Líder de governo pede desligamento do PDT
Jatir Mosquer disse estar insatisfeito com os rumos da sigla
A decisão é irreversível. Jatir Mosquer e a presidente do PDT de Flores da Cunha, Claudete Gaio Conte, concordam em um ponto: ele deve mesmo se retirar do partido. Líder de governo do prefeito Ernani Heberle (PDT) na Câmara de Vereadores, Jatir surpreendeu a todos no final da sessão do dia 9 de maio quando disse estar chateado “com algumas coisas” e que até o final do mês não será mais pedetista. A recém-eleita presidente do PDT, Claudete Gaio Conte, ressalta que “é uma questão moral ele se retirar” após as declarações feitas no plenário do legislativo. Claudete frisa que o PDT não está em crise, pelo contrário: “Está firme como uma rocha”.
Durante a sessão ordinária, Jatir usou o espaço denominado Explicações Pessoais (quando os parlamentares podem comentar temas livres) para dizer que não gostou de ter ficado fora da Executiva e do Diretório do partido. “Eu era segundo vice-presidente e agora me ofereceram a sexta suplência. Acho que não fui valorizado. Se não fui convidado para nenhum cargo, não devo ter importância. Estou magoado e chateado”, desabafou Jatir na Câmara. Ele disse ter comunicado o prefeito da sua decisão. Como é suplente, deixando a sigla, automaticamente não será mais vereador – Domingos Bebber, quarto suplente, deve assumir a vaga.
O ainda vereador pedetista fez questão de lembrar que alguns fatos acontecem por imposição no partido. “Infelizmente existem divergências entre governo e partido. Espero que o PDT melhore com minha saída. Acredito que as decisões partidárias não devem ser tomadas somente por uma pessoa”, discursou. Dois dias depois, na chuvosa tarde de quarta-feira, em casa, Jatir manteve o discurso e salientou que sua decisão não foi precipitada. “Algumas pessoas são pró partido, outras, pró partido e governo Ernani. Senti-me marginalizado. O ex-presidente do PDT não ouviu ninguém para compor o novo diretório. Os vereadores do PDT nunca foram ouvidos por ele. Tenho uma mágoa acumulada”, desabafou, se referindo ao ex-prefeito Heleno Oliboni, que presidiu a sigla até o meio-dia de 1º de maio.
Jatir lembrou que não gostaria de ser mais um na política, e defende suas declarações com base na autenticidade. “Sou fiel a esse governo e leal ao Ernani. Sempre desejei ser vereador, mas gosto da boa política”, disse. O bancário que é terceiro suplente pretende encaminhar a desfiliação do PDT até o final de maio e já estuda o convite de outros partidos.
Contrapontos
O ex-prefeito e ex-presidente do PDT, Heleno Oliboni, ressalta que ficou surpreso com as declarações de Jatir Mosquer e que foi realizada uma convenção para definir os integrantes da executiva e do diretório. “Estranho a postura dele de me atacar, pois foi incluído como suplente do diretório. O PDT tem 30 anos de história em Flores da Cunha. Não é alguém que chegou ontem que vai mudar os rumos do partido”, contra-atacou. Questionado sobre um possível racha no partido, Oliboni negou a possibilidade e frisou que a sigla cresceu com união e agregando ideias. “Não é pela perda de um soldado que se perde uma guerra”, respondeu.
Claudete Gaio Conte, atual presidente do partido e secretária de Educação, Cultura e Desporto da prefeitura, também ficou surpresa com a decisão de Jatir Mosquer. “Divergências existem em todos os partidos políticos. É uma questão moral ele se retirar mesmo do PDT. Acho que não seria possível continuar depois do que disse publicamente”, argumentou Claudete. Com a mesma opinião de Oliboni, ela reforça que não existem alas no partido. “O PDT continua firme, firme como uma rocha”, respondeu Claudete. Ontem à noite aconteceu uma reunião entre os integrantes da executiva do partido. Seria feita para discutir, entre outros assuntos, a decisão de Jatir. Integram o grupo Oliboni (primeiro vice-presidente), Sérgio Dall’Alba (segundo vice), Gabriela Slaviero (secretária), Plínio Ferraz de Lima (tesoureiro), Moacir Matana (primeiro vogal) e Domingos Eugênio Bebber (segundo vogal).
Durante a sessão ordinária, Jatir usou o espaço denominado Explicações Pessoais (quando os parlamentares podem comentar temas livres) para dizer que não gostou de ter ficado fora da Executiva e do Diretório do partido. “Eu era segundo vice-presidente e agora me ofereceram a sexta suplência. Acho que não fui valorizado. Se não fui convidado para nenhum cargo, não devo ter importância. Estou magoado e chateado”, desabafou Jatir na Câmara. Ele disse ter comunicado o prefeito da sua decisão. Como é suplente, deixando a sigla, automaticamente não será mais vereador – Domingos Bebber, quarto suplente, deve assumir a vaga.
O ainda vereador pedetista fez questão de lembrar que alguns fatos acontecem por imposição no partido. “Infelizmente existem divergências entre governo e partido. Espero que o PDT melhore com minha saída. Acredito que as decisões partidárias não devem ser tomadas somente por uma pessoa”, discursou. Dois dias depois, na chuvosa tarde de quarta-feira, em casa, Jatir manteve o discurso e salientou que sua decisão não foi precipitada. “Algumas pessoas são pró partido, outras, pró partido e governo Ernani. Senti-me marginalizado. O ex-presidente do PDT não ouviu ninguém para compor o novo diretório. Os vereadores do PDT nunca foram ouvidos por ele. Tenho uma mágoa acumulada”, desabafou, se referindo ao ex-prefeito Heleno Oliboni, que presidiu a sigla até o meio-dia de 1º de maio.
Jatir lembrou que não gostaria de ser mais um na política, e defende suas declarações com base na autenticidade. “Sou fiel a esse governo e leal ao Ernani. Sempre desejei ser vereador, mas gosto da boa política”, disse. O bancário que é terceiro suplente pretende encaminhar a desfiliação do PDT até o final de maio e já estuda o convite de outros partidos.
Contrapontos
O ex-prefeito e ex-presidente do PDT, Heleno Oliboni, ressalta que ficou surpreso com as declarações de Jatir Mosquer e que foi realizada uma convenção para definir os integrantes da executiva e do diretório. “Estranho a postura dele de me atacar, pois foi incluído como suplente do diretório. O PDT tem 30 anos de história em Flores da Cunha. Não é alguém que chegou ontem que vai mudar os rumos do partido”, contra-atacou. Questionado sobre um possível racha no partido, Oliboni negou a possibilidade e frisou que a sigla cresceu com união e agregando ideias. “Não é pela perda de um soldado que se perde uma guerra”, respondeu.
Claudete Gaio Conte, atual presidente do partido e secretária de Educação, Cultura e Desporto da prefeitura, também ficou surpresa com a decisão de Jatir Mosquer. “Divergências existem em todos os partidos políticos. É uma questão moral ele se retirar mesmo do PDT. Acho que não seria possível continuar depois do que disse publicamente”, argumentou Claudete. Com a mesma opinião de Oliboni, ela reforça que não existem alas no partido. “O PDT continua firme, firme como uma rocha”, respondeu Claudete. Ontem à noite aconteceu uma reunião entre os integrantes da executiva do partido. Seria feita para discutir, entre outros assuntos, a decisão de Jatir. Integram o grupo Oliboni (primeiro vice-presidente), Sérgio Dall’Alba (segundo vice), Gabriela Slaviero (secretária), Plínio Ferraz de Lima (tesoureiro), Moacir Matana (primeiro vogal) e Domingos Eugênio Bebber (segundo vogal).
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