unidade Básica de Saúde Dr. Hildebrando Cardoso Pereira. Uma reunião agendada para as 9h30min de hoje, dia 2, deve dar um rumo ao problema.
De acordo com o secretário de Administração e Governo de Flores da Cunha, Paulo Couto, o problema surgiu em maio, quando as comunidades de Nova Roma e São Gotardo tiveram a entrega de correspondência adiada. O contrato com estabelecimentos ou moradores que faziam a distribuição venceu, paralisando as entregas. Todas as comunidades estão com a situação normalizada, menos o Pérola, onde um mercado fazia o trabalho de distribuição. “Os Correios disponibilizam um número determinado de contratos de acordo com o número de habitantes do município, e segundo os Correios, este número está esgotado em Flores. A responsabilidade é dos Correios, mas a prefeitura está auxiliando para que o serviço seja restabelecido”, afirma o secretário.

O presidente da Associação de Moradores do Pérola, Adelir Antônio de Oliveira, destaca que há mais de dois meses os moradores vão até os Correios em busca das contas e documentos, situação que nem sempre é muito fácil. “Faz muita falta o serviço. Quando estava no mercado facilitava. Às vezes a conta não está lá e precisamos voltar no dia seguinte”, reclama Oliveira. A solução de o posto de saúde ser ponto de distribuição, segundo Oliveira, facilitaria. “Com certeza ameniza a situação. Os moradores estão reclamando, e um abaixo-assinado foi iniciado pedindo uma solução”, conta o líder comunitário.

Entenda o caso
A distribuição de cartas em bairros, localidades e loteamentos mais afastados, do interior ou que não são regularizados, como é o caso do Pérola, é feita por meio de pontos de distribuição, as chamadas Agências Comunitárias (AGC). Antes, os contratos podiam ser feitos com pessoas ou estabelecimentos, como mercados por exemplo. Com o vencimento desses contratos entre os Correios e as AGCs, a distribuição foi adiada, sendo preciso ir até a agência central para retirar as correspondências.
De acordo com o número da população, os Correios disponibilizam determinados contratos. Além de este número estar esgotado em Flores da Cunha, os contratos com terceiros não podem mais ser feitos com pessoas físicas, mas somente jurídicas.

O que diz a gerência dos Correios
A gerente dos Correios e Telégrafos de Flores da Cunha, Marta Santos, aponta que a reunião realizada hoje deverá definir como será feita a entrega no Pérola, já que o contrato com o mercado do bairro foi cancelado. “Vamos fazer um estudo e achar um local para que os moradores não precisem se deslocar até o Centro”, destaca. Ela acrescenta ainda que foram iniciadas as entregas domiciliares no Villagio Frei Salvador, na Morada do Camping e em outras localidades que antes contavam com pontos de distribuição. No próximo mês, a área central de São Gotardo deve contar com a entrega de correspondências feitas por um carteiro – a AGC deve permanecer.

Todas as comunidades do interior que contam com AGCs estão regularizadas, como é o caso do Travessão Alfredo Chaves, de Nova Roma, São Cristóvão, Mato Perso, Otávio Rocha e São Gotardo. O contrato das AGCs nesses locais foi renovado por cinco anos.


Depois de Nova Roma e São Gotardo, agora moradores do Pérola precisam se deslocar até o Centro. - Camila Baggio
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