Impasse político emperra obras no Pérola
As obras de melhoria no Km 93 da RS-122 em Flores da Cunha, no acesso aos loteamentos Pérola I, II e III, dependem de uma decisão a ser tomada provavelmente na próxima semana entre o Univias, a prefeitura florense e o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer-RS).
As obras de melhoria no Km 93 da RS-122 em Flores da Cunha, no acesso aos loteamentos Pérola I, II e III, dependem de uma decisão a ser tomada provavelmente na próxima semana entre o Univias, a prefeitura florense e o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer-RS). A promessa foi feita pelo gerente de Relações Institucionais do Univias, Fernando Fróes, em encontro realizado na manhã de quarta-feira, dia 4. Ele pretende marcar um encontro em Porto Alegre até o dia 13. Porém, o projeto corre o risco de não sair do papel: a não renovação do Duplica RS no final do ano passado é o motivo alegado pelo consórcio para a paralisação de obras no Estado.
No encontro de quarta-feira, o motivo foi confirmado por Fróes após questionamentos do secretário de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Ribeiro. A reunião contou também com o prefeito Ernani Heberle (PDT), os proprietários da Mineração Florense, Ismael Cecconello e Mário Antônio Toigo Susin (colaborarão com o empreendimento), e representantes da Associação de Moradores do Loteamento Pérola. “Queremos e vamos fazer a obra. Entretanto, paralisamos todos os projetos no Estado no final de dezembro de 2008, pois aguardamos uma decisão do governo. Como o Estado não nos dá dinheiro, há um passivo a ser negociado”, ponderou Fróes, referindo-se ao Duplica RS.
A decisão sobre o encaminhamento da obra em Flores da Cunha, argumenta o representante do Univias, depende do Daer-RS, apesar de o órgão ter aprovado o projeto ainda no ano passado e a prefeitura estar com a verba liberada – o custo total é de cerca de R$ 280 mil, sendo 50% responsabilidade do Univias e 50% do município. “Não temos um cronograma definido ainda porque aguardamos uma posição do governo”, desculpa-se Fróes, que participou do encontro acompanhado do engenheiro de obras do Univias Fausto Teixeira.
O prefeito Heberle mostrou-se preocupado com a paralisação do projeto e cobrou do consórcio uma posição definitiva: “Por mais que se justifique, parece que falta vontade. Foi difícil até marcarmos essa reunião. Meu desejo é encaminhar a obra o mais rápido possível, pois o trânsito no trecho é perigoso.” Sobre este último fato, o presidente da Associação de Moradores, Ormirio Ribeiro, concordou com o chefe do Executivo e salientou que a cobrança por parte dos moradores da região é quase diária.
Segundo o secretário Paulo Ribeiro, é preciso aguardar a reunião da próxima semana. “A parte da prefeitura está feita. Como o Univias depende do aval do Daer-RS, espero voltar da Capital com uma resposta”, projeta. De acordo com o engenheiro do consórcio, mediante a aprovação na próxima semana, a previsão é de que os trabalhos – os quais abrangem drenagem, alargamento de pista, implantação de canteiros e de sinalização vertical e horizontal – sejam executados em até 60 dias. A reformulação do acesso aos loteamentos Pérola I, II e III inclui ainda a instalação de duas lombadas eletrônicas.
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