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Matadouro de Flores da Cunha é alvo de investigação

Fabricação de embutidos com carne imprópria ao consumo humano é apurada pela Receita Estadual e MP

Uma ação conjunta da Receita Estadual e as Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado Alimentar (GAECO) atuou, na manhã de hoje, dia 29, na investigação da fabricação de embutidos com a reutilização de carne imprópria ao consumo humano. Três empresas são alvo da investigação, entre elas um matadouro de Flores da Cunha, localizado na comunidade Nossa Senhora do Carmo – as outras unidades são de Bento Gonçalves e Anta Gorda. 

As empresas são acusadas de processar produtos com carnes vencidas e acondicionadas de forma irregular, rótulos fraudados (com datas de produção e validade alterados), bem como aditivos para utilizar em embutidos com prazo de validade vencido. Também foi constatada a falsa indicação de ‘não contém glúten’ nas embalagens de produtos fabricados. 

De acordo com investigações do Ministério Público, análises químicas evidenciaram a adição indevida e clandestina de amido em quantidade superior à permitida (de procedência, espécie e qualidade desconhecidas). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nestas três cidades da Serra. 

A Operação Incassato, que significa 'embutido' em italiano, tem o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e do Comando Ambiental da Brigada Militar (Patram). Até o momento, as autuações superam R$ 46 milhões em valores atualizados. “Muitas vezes, durante as investigações sobre as fraudes contra o consumo, também são identificadas fraudes fiscais. O trabalho em parceria com o Ministério Público demonstra a força do Estado e coíbe irregularidades extremamente prejudiciais à população”, destacou o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luis Wunderlich dos Santos.

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