Julho é o novo prazo para câmeras de monitoramento
A promessa da prefeitura de Flores da Cunha de que até o final do primeiro semestre de 2012, ou seja, 30 de junho, cinco equipamentos de monitoramento seriam instalados na área central do município, não se concretizou. O motivo do atraso, segundo o prefeito Ernani Heberle, foi a demora no processo licitatório
A promessa da prefeitura de Flores da Cunha era de que até o final do primeiro semestre de 2012, ou seja, 30 de junho, cinco câmeras de monitoramento seriam instaladas na área central do município. Contudo, encerrada a última semana deste mês, nenhum dos pontos anunciados recebeu o equipamento. O motivo do atraso, conforme o prefeito Ernani Heberle (PDT), seria a demora no processo licitatório, aberto em 9 de abril e concluído em 15 de junho. A partir da data de homologação, a vencedora tem 60 dias para colocar os equipamentos em funcionamento sob pena de sofrer multas contratuais, caso não cumpra o prazo estipulado. Desta vez, a expectativa do Executivo é que até o final de julho os equipamentos estejam, efetivamente, funcionando.
Além das cinco câmeras de segurança que serão instaladas (Avenida 25 de Julho, na rotatória com a Rua São José, e na esquina com a Dr. Montaury; na Montaury, nas proximidades da Escola São Rafael; na esquina da Borges de Medeiros com Júlio de Castilhos; e na esquina das ruas Frei Eugênio com John Kennedy), Heberle revela que a prefeitura estuda a possibilidade de instalar um sexto equipamento na comunidade de São Gotardo, nas proximidades da Unidade Básica de Saúde (UBS). Os locais das câmeras foram inicialmente definidos pelo poder público, em parceria com a Brigada Militar (BM) e a Polícia Civil, e levam em consideração questões técnicas como fluxo de pessoas e de veículos.
A prefeitura anunciou que iria bancar a instalação dos equipamentos após o registro de uma série de crimes na cidade – principalmente assaltos e arrombamentos – na segunda semana de janeiro de 2012. A visita de representantes do comércio florense naquele mês, manifestando a preocupação do setor com a insegurança, também teria motivado a decisão do prefeito.
Antiga reivindicação
A instalação de câmeras de segurança na área central de Flores da Cunha é uma antiga discussão do poder público e uma reivindicação da população e de empresários. “Essa é uma tendência nas cidades. Aqui demorou um pouco mais, pois sempre se esperou uma contribuição da comunidade, das entidades e comerciantes, para os gastos de instalação e manutenção dos equipamentos. Como não tinha resposta, a prefeitura optou por assumir a responsabilidade da implantação e da manutenção dessas câmeras”, expõe Heberle, frisando que o custo mensal para a manutenção dos cinco equipamentos ficará em torno de R$ 12 mil. Além do sistema, a prefeitura irá instalar uma central para operacionalizar o sistema, junto ao quartel da BM, órgão que ficará responsável pelo monitoramento dos pontos.
O prefeito destaca que a segurança pública é uma atribuição do governo do Estado. Porém, reconhecendo a necessidade, o município não se omitiu e bancou essa conta. “Sabemos que essa é uma medida paliativa. As câmeras não irão solucionar o problema da insegurança, mas poderão inibir alguns delitos nos pontos monitorados”, acredita Heberle.
Sete pontos terão internet gratuita
A instalação das câmeras faz parte de um projeto da prefeitura que prevê a interligação dos prédios públicos por meio de uma rede de fibra óptica (chamada de infovia), que permitirá a troca de dados e mensagens de voz. O prefeito Ernani Heberle explica que esta rede, que começará a ser instalada com as câmeras, será utilizada para disponibilizar o sinal wireless, o que possibilitará o acesso gratuito à internet em sete pontos da cidade. A distribuição do sinal já existe na Praça de Bandeira. A partir de julho, novos roteadores serão instalados na UBS de São Gotardo, na Praça do Imigrante, na Praça Nova Trento, próximo à Escola São Rafael, na Escola Leonel de Moura Brizola, na subprefeitura de Otávio Rocha e no Camping da Vindima. “As áreas próximas a esses pontos terão acesso gratuito, obviamente, mediante senha e por tempo limitado. Futuramente, pretendemos estender essa rede para todas as escolas”, esclarece o prefeito.
Acompanhe o processo
- Primeira quinzena de 2012: uma série de assaltos e arrombamentos preocupa comerciantes florenses.
- 18 de janeiro: o prefeito recebe representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que pedem providências para a insegurança no município. Neste dia, Ernani Heberle anuncia que a prefeitura iria bancar a instalação das câmeras de monitoramento na cidade.
- Primeira quinzena de março: a prefeitura fez a declaração de despesas, reservando recursos para bancar o projeto.
- 16 de março: lançamento do edital de licitação.
- 9 de abril: abertura oficial da licitação.
- Inicialmente foram três inscritos, sendo que um deles foi considerado inabilitado já na primeira etapa. Seguiram à fase posterior duas empresas. A vencedora do processo acabou sendo desclassificada pela comissão de licitação, pois não atendia aos requisitos legais do edital. Com isso, a segunda colocada, a VSComp, de Flores da Cunha, foi homologada vencedora.
- 15 de junho: o prefeito homologou a empresa vencedora da licitação.
- A partir desta data, a vencedora tem o prazo máximo de 60 dias para instalar os equipamentos.
- Final de julho: expectativa da prefeitura para iniciar a operação do serviço.
Além das cinco câmeras de segurança que serão instaladas (Avenida 25 de Julho, na rotatória com a Rua São José, e na esquina com a Dr. Montaury; na Montaury, nas proximidades da Escola São Rafael; na esquina da Borges de Medeiros com Júlio de Castilhos; e na esquina das ruas Frei Eugênio com John Kennedy), Heberle revela que a prefeitura estuda a possibilidade de instalar um sexto equipamento na comunidade de São Gotardo, nas proximidades da Unidade Básica de Saúde (UBS). Os locais das câmeras foram inicialmente definidos pelo poder público, em parceria com a Brigada Militar (BM) e a Polícia Civil, e levam em consideração questões técnicas como fluxo de pessoas e de veículos.
A prefeitura anunciou que iria bancar a instalação dos equipamentos após o registro de uma série de crimes na cidade – principalmente assaltos e arrombamentos – na segunda semana de janeiro de 2012. A visita de representantes do comércio florense naquele mês, manifestando a preocupação do setor com a insegurança, também teria motivado a decisão do prefeito.
Antiga reivindicação
A instalação de câmeras de segurança na área central de Flores da Cunha é uma antiga discussão do poder público e uma reivindicação da população e de empresários. “Essa é uma tendência nas cidades. Aqui demorou um pouco mais, pois sempre se esperou uma contribuição da comunidade, das entidades e comerciantes, para os gastos de instalação e manutenção dos equipamentos. Como não tinha resposta, a prefeitura optou por assumir a responsabilidade da implantação e da manutenção dessas câmeras”, expõe Heberle, frisando que o custo mensal para a manutenção dos cinco equipamentos ficará em torno de R$ 12 mil. Além do sistema, a prefeitura irá instalar uma central para operacionalizar o sistema, junto ao quartel da BM, órgão que ficará responsável pelo monitoramento dos pontos.
O prefeito destaca que a segurança pública é uma atribuição do governo do Estado. Porém, reconhecendo a necessidade, o município não se omitiu e bancou essa conta. “Sabemos que essa é uma medida paliativa. As câmeras não irão solucionar o problema da insegurança, mas poderão inibir alguns delitos nos pontos monitorados”, acredita Heberle.
Sete pontos terão internet gratuita
A instalação das câmeras faz parte de um projeto da prefeitura que prevê a interligação dos prédios públicos por meio de uma rede de fibra óptica (chamada de infovia), que permitirá a troca de dados e mensagens de voz. O prefeito Ernani Heberle explica que esta rede, que começará a ser instalada com as câmeras, será utilizada para disponibilizar o sinal wireless, o que possibilitará o acesso gratuito à internet em sete pontos da cidade. A distribuição do sinal já existe na Praça de Bandeira. A partir de julho, novos roteadores serão instalados na UBS de São Gotardo, na Praça do Imigrante, na Praça Nova Trento, próximo à Escola São Rafael, na Escola Leonel de Moura Brizola, na subprefeitura de Otávio Rocha e no Camping da Vindima. “As áreas próximas a esses pontos terão acesso gratuito, obviamente, mediante senha e por tempo limitado. Futuramente, pretendemos estender essa rede para todas as escolas”, esclarece o prefeito.
Acompanhe o processo
- Primeira quinzena de 2012: uma série de assaltos e arrombamentos preocupa comerciantes florenses.
- 18 de janeiro: o prefeito recebe representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que pedem providências para a insegurança no município. Neste dia, Ernani Heberle anuncia que a prefeitura iria bancar a instalação das câmeras de monitoramento na cidade.
- Primeira quinzena de março: a prefeitura fez a declaração de despesas, reservando recursos para bancar o projeto.
- 16 de março: lançamento do edital de licitação.
- 9 de abril: abertura oficial da licitação.
- Inicialmente foram três inscritos, sendo que um deles foi considerado inabilitado já na primeira etapa. Seguiram à fase posterior duas empresas. A vencedora do processo acabou sendo desclassificada pela comissão de licitação, pois não atendia aos requisitos legais do edital. Com isso, a segunda colocada, a VSComp, de Flores da Cunha, foi homologada vencedora.
- 15 de junho: o prefeito homologou a empresa vencedora da licitação.
- A partir desta data, a vencedora tem o prazo máximo de 60 dias para instalar os equipamentos.
- Final de julho: expectativa da prefeitura para iniciar a operação do serviço.
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