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Levantamento aponta Flores da Cunha como livre de infestação do mosquito da dengue

Último caso registrado no município foi em agosto de 2015

Neste mês de junho foi realizado em Flores da Cunha o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), obedecendo as diretrizes do Ministério da Saúde. O resultado apresentou índice zero de infestação do vetor, colocando o município na categoria ‘sem a presença’ do inseto, que é responsável pela transmissão de doenças como a dengue, chikungunya e zika vírus.

O coordenador dos agentes da dengue em Flores da Cunha, Tairo Quadros, destaca que o trabalho integrado entre os agentes comunitários, a administração pública, e a população, é fundamental para o resultado – o município não registra nenhum caso do mosquito desde agosto de 2015. “As caminhadas por todos os bairros e interior da cidade, a conscientização da população, os investimentos do poder público e a preocupação com a limpeza da nossa cidade são essenciais para o êxito do trabalho, que deve ter a atenção redobrada, já que todas as principais cidades vizinhas ainda registram casos de dengue”, orienta Tairo. 

Sobre o levantamento
O LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle do mosquito. Com o levantamento, pode-se identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada que servem de criadouros mais comuns.

A pesquisa proporciona informação qualificada para atuação dos agentes nas ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores, além das secretarias de saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água. O índice utilizado no LIRAa leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes aegypti.

Os municípios classificados como ‘de risco’ apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado ‘de alerta’ quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e ‘satisfatório’ quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do mosquito (caso de Flores da Cunha).

10 dicas para combater o mosquito Aedes Aegypti
1. Não deixe acúmulo de água. A água da chuva pode se acumular em garrafas, pneus, ou qualquer outro reservatório. Após os períodos de chuva, verifique se não ficou água acumulada em algum local.

2. Ponha areia nos vasos das plantas. Em vez de usar água para as plantas, use areia ou pó de café nos pires dos vasos e, então, coloque água. A água contida é suficiente para manter as plantas vivas, mas sem ser um ponto de depósito dos ovos do mosquito da dengue.

3. Faça furos nos pneus velhos. Os furos permitem que a água acumulada escorra, não ficando parada e, assim, evitando que o mosquito se reproduza.

4. Cuidado com a caixa d’água. A caixa d’água é um excelente reservatório para os ovos da dengue. Mantenha-a sempre fechada e a limpe frequentemente com produtos especializados para a limpeza de caixas. Isso também vale para poços, cisternas e caçambas que se acumulam água.

5. Remova folhas e galhos das calhas. Esses objetos, assim como outros (flores, pedaços de garrafa, etc.) impedem que amágua escoe e então, se acumula. Verifique semanalmente o estado de calhas, canos e ralos.

6. Evite cultivar plantas aquáticas. A água das plantas aquáticas é limpa e propícia para a reprodução da dengue. Durante o pico da dengue, plante outros tipos de planta.

7. Mantenha latas e garrafas viradas para baixo. Isso evita que a água da chuva se acumule e fique parada por muito tempo. O ideal é jogar garrafas, latas e latões fora ou não deixá-los expostos.

8. Use telas protetoras. A tela protetora evita que os mosquitos entrem na sua casa, mas não impedem que ele se reproduza. O uso de telas e tecidos nas janelas é uma medida complementar e deve ser associada às outras práticas para evitar a reprodução do Aedes.

9. Cuide das piscinas. As piscinas são normalmente difíceis de tratar por possuírem um volume grande de água. Se você não a está utilizando, cubra-a com uma lona. Trate a água da piscina com cloro e outros desinfetantes de água.

10. Preste atenção ao lixo. Muitas pessoas pensam que os lixos, por acumularem água suja, não apresentam perigo à dengue. Mas a verdade é que se há água acumulada, há a possibilidade de reprodução do mosquito. Para isso, vede os sacos de lixo e não os deixe expostos.

Levantamento foi realizado neste mês em Flores da Cunha. - Prefeitura de Flores da Cunha/Divulgação
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