Geral

Iniciam os estudos do Plano Municipal de Saneamento

Empresa terceirizada deve elaborar ações públicas para a destinação de resíduos sólidos até maio deste ano em Flores da Cunha

Exigência federal, o Plano Municipal de Saneamento Básico faz cada cidade ser responsável pela elaboração do seu planejamento. Por meio de um convênio entre a prefeitura de Flores da Cunha e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), o município deu início aos estudos para a elaboração do documento por meio de uma empresa terceirizada. O Plano deve ser entregue em maio deste ano.

Assinado em novembro de 2012, um convênio entre a Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito e a Corsan autorizou o início dos estudos para a elaboração do Plano Municipal. A solenidade em Porto Alegre reuniu outros 61 municípios. Após a assinatura, a administração encaminhou o processo licitatório para a execução da proposta. Os trâmites duraram praticamente todo o ano de 2013 e, no dia 17 de dezembro, a empresa LC Banco de Serviços e Consultorias, da cidade de Alegria, iniciou os estudos, com o aporte da prefeitura que disponibiliza dados do município.

A elaboração do Plano de Saneamento tem investimento superior a R$ 101,7 mil, sendo que do total, R$ 81,3 mil são recursos da Corsan e R$ 20,3 mil contrapartida da prefeitura. A empresa tem prazo de cinco meses para concluir o projeto. “Foi formada uma comissão que estará à disposição para encaminhar dados para a empresa conforme ela solicitar. O Plano não é apenas um instrumento legal, mas um orientador na formulação das políticas públicas”, explica a diretora de Meio Ambiente, Franciele Zorzi.

A coleta de dados é a primeira etapa. Após, o Plano será aberto para a comunidade. Além das informações estarem disponíveis online, a prefeitura deve organizar audiências públicas para que a população possa dar sua opinião sobre as ações. “Como o Plano vai contar com ações futuras, é importante que a população conheça e concorde com tudo, por isso a opinião da comunidade é muito importante”, acrescenta Franciele. “Precisamos desse Plano para podermos receber investimentos do governo federal. Mas também é importante para que se possa ter um planejamento do que será feito, tanto no saneamento quanto na destinação de resíduos sólidos e assuntos neste sentido. Depois do Plano todos os projetos terão como base esses dados, sabendo onde queremos chegar e qual as ações para isso”, complementa a secretária de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Ana Paula Ropke Cavagnoli.

 - Arquivo O Florense
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário