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Inverno será mais frio e com mais chance de neve em Flores da Cunha

Um inverno que deverá ser mais frio e com esperanças de neve. A previsão é da meteorologista Alana Gabriele Araújo, da Climatempo, que explica que o efeito La Niña favorecerá a entrada de ar polar no estado, principalmente entre julho e agosto. Neste período, as condições tendem a ser favoráveis para a neve, fenômeno que foi visto em Flores pela última vez em 2021.

A meteorologista pondera que não é possível ter precisão para prever neve com antecedência. O que as análises do Climatempo mostram é uma maior propensão para ocorrência do fenômeno em comparação com o ano passado, assim como o maior risco de geadas. 

— A neve é previsível com precisão somente no curto prazo, mas, tendo em vista que a maior parte do inverno será sob o La Niña e que mais massas polares devem chegar ao Sul, podemos dizer que há maiores chances de neve comparado ao ano passado  — aponta Alana.

Oficialmente o inverno começou às 17h51min de quinta-feira (20). Os primeiros dias de maior frio, contudo, são esperados apenas para a primeira semana de julho, quando a mínima poderá ser de 2°C.

A tendência é de um inverno com ar frio mais frequente, especialmente entre agosto e setembro. A meteorologista lembra que o último inverno aconteceu sob influência do fenômeno El Niño, o que fez o Rio Grande do Sul registrar temperaturas e precipitação acima da média. Neste ano, a influência será do fenômeno oposto, o La Niña, que é caraterizado resfriamento das águas do Oceano Pacífico na costa do Peru.

— Hoje, é mais provável que o La Niña comece oficialmente entre julho e agosto. Durante a fase neutra (que vivemos), o resfriamento segue ocorrendo e, mesmo sem a configuração oficial do fenômeno, alguns efeitos já poderão ser percebidos na atmosfera a partir de julho. O La Niña favorece mais entrada de ar polar e chuva abaixo da média no Sul, então teremos dias mais frios em comparação ao ano passado — explica a meteorologista do Climatempo.

Prepare os casacos, pois o inverno pode ter mais dias de frio intenso do que em 2023 - Antonio Galvão
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