Modelo de gestão visa Consepro transparente e eficiente
Após oito meses, estudo que propõe mudanças na entidade foi apresentado ontem no Centro Empresarial. Desafio é proposta sair do papel e mostrar-se útil
Com a premissa de tornar o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) transparente e eficiente, o Centro Empresarial (CE) apresentou na tarde de ontem, dia 6, o novo formato que deve ser implantado em Flores da Cunha. Com uma nova diretoria e instalado junto à sede do CE, o Consepro passou por estudos e avaliações e deve ter mudanças com o objetivo de dar eficiência para sua função, além de ser um serviço transparente para a comunidade e órgãos públicos. A criação de uma Organização Não Governamental (ONG) está entre as formas de alavancar a vinda de verbas tanto do Estado quanto federais. O estudo foi desenvolvido pela empresa Siga Consultoria Empresarial.
Desde julho de 2012 foram coletadas informações e feitas pesquisas em outros municípios sobre como fazer do Consepro uma entidade representativa. O estudo buscou primeiramente conhecer os públicos envolvidos no serviço levando em consideração cada ente envolvido. A busca por ideias em Caxias do Sul, Lajeado, Farroupilha, Bento Gonçalves e Novo Hamburgo formou uma terceira etapa, que foi concluída com a pesquisa sobre assuntos como segurança pública e os estatutos desses conselhos existentes. “Com a visita em cada cidade pudemos observar quais eram as dificuldades e como eles construíram isso”, explica o consultor Pablo Boll, que apresentou o estudo ao lado do colega Juarez Nunes da Silva.
Plano de ação
Para se pensar em um Consepro diferente o estudo propôs um plano de ação com oito principais objetivos. Antes dessas ações, foram propostas algumas formas de ‘organizar a casa’, como a criação de um novo estatuto para o Consepro de Flores da Cunha; uma controladoria das entradas e saídas; a criação de indicadores de desempenho e a fundação da ONG Mobilização Comunitária de Apoio à Segurança (Mocase). O objetivo da criação da Mocase é especialmente para a vinda de verbas. “Como recursos estaduais e federais não podem ser destinados diretamente para o Consepro, a ONG pode fazer esse caminho. Podemos nos habilitar em outras esferas tendo uma segurança planejada e apoiando os órgãos de segurança”, explica Silva.
Além da criação da Mocase, o estudo apontou como necessária a contratação de um profissional exclusivamente para os encaminhamentos do Consepro, já que a diretoria atua de forma voluntária. “Uma pessoa se dedicando somente a isso deve dar profissionalismo ao trabalho, planejando as contas e fazendo o controle das solicitações recebidas e atendidas”, acrescenta o consultor. Buscar a satisfação dos beneficiários como Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Ministério Público, Judiciário e Conselho Tutelar é outra ação destacada.
As principais ações propostas pelo estudo: contratação do funcionário; preparação de uma revisão orçamentária das necessidades dos órgãos de segurança; regularização do processo de solicitações criando canais de contato com o Consepro; política de efetividade, buscando um feedback regular com os beneficiários; dar visibilidade às ações da entidade; buscar novas fontes de recurso; acompanhar os bens de comodatários; e apresentar os indicadores de desempenho para a sociedade.
Hora de colocar o plano em prática
No papel o estudo aponta o Consepro como uma instituição que deve se tornar conhecida e necessária, com caráter estritamente de auxiliar na segurança pública, colaborando com os órgãos de segurança e buscando alternativas para não se tornar somente um pagador de contas. Na teoria o novo Consepro está pronto, basta colocar tudo isso em prática. De acordo com o novo presidente, Adilson de Oliveira, o trabalho começa também aumentando a receita mensal da entidade, que é de R$ 15 mil. “Precisamos aumentar isso e contamos com os governos estadual, federal e, sim, municipal. Hoje o Consepro é pessoal e não deve ser assim, temos que profissionalizá-lo. Não quero fazer segurança, mas quero ajudar os nossos órgãos municipais a fazer”, complementa Oliveira, que já esteve à frente do Conselho em outras oportunidades.
O Centro Empresarial fará parte ativamente do Consepro com integrantes na diretoria e com a estrutura física. “Com essa profissionalização que está se buscando teremos uma formatação para algo que não tinha uma regra. Aqui se estabelecem normas e estamos ativos para auxiliar e somar forças para podermos fazer o melhor possível, mesmo que para ser ideal seja mais difícil”, aponta o prefeito Lídio Scortegagna.
A nova diretoria
O novo formato do Consepro vem acompanhado por uma nova diretoria. Os integrantes são de entidades municipais e foram escolhidos no dia 24 de fevereiro. Confira a nominata:
Presidente: Adilson de Oliveira (CE).
Vice-presidente: Olir Schiavenin (Sindicato dos Trabalhadores Rurais, STR).
1º Tesoureiro: Diane Cavali (CE).
2º Tesoureiro: Daniel Gavazzoni (Consepro).
1º Secretário: Josué Valandro (Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL).
2º Secretário: Volnei Ceccato (CDL).
Conselho Fiscal: Heder Ballardin Moraes, Marcelo Costa e Nestor Cavagnoli.
Desde julho de 2012 foram coletadas informações e feitas pesquisas em outros municípios sobre como fazer do Consepro uma entidade representativa. O estudo buscou primeiramente conhecer os públicos envolvidos no serviço levando em consideração cada ente envolvido. A busca por ideias em Caxias do Sul, Lajeado, Farroupilha, Bento Gonçalves e Novo Hamburgo formou uma terceira etapa, que foi concluída com a pesquisa sobre assuntos como segurança pública e os estatutos desses conselhos existentes. “Com a visita em cada cidade pudemos observar quais eram as dificuldades e como eles construíram isso”, explica o consultor Pablo Boll, que apresentou o estudo ao lado do colega Juarez Nunes da Silva.
Plano de ação
Para se pensar em um Consepro diferente o estudo propôs um plano de ação com oito principais objetivos. Antes dessas ações, foram propostas algumas formas de ‘organizar a casa’, como a criação de um novo estatuto para o Consepro de Flores da Cunha; uma controladoria das entradas e saídas; a criação de indicadores de desempenho e a fundação da ONG Mobilização Comunitária de Apoio à Segurança (Mocase). O objetivo da criação da Mocase é especialmente para a vinda de verbas. “Como recursos estaduais e federais não podem ser destinados diretamente para o Consepro, a ONG pode fazer esse caminho. Podemos nos habilitar em outras esferas tendo uma segurança planejada e apoiando os órgãos de segurança”, explica Silva.
Além da criação da Mocase, o estudo apontou como necessária a contratação de um profissional exclusivamente para os encaminhamentos do Consepro, já que a diretoria atua de forma voluntária. “Uma pessoa se dedicando somente a isso deve dar profissionalismo ao trabalho, planejando as contas e fazendo o controle das solicitações recebidas e atendidas”, acrescenta o consultor. Buscar a satisfação dos beneficiários como Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Ministério Público, Judiciário e Conselho Tutelar é outra ação destacada.
As principais ações propostas pelo estudo: contratação do funcionário; preparação de uma revisão orçamentária das necessidades dos órgãos de segurança; regularização do processo de solicitações criando canais de contato com o Consepro; política de efetividade, buscando um feedback regular com os beneficiários; dar visibilidade às ações da entidade; buscar novas fontes de recurso; acompanhar os bens de comodatários; e apresentar os indicadores de desempenho para a sociedade.
Hora de colocar o plano em prática
No papel o estudo aponta o Consepro como uma instituição que deve se tornar conhecida e necessária, com caráter estritamente de auxiliar na segurança pública, colaborando com os órgãos de segurança e buscando alternativas para não se tornar somente um pagador de contas. Na teoria o novo Consepro está pronto, basta colocar tudo isso em prática. De acordo com o novo presidente, Adilson de Oliveira, o trabalho começa também aumentando a receita mensal da entidade, que é de R$ 15 mil. “Precisamos aumentar isso e contamos com os governos estadual, federal e, sim, municipal. Hoje o Consepro é pessoal e não deve ser assim, temos que profissionalizá-lo. Não quero fazer segurança, mas quero ajudar os nossos órgãos municipais a fazer”, complementa Oliveira, que já esteve à frente do Conselho em outras oportunidades.
O Centro Empresarial fará parte ativamente do Consepro com integrantes na diretoria e com a estrutura física. “Com essa profissionalização que está se buscando teremos uma formatação para algo que não tinha uma regra. Aqui se estabelecem normas e estamos ativos para auxiliar e somar forças para podermos fazer o melhor possível, mesmo que para ser ideal seja mais difícil”, aponta o prefeito Lídio Scortegagna.
A nova diretoria
O novo formato do Consepro vem acompanhado por uma nova diretoria. Os integrantes são de entidades municipais e foram escolhidos no dia 24 de fevereiro. Confira a nominata:
Presidente: Adilson de Oliveira (CE).
Vice-presidente: Olir Schiavenin (Sindicato dos Trabalhadores Rurais, STR).
1º Tesoureiro: Diane Cavali (CE).
2º Tesoureiro: Daniel Gavazzoni (Consepro).
1º Secretário: Josué Valandro (Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL).
2º Secretário: Volnei Ceccato (CDL).
Conselho Fiscal: Heder Ballardin Moraes, Marcelo Costa e Nestor Cavagnoli.
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