Médico teve contrato rescindido
A saída do médico Evandro Lemos Resende da equipe do Programa Saúde da Família (PSF) da Unidade Básica Dr. Hildebrando Cardoso Pereira, no loteamento Pérola, ainda não foi assimilada por parte da comunidade.
A saída do médico Evandro Lemos Resende da equipe do Programa Saúde da Família (PSF) da Unidade Básica Dr. Hildebrando Cardoso Pereira, no loteamento Pérola, ainda não foi assimilada por parte da comunidade. Enquanto alguns moradores defendem o profissional, elogiando seu trabalho, outros teriam reclamado do seu atendimento junto à Secretaria da Saúde, Trabalho, Habitação e Assistência Social. Por esses motivos, o secretário Moacir Matana rescindiu o contrato do médico no dia 1º de junho. A vaga ainda não foi preenchida no posto.
De acordo com Matana, várias pessoas que deveriam ser atendidas na unidade Dr. Hildebrando Cardoso Pereira estariam procurando serviços no Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi. “Ao verificarmos os motivos percebemos que a população estava se queixando do doutor Resende. Além disso, ele interferia em questões burocráticas do posto e chegou a pedir aumento por meio de um projeto, o que não pode ocorrer”, argumenta o secretário.
Matana lembra que chamou Resende e apresentou proposta para ele atuar na Unidade Básica Dr. Antônio Matias Falavigna, em Nova Roma (um novo prédio foi construído), e deixou claro que não queria prejudicá-lo. “O contrato dele estava incorreto, precisava ser reformulado, segundo informações repassadas pela empresa que nos presta assessoria jurídica”, explica Matana.
Resende diz que até hoje não entende os motivos pelos quais foi demitido. O profissional, que atuava no PSF há um ano e 10 meses, garante que estava desempenhando suas funções normalmente. “Inclusive, recebi moção de congratulações da Câmara de Vereadores pelo meu desempenho”, cita o médico, que atendia 3,2 mil pessoas de seis bairros. O profissional lembra que criou vínculo com a comunidade, e confirma que recebeu convite de Matana para atuar em Nova Roma. “Entretanto, se sirvo para Nova Roma, porque não posso continuar no Pérola?”, questiona Resende.
O médico de 37 anos, natural de Uberlândia (MG) e residente em Flores da Cunha há oito anos, avisa que retornaria ao serviço público somente para atuar na unidade Dr. Hildebrando Cardoso Pereira. “Acredito que o secretário poderia ter feito um convite sem me demitir, ou me transferir. Acho que essas situações seriam mais corretas”, pondera.
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