Lista de medicamentos é atualizada pela prefeitura
Medida visa adequar a relação de remédios ao perfil da população florense
Com o objetivo de evitar desperdícios e atender as demandas da população, Flores da Cunha conta com uma nova Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume), que define os remédios disponíveis na Farmácia Básica Pública. A relação passa de 131 para 154 itens essenciais junto ao Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi.
Segundo a farmacêutica e coordenadora da Comissão Farmacoterapêutica que atua na revisão da lista, Lívia Soldatelli Oliboni, a medida visa garantir a assistência que o município necessita. Ela frisa que a alteração não resultará em prejuízo aos pacientes. “Estamos pensando na coletividade, que é o princípio do Sistema Único de Saúde (SUS)”, aponta.
Esta é a primeira vez que este processo ocorre, já que apenas na metade do ano passado a farmacêutica foi admitida e em março deste ano o grupo foi instalado, atendendo, então, a determinações do governo federal. A Comissão é formada por sete integrantes, entre médicos, enfermeiros, farmacêutica e auxiliares administrativos, além de suplentes.
Lívia explica que em nível nacional o SUS conta com uma lista muito grande de medicamentos, mas os municípios não são obrigados a oferecer todos eles, e sim aqueles que correspondem às necessidades identificadas no perfil epidemiológico. Este perfil é traçado pelo grupo multidisciplinar. “Nós tínhamos cinco anti-inflamatórios e nenhum laxante, então tiramos alguns para colocar o laxante”, exemplifica.
Ela ainda ressalta que os medicamentos da lista atual serão entregues enquanto durarem os estoques. A partir do término destas unidades, serão comprados os novos itens. A previsão é que a partir de novembro deste ano eles comecem a chegar ao município por meio de licitações. Desde o ano passado o SUS registra 810 itens na Relação Nacional de Medicamentos (Rename), que pode servir de base para as Secretarias Municipais de Saúde. A Rename é atualizada a cada dois anos.
Para que os médicos do Município receitem os medicamentos disponíveis na farmácia pública, a prefeitura trabalha na elaboração de uma cartilha com os nomes de todos os remédios disponíveis. Em cerca de 20 dias 200 cartilhas devem ficar prontas para serem entregues aos profissionais. Em torno de R$ 1,5 mil será investido na produção do material.
Falta de remédios
A farmácia do Centro de Saúde está com falta de quatro remédios em função de problemas com os documentos de empresas que participaram de uma licitação em agosto, aberta para a compra de 24 medicamentos. Segundo a farmacêutica Lívia, um novo processo deve ser aberto até o fim de setembro para aquisição destes remédios. Medroxiprogesterona acetato 10mg, Micozanol ginecológico, Buscopam composto gotas e Ibuprofeno gotas são os medicamentos em falta. Este último foi pedido emprestado para Caxias do Sul e deve chegar em breve, conforme informa a farmacêutica.
Dos medicamentos que mais têm saída, os antidepressivos chamam a atenção. Segundo Lívia, um levantamento dos últimos seis meses (de março a agosto) aponta que, em média, 70 mil comprimidos são fornecidos ao mês. A farmácia pública também atende pacientes de médicos particulares, que chegam a 50% do público.
Segundo a farmacêutica e coordenadora da Comissão Farmacoterapêutica que atua na revisão da lista, Lívia Soldatelli Oliboni, a medida visa garantir a assistência que o município necessita. Ela frisa que a alteração não resultará em prejuízo aos pacientes. “Estamos pensando na coletividade, que é o princípio do Sistema Único de Saúde (SUS)”, aponta.
Esta é a primeira vez que este processo ocorre, já que apenas na metade do ano passado a farmacêutica foi admitida e em março deste ano o grupo foi instalado, atendendo, então, a determinações do governo federal. A Comissão é formada por sete integrantes, entre médicos, enfermeiros, farmacêutica e auxiliares administrativos, além de suplentes.
Lívia explica que em nível nacional o SUS conta com uma lista muito grande de medicamentos, mas os municípios não são obrigados a oferecer todos eles, e sim aqueles que correspondem às necessidades identificadas no perfil epidemiológico. Este perfil é traçado pelo grupo multidisciplinar. “Nós tínhamos cinco anti-inflamatórios e nenhum laxante, então tiramos alguns para colocar o laxante”, exemplifica.
Ela ainda ressalta que os medicamentos da lista atual serão entregues enquanto durarem os estoques. A partir do término destas unidades, serão comprados os novos itens. A previsão é que a partir de novembro deste ano eles comecem a chegar ao município por meio de licitações. Desde o ano passado o SUS registra 810 itens na Relação Nacional de Medicamentos (Rename), que pode servir de base para as Secretarias Municipais de Saúde. A Rename é atualizada a cada dois anos.
Para que os médicos do Município receitem os medicamentos disponíveis na farmácia pública, a prefeitura trabalha na elaboração de uma cartilha com os nomes de todos os remédios disponíveis. Em cerca de 20 dias 200 cartilhas devem ficar prontas para serem entregues aos profissionais. Em torno de R$ 1,5 mil será investido na produção do material.
Falta de remédios
A farmácia do Centro de Saúde está com falta de quatro remédios em função de problemas com os documentos de empresas que participaram de uma licitação em agosto, aberta para a compra de 24 medicamentos. Segundo a farmacêutica Lívia, um novo processo deve ser aberto até o fim de setembro para aquisição destes remédios. Medroxiprogesterona acetato 10mg, Micozanol ginecológico, Buscopam composto gotas e Ibuprofeno gotas são os medicamentos em falta. Este último foi pedido emprestado para Caxias do Sul e deve chegar em breve, conforme informa a farmacêutica.
Dos medicamentos que mais têm saída, os antidepressivos chamam a atenção. Segundo Lívia, um levantamento dos últimos seis meses (de março a agosto) aponta que, em média, 70 mil comprimidos são fornecidos ao mês. A farmácia pública também atende pacientes de médicos particulares, que chegam a 50% do público.
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