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O juiz aposentado Sérgio Augustin, que atuou em Flores da Cunha e atualmente é assessor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Flores da Cunha e Nova Pádua, recebeu o título de Cidadão Caxiense na noite de 23 de junho. A solenidade foi realizada na Câmara de Vereadores do município vizinho, após indicação feita pelo vereador Kiko Girardi (PSB).

Natural de Sarandi,, no Noroeste do Estado, o professor universitário reside em Caxias do Sul desde 1998. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi o primeiro doutor em Direito do Estado e se aposentou em 2016, após 30 anos de atuação no Poder Judiciário. Na cidade que escolheu para viver, trabalhou em varas criminais e na 16ª Zona Eleitoral. Em Caxias, iniciou a carreira como professor de Direito da Universidade de Caxias do Sul (UCS), onde coordenou o mestrado em Direito Ambiental e desenvolve pesquisas.

Augustin coordenou a primeira turma de Direito formada pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), lecionou na Escola da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) e no Centro Universitário Unifitec. Augustin atuou como pretor em Santa Maria (1988 e 1989) e como juiz em Ibirubá (1990 a 1996). Até 1998, trabalhou na Comarca de Flores da Cunha. Em 1998 foi promovido para Caxias do Sul, onde atuou até setembro de 2016.

Da tribuna, Augustin agradeceu ao Legislativo pela homenagem, aos colegas de magistrado, às instituições de ensino superior, de advogados, da maçonaria, ao Hospital Pompéia, a veículos de imprensa para os quais colaborou, familiares, amigos, entre outros. O cidadão caxiense se disse triste com a situação dos quadros político, econômico e social. Ressaltou que Caxias precisa retomar o crescimento, assim como o Estado e o país. Defendeu reformas da Previdência, trabalhista e urbana, mas com debate na sociedade. “As mudanças devem integrar um projeto de desenvolvimento, que tenha a democracia e a justiça social como valores fundamentais. Precisamos de uma articulação suprapartidária e apoio popular para colocar o país nos trilhos. Os partidos políticos precisam de maior abertura e transparência”, declarou o juiz aposentado, que também ressaltou a necessidade de combate à corrupção.