Mais de 750 pessoas na 11ª Jornada da Viticultura
Evento foi realizado ontem, em Nova Pádua, com palestras e visitas a vinhedos e vinícolas locais
Mais de 750 pessoas, na estimativa dos organizadores, participaram da 11ª Jornada da Viticultura Gaúcha, realizada ontem, dia 17, em Nova Pádua. Pela manhã, a programação foi desenvolvida no salão paroquial, com palestras técnicas e debates. À tarde, foram visitados vinhedos e vinícolas locais.
Do programa técnico, pela manhã, os destaques foram apresentações ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho Lucas da Ressurreição Garrido e Marcos Botton. Garrido, dentre outros aspectos, falou sobre o uso racional de agroquímicos na viticultura. “E utilizem produtos registrados”, enfatizou, como apelo final de sua abordagem. Botton ressaltou a necessidade de os agricultores usarem cada vez menos inseticidas, por conta de sua alta toxicidade – o que faz com que justamente tais produtos sejam os principais responsáveis pela presença de resíduos em alimentos. Além disso, a tendência mundial, afirmou o pesquisador, é a retirada de circulação de inseticidas agrícolas. Assim, uma opção é a efetivação de monitoramento, aplicando ‘iscas’ em torno dos pomares quando se percebe o aparecimento de pragas.
O técnico da Emater de Nova Pádua Leonildo Sperotto tratou da previsão meteorológica para a safra 2010/2011: a perspectiva é de que a primavera e o verão sejam marcados por pouca chuva, considerando a possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña.
O coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, direcionou seu discurso à crítica em relação à remuneração pela uva (com preço baixo, falta de previsão de pagamento etc.) nos últimos anos. “No setor vitivinícola, temos que saber que os problemas são de todos. Não se faz o que se fez há duas safras (referindo-se ao o não-cumprimento do referencial, de parte da indústria) com o preço mínimo”, desabafou. “E se precisar colocar gente na rua para fazer cumprir a lei, vamos fazer”, prometeu.
Uma promoção da Comissão, a 11ª Jornada reuniu produtores de uva e de vinho, técnicos, lideranças setoriais e autoridades locais. Do parlamento gaúcho, marcou presença o deputado Adão VillaVerde (PT).
Do programa técnico, pela manhã, os destaques foram apresentações ministradas pelos pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho Lucas da Ressurreição Garrido e Marcos Botton. Garrido, dentre outros aspectos, falou sobre o uso racional de agroquímicos na viticultura. “E utilizem produtos registrados”, enfatizou, como apelo final de sua abordagem. Botton ressaltou a necessidade de os agricultores usarem cada vez menos inseticidas, por conta de sua alta toxicidade – o que faz com que justamente tais produtos sejam os principais responsáveis pela presença de resíduos em alimentos. Além disso, a tendência mundial, afirmou o pesquisador, é a retirada de circulação de inseticidas agrícolas. Assim, uma opção é a efetivação de monitoramento, aplicando ‘iscas’ em torno dos pomares quando se percebe o aparecimento de pragas.
O técnico da Emater de Nova Pádua Leonildo Sperotto tratou da previsão meteorológica para a safra 2010/2011: a perspectiva é de que a primavera e o verão sejam marcados por pouca chuva, considerando a possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña.
O coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, direcionou seu discurso à crítica em relação à remuneração pela uva (com preço baixo, falta de previsão de pagamento etc.) nos últimos anos. “No setor vitivinícola, temos que saber que os problemas são de todos. Não se faz o que se fez há duas safras (referindo-se ao o não-cumprimento do referencial, de parte da indústria) com o preço mínimo”, desabafou. “E se precisar colocar gente na rua para fazer cumprir a lei, vamos fazer”, prometeu.
Uma promoção da Comissão, a 11ª Jornada reuniu produtores de uva e de vinho, técnicos, lideranças setoriais e autoridades locais. Do parlamento gaúcho, marcou presença o deputado Adão VillaVerde (PT).
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