Inovação e crescimento com os filhos
O trabalho aumenta, mas a mão de obra também é maior. Sérgio Dal Bó investe com o apoio de Tiago e Mateus e da esposa Silvana
Na propriedade do agricultor Sérgio Dal Bó, 47 anos, na comunidade de São João, o assento do trator já foi muito disputado. Não que hoje não seja, mas há um acordo. Acompanhado da esposa Silvana Bassanesi Dal Bó, 45 anos, Sérgio conta com a importante ajuda dos dois filhos – Tiago, 19 anos, e Mateus, 17 anos. A ‘equipe’ como chama o agricultor, segue junta para os trabalhos na agricultura, com exceção de Mateus, que está concluindo neste ano o ensino médio e de manhã vai para a escola. Nos últimos anos, depois de perceber nos filhos a vontade de continuarem na colônia, Sérgio ampliou e melhorou a estrutura de trabalho, proporcionando melhores condições nas atividades diárias.
A profissão Sérgio herdou do pai – que seguiu os passos do avô. A terceira geração na propriedade terá sequência se depender dos filhos. “É satisfatório e positivo ver esse desejo deles. Logo que eu e a Silvana vimos isso, buscamos ampliar nossos negócios para que eles também tivessem o que fazer. Aumentamos os parreirais e investimos nos aviários”, conta Sérgio, que tem 10 hectares de parreiras e três aviários com 50 mil aves. A propriedade de 24 hectares tem espaço para a dedicação e vontade de crescer da família.
O desejo de continuar na agricultura partiu dos filhos. “Nós percebemos isso na escola. O estímulo sempre é de estudar, fazer uma faculdade e sair da colônia. Nunca tivemos uma aula que mostrasse os lados bons de trabalhar na agricultura ou de investir nesse setor”, conta Tiago. A falta de incentivo é a principal justificativa dos jovens que buscam uma profissão bem longe da agricultura. “Falta incentivo para ver que trabalhar na colônia tem muitos pontos positivos. Tem a autonomia e certamente muito futuro”, garante Tiago.
O irmão mais novo pretende, no próximo ano, se dedicar em tempo integral aos negócios da família Dal Bó. “Para nós, que fomos acostumados com a colônia, é difícil imaginar o dia todo dentro de quatro paredes, como em um escritório”, exemplifica Mateus. Para o pai, a presença dos filhos no dia a dia é mais que ajuda, mas companhia. “Estamos trabalhando sabendo que tudo isso terá uma continuidade. O que meu bisavô iniciou há muitos anos não será abandonado, vai crescer. Aqui na comunidade podemos contar nos dedos quantos jovens estão assumindo propriedades. Futuramente isso será um problema para a agricultura familiar”, lamenta Sérgio.
O incentivo, segundo a família, deve partir do poder público, escolas e, claro, em casa. “Infelizmente a política da agricultura está muito desorganizada. O que é dito nas leis ou no mercado não é o que sentimos na realidade. Isso tem que mudar para que não se tenha futuramente um grande problema na agricultura”, salienta Sérgio, que em 2012 recebeu o certificado Agricultor Destaque da Câmara de Vereadores.
O crescimento na propriedade é sinônimo de mais trabalho e também de satisfação familiar. Os filhos que desde pequenos disputavam o lugar no banco do trator, hoje revezam um dia cada um e, no futuro, devem dividir as funções de uma colônia em desenvolvimento. “Ver que eles vão ficar e nos ajudar é muito animador. É uma vontade a mais para trabalhar e crescer”, valoriza a mãe Silvana.
A profissão Sérgio herdou do pai – que seguiu os passos do avô. A terceira geração na propriedade terá sequência se depender dos filhos. “É satisfatório e positivo ver esse desejo deles. Logo que eu e a Silvana vimos isso, buscamos ampliar nossos negócios para que eles também tivessem o que fazer. Aumentamos os parreirais e investimos nos aviários”, conta Sérgio, que tem 10 hectares de parreiras e três aviários com 50 mil aves. A propriedade de 24 hectares tem espaço para a dedicação e vontade de crescer da família.
O desejo de continuar na agricultura partiu dos filhos. “Nós percebemos isso na escola. O estímulo sempre é de estudar, fazer uma faculdade e sair da colônia. Nunca tivemos uma aula que mostrasse os lados bons de trabalhar na agricultura ou de investir nesse setor”, conta Tiago. A falta de incentivo é a principal justificativa dos jovens que buscam uma profissão bem longe da agricultura. “Falta incentivo para ver que trabalhar na colônia tem muitos pontos positivos. Tem a autonomia e certamente muito futuro”, garante Tiago.
O irmão mais novo pretende, no próximo ano, se dedicar em tempo integral aos negócios da família Dal Bó. “Para nós, que fomos acostumados com a colônia, é difícil imaginar o dia todo dentro de quatro paredes, como em um escritório”, exemplifica Mateus. Para o pai, a presença dos filhos no dia a dia é mais que ajuda, mas companhia. “Estamos trabalhando sabendo que tudo isso terá uma continuidade. O que meu bisavô iniciou há muitos anos não será abandonado, vai crescer. Aqui na comunidade podemos contar nos dedos quantos jovens estão assumindo propriedades. Futuramente isso será um problema para a agricultura familiar”, lamenta Sérgio.
O incentivo, segundo a família, deve partir do poder público, escolas e, claro, em casa. “Infelizmente a política da agricultura está muito desorganizada. O que é dito nas leis ou no mercado não é o que sentimos na realidade. Isso tem que mudar para que não se tenha futuramente um grande problema na agricultura”, salienta Sérgio, que em 2012 recebeu o certificado Agricultor Destaque da Câmara de Vereadores.
O crescimento na propriedade é sinônimo de mais trabalho e também de satisfação familiar. Os filhos que desde pequenos disputavam o lugar no banco do trator, hoje revezam um dia cada um e, no futuro, devem dividir as funções de uma colônia em desenvolvimento. “Ver que eles vão ficar e nos ajudar é muito animador. É uma vontade a mais para trabalhar e crescer”, valoriza a mãe Silvana.
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