Instalações clandestinas na torre do Parque da Vindima
Após denúncias e constatação de que a estrutura estaria sobrecarregada e comportando equipamentos de transmissão de TV, rádio e internet irregulares, prefeitura irá organizar o uso do espaço
A torre de transmissão de dados de comunicação, localizada no Parque da Vindima Eloy Kunz, passa por regulamentações. Após denúncias e verificação de que a estrutura estaria sobrecarregada e comportando equipamentos de forma irregular, a prefeitura municipal está abrindo um edital para reorganização do espaço. As empresas que têm equipamentos instalados na torre deverão se apresentar para regularizar o uso do local. Conforme o secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Serviços, Everton Scarmin, ainda no mês de abril será aberto um edital para que as empresas que possuem equipamentos instalados no local se apresentem. Em seguida, um projeto de lei será encaminhado para a Câmara de Vereadores para a abertura de concessões. "Vai ser estipulado algumas contrapartidas dos serviços à comunidade e a própria prefeitura, sendo que algumas empresas terão algum custo para utilizarem a torre", explica o secretário.
Caso os equipamentos não sejam identificados ou as empresas não se apresentem na prefeitura municipal as antenas serão retiradas. "Estamos regularizando e queremos conversar com as empresas. O serviço não foi cancelado e não tomamos nenhuma medida drástica. Estamos dialogando e solicitando para que as empresas nos procurem. Não é preciso ter medo, só queremos trabalhar de forma honesta e fazer um contrato legal", pontua o responsável pelo Departamento de Indústria e Comércio, Fábio Lopes.
Sobrecarga
Atualmente a torre de transmissão de dados de comunicação está sobrecarregada. De acordo com laudos expedidos por engenheiros da prefeitura, a antena não teria mais capacidade de abrigar equipamentos. "Temos que reorganizar e fazer modificações, embora ela esteja muito bem estaiada (cabos que sustentam a torre), a capacidade está esgotada. É preciso ter um acompanhamento técnico para colocação das antenas, para que não fique peso apenas de um lado. A torre entortou um pouco e isso é perigoso", diz Lopes.
Entre as melhorias que a torre deve passar nos próximos dias está a colocação de uma série de equipamentos para organizar o local. Hoje, o espaço está irregular com cabos soltos e equipamentos não identificados. A torre já foi arrombada, teve os cadeados cortados e a prefeitura municipal não sabe informar quem são as empresas que possuem chave do recinto na base da torre. Ocorrências policiais foram feitas por invasão e dano ao patrimônio público. Além disso, empresas que não prestariam serviços em Flores da Cunha estariam utilizando o espaço e retransmitindo sinais para cidades próximas como Antônio Prado, Lagoa Vermelha, São Marcos, entre outras. "Por ser alta e estar num ponto estratégico ela serve como ponto de passagem para retransmissão de sinais", explica Everton.
Energia
Outro ponto está na conta de energia elétrica que a torre estaria consumindo pela presença irregular e desenfreada de equipamentos. A prefeitura gasta mensalmente de R$ 8 a R$ 10 mil em energia elétrica. Esse valor é todo pago pela administração. Nenhuma empresa contribui financeiramente pela utilização do espaço. "Percebemos que essa conta de energia da torre foi aumentando nos últimos anos. Por isso, vamos criar alternativas para alugar o espaço para pelo menos cobrir o valor da energia", aponta o secretário, que cita como exemplo empresas que utilizam torres de transmissão de dados localizadas no interior do município e que pagam pelo espaço para as comunidades. Uma das propostas é que o valor cobrado seja destinado ao fundo do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), que será reativado, já que a torre está instalada dentro do Parque da Vindima, que é de responsabilidade da Secretaria de Turismo.
A torre de transmissão possui 100 metros de altura - ampliada em 55 metros em 2006 - e foi instalada em 1990 para transmitir o sistema UHF de televisão. De propriedade da prefeitura foi uma concessão para a transmissão de sinais de TVs e rádios, entretanto com o passar dos anos outras empresas de serviços de comunicação também começaram a utilizar o espaço.
Alerta
A prefeitura alerta que a torre está energizada e possui alarme. Além disso, solicitada que as empresas não subam sem comunicação prévia a Secretaria de Turismo, pelo 3292 1722, já que as instalações de equipamentos estão suspensas.
Caso os equipamentos não sejam identificados ou as empresas não se apresentem na prefeitura municipal as antenas serão retiradas. "Estamos regularizando e queremos conversar com as empresas. O serviço não foi cancelado e não tomamos nenhuma medida drástica. Estamos dialogando e solicitando para que as empresas nos procurem. Não é preciso ter medo, só queremos trabalhar de forma honesta e fazer um contrato legal", pontua o responsável pelo Departamento de Indústria e Comércio, Fábio Lopes.
Sobrecarga
Atualmente a torre de transmissão de dados de comunicação está sobrecarregada. De acordo com laudos expedidos por engenheiros da prefeitura, a antena não teria mais capacidade de abrigar equipamentos. "Temos que reorganizar e fazer modificações, embora ela esteja muito bem estaiada (cabos que sustentam a torre), a capacidade está esgotada. É preciso ter um acompanhamento técnico para colocação das antenas, para que não fique peso apenas de um lado. A torre entortou um pouco e isso é perigoso", diz Lopes.
Entre as melhorias que a torre deve passar nos próximos dias está a colocação de uma série de equipamentos para organizar o local. Hoje, o espaço está irregular com cabos soltos e equipamentos não identificados. A torre já foi arrombada, teve os cadeados cortados e a prefeitura municipal não sabe informar quem são as empresas que possuem chave do recinto na base da torre. Ocorrências policiais foram feitas por invasão e dano ao patrimônio público. Além disso, empresas que não prestariam serviços em Flores da Cunha estariam utilizando o espaço e retransmitindo sinais para cidades próximas como Antônio Prado, Lagoa Vermelha, São Marcos, entre outras. "Por ser alta e estar num ponto estratégico ela serve como ponto de passagem para retransmissão de sinais", explica Everton.
Energia
Outro ponto está na conta de energia elétrica que a torre estaria consumindo pela presença irregular e desenfreada de equipamentos. A prefeitura gasta mensalmente de R$ 8 a R$ 10 mil em energia elétrica. Esse valor é todo pago pela administração. Nenhuma empresa contribui financeiramente pela utilização do espaço. "Percebemos que essa conta de energia da torre foi aumentando nos últimos anos. Por isso, vamos criar alternativas para alugar o espaço para pelo menos cobrir o valor da energia", aponta o secretário, que cita como exemplo empresas que utilizam torres de transmissão de dados localizadas no interior do município e que pagam pelo espaço para as comunidades. Uma das propostas é que o valor cobrado seja destinado ao fundo do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), que será reativado, já que a torre está instalada dentro do Parque da Vindima, que é de responsabilidade da Secretaria de Turismo.
A torre de transmissão possui 100 metros de altura - ampliada em 55 metros em 2006 - e foi instalada em 1990 para transmitir o sistema UHF de televisão. De propriedade da prefeitura foi uma concessão para a transmissão de sinais de TVs e rádios, entretanto com o passar dos anos outras empresas de serviços de comunicação também começaram a utilizar o espaço.
Alerta
A prefeitura alerta que a torre está energizada e possui alarme. Além disso, solicitada que as empresas não subam sem comunicação prévia a Secretaria de Turismo, pelo 3292 1722, já que as instalações de equipamentos estão suspensas.
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