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Mais nascimentos e divórcios em Flores

Dados civis divulgados pelo IBGE apontam ainda aumento no número de óbitos e de casamentos

Os dados civis de Flores da Cunha – casamentos, nascimentos, divórcios e óbitos –, têm oscilado nos últimos anos. E não foi diferente em 2017. De acordo com dados do Registro Civil 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em dezembro, no ano o município registrou 359 nascimentos, um acréscimo de 8,1% na comparação com 2016, quando foram contabilizados 332 nascimentos. Nos últimos dez anos, os números mostram que Flores tem registrado altas e baixas nos nascidos vivos. O menor índice de nascimentos contabilizado foi em 2007, quando nasceram 285 crianças. Em 2017, nasceram 188 mulheres, contra 187 homens – os percentuais por sexo são contabilizados no total de registros do município e não por lugar de registro. Segundo o IBGE, Flores também tem seguido a tendência mundial e adiado a maternidade. Isso porque o maior percentual de nascimentos ocorre entre as mulheres de 30 a 34 anos (23,6%), seguido por 20 a 24 anos (22%), 25 a 29 anos (19,7%) e 15 a 19 anos (11,9%). Houve um crescimento de 10,2% nos nascimentos de mulheres menores de idade entre 2016 e 2017.

A pesquisa também revela que Flores da Cunha registrou um pequeno aumento nos casamentos civis. Em 2017, foram 115, dos quais 94 entre cônjuges solteiros. No Brasil, nas uniões civis, os homens casam-se, em média, aos 30 anos, e as mulheres aos 28 anos. Se os casórios aumentaram, os divórcios também. No ano de 2017, o IBGE apontou que foram realizados 46 divórcios em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais, um crescimento de 53% em relação a 2016, quando foram registrados 30 divórcios. Um fator que chama atenção nos divórcios é que a guarda compartilhada entre os filhos menores de idade passou a ser de responsabilidade de ambos os pais e não apenas das mães, como ocorria antigamente. Em 2017, 17 mulheres ficaram com a guarda dos filhos menores no total dos 46 divórcios. No país, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença do divórcio é de 15 anos.

Os registros civis também apontam os óbitos no município. No comparativo entre 2016 e 2017, houve um aumento de 6,5% de mortes. Em 2017, ocorreram 131 mortes, dessas 97 em hospital, 26 em casa e 11 de forma violenta. Os óbitos por lugar de residência do falecido somaram 194. Em menores de um ano, foram registradas cinco mortes.

Nova Pádua

Conforme o IBGE, o município de Nova Pádua registrou 15 nascimentos, sendo que desses, um com mães de 15 a 19 anos, quatro com mães de 20 a 24 anos e de 30 a 34 anos, e seis com mulheres de 25 a 29 anos. Dos nascimentos, foram 10 homens e cinco mulheres. Os casamentos somaram sete, sendo seis entre cônjuges solteiros. Nos últimos cinco anos, Nova Pádua não registrou nenhum divórcio.

Foram contabilizados 23 óbitos por lugar de residência em solo paduense, sendo que nenhum com menores de um ano de idade.

Expectativa de vida

O IBGE também divulgou a expectativa de vida entre os brasileiros. Segundo o Instituto, uma pessoa nascida em 2017 tem uma expectativa de viver, em média, até os 76 anos. Isso representa um aumento de três meses e 11 dias a mais do que para uma pessoa nascida em 2016. A expectativa de vida dos homens aumentou de 72,2 anos em 2016 para 72,5 anos em 2017, enquanto a das mulheres foi de 79,4 para 79,6 anos. Entre os Estados, a maior esperança de vida ao nascer está em Santa Catarina, com 79,4 anos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 78 anos.

 - Ilustração
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