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Maior número de nascimentos da década

Dados civis divulgados pelo IBGE mostram ainda que casamentos cresceram e divórcios diminuíram em Flores

Contrariando as estatísticas da região Sul, que teve queda no número de nascimentos, Flores da Cunha registrou o maior índice de bebês da última década. De acordo com as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta semana, o município registrou em 2018, 418 nascimentos, um aumento de 11,1% em relação a 2017 e o maior número já registrado desde 2008. Nos últimos três anos, o número de nascimentos tem crescido exponencialmente no município. Em 2018, nasceram 227 mulheres, contra 210 homens – os percentuais por sexo são contabilizados no total de registros do município e não por lugar de registro. Segundo o IBGE, Flores também tem seguido a tendência mundial e adiado a maternidade. Houve uma progressiva mudança na estrutura de faixa etária em que as mulheres têm filhos nas últimas duas décadas. De 1998 a 2018, os percentuais de nascimentos cujas mães tinham até 24 anos caíram, enquanto houve elevações nas faixas etárias entre 30 e 44 anos. No município, em 2018, 27,5% dos nascimentos foram de mulheres entre 30 a 34 anos, seguido por 25 a 29 anos (22,9%) e 20 a 24 anos (19,8%). Nas jovens entre 15 a 19 anos o índice foi de 8,13%, uma diminuição em relação a 2017.

Os registros civis também apontam os óbitos no município. No comparativo entre 2017 e 2018, houve um aumento de 3,8% de mortes. Em 2018, ocorreram 136 mortes, dessas 105 em hospital, 24 em casa e 11 de forma violenta. Em óbitos fetais, foi registrada apenas uma morte.

Casamentos e divórcios

Após dois anos em que apresentava queda no número de casamentos e aumento na cifra dos divórcios, Flores inverteu a lógica em 2018. De acordo com as Estatísticas do Registro Civil, o município registrou em 2018, 126 casamentos, um crescimento de 9,5% na comparação com 2017, quando foram contabilizados 115 casórios. O número também é 11,5% maior do que 2016. Dos 126 casamentos registrados, 104 foram entre cônjuges solteiros. No Brasil, nas uniões civis de pessoas solteiras de sexos diferentes, os homens casam-se, em média, aos 30 anos, e as mulheres aos 28 anos. Já entre os cônjuges solteiros de mesmo sexo, a idade média ao contrair união é de aproximadamente 34 anos para os homens e 33 anos para as mulheres.

Se os casamentos aumentaram, os divórcios diminuíram em Flores. No ano de 2018, o IBGE apontou que foram realizados 25 divórcios em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais, uma redução de 84% em relação a 2017, quando ocorreram 46 divórcios. Dessas relações findadas, 11 mulheres ficaram com a guarda dos filhos menores.

Nos dados nacionais, ocorreu uma diminuição no tempo de duração dos casamentos: em 2008, os casamentos duravam, em média, 17 anos, passando para 14 anos em 2018. Além disso, os homens se divorciam com 43 anos, enquanto as mulheres, com 40 anos, em média. Por tipo de arranjo familiar, 46,6% das dissoluções se deram entre as famílias constituídas somente com filhos menores de idade; 27,8% foram entre casais sem filhos; 17,3%, entre famílias somente com filhos maiores e 7,8%, entre famílias com filhos menores e maiores de idade.

Em Nova Pádua

Conforme o IBGE, o município de Nova Pádua registrou 18 nascimentos, sendo que desses, três com mães de 15 a 19 anos, dois com mães de 25 a 29 anos e sete com mães de 30 a 34 anos. Dos nascimentos, foram 7 homens e 11 mulheres. Os casamentos somaram sete, sendo os sete entre cônjuges solteiros. Nos últimos cinco anos, Nova Pádua não registrou nenhum divórcio.

Foram contabilizados 10 óbitos por lugar de residência em solo paduense, sendo que nenhum com menor de um ano de idade.

 - Divulgação
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