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Hospital Fátima busca a Acreditação Hospitalar

Uma das tendências das instituições de saúde alinhadas com o futuro é busca por certificações que assegurem qualidade e segurança de seus pacientes e funcionários. Preocupado com a questão, o Hospital Fátima tem como meta atingir a capacitação para a obtenção da Acreditação Hospitalar em Nível 1. No mês de maio, a instituição deverá passar pela certificação, fase necessária para fins de Acreditação. O processo, semelhante a uma ISO e exclusivo para as instituições de saúde, consiste num sistema de avaliação sobre a qualidade dos serviços. É um método de avaliação voluntário, periódico e reservado dos recursos institucionais de cada hospital para garantir a qualidade da assistência por meio de padrões definidos. Ela é obtida pela auditoria credenciada pelo Ministério da Saúde, conforme padrões estabelecidos pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e exige investimentos em estrutura, equipamentos e profissionais. A Acreditação em nível 1 é uma das metas propostas pelo Plano Estratégico do Hospital Fátima 2018-2020.

A divulgação foi feita no dia 3 de março durante a assembleia-geral do hospital, quando foram apresentados aos sócios-fundadores e seus representantes os números da instituição em 2017 e as metas para os próximos anos. No ano passado, o Hospital teve 2.569 internações, 2.104 cirurgias, 322 nascimentos e 45.522 atendimentos no pronto-socorro, resultando numa taxa de ocupação de 62,2%. Também foram incorporados serviços médicos em mastologia e dermatologia, completando um quadro de 25 especialidades disponíveis. No total, houve um faturamento de R$ 9,5 milhões, 7,3% maior do que o registrado em 2016.

Uma parcela dos recursos veio de emendas parlamentares, que somaram R$ 350 mil – R$ 100 mil dos deputados federais Heitor Schuch (PSB) e Covatti Filho (PP) e R$ 150 mil do deputado federal Afonso Hamm (PP) – além do apoio da comunidade florense. O Fórum destinou R$ 45 mil para o término do muro de contenção; o Sicredi Serrana doou R$ 28 mil para compra de equipamentos, além de mobiliário e computadores, e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), por meio do projeto Homens na Cozinha, entregou R$ 5 mil. As empresas Florense e Naja doaram móveis e equipamentos para o auditório e a sala da saúde mental.

A presidente do Hospital Fátima, Olga Baggio Sandri, destacou que esteve em Brasília com a diretora administrativa, Andreia Francescatto Vignatti, captando recursos federais. Para 2018, existe a solicitação de R$ 700 mil. Em pendência de 2017, está uma verba de R$ 45 mil da Consulta Popular para troca de um raio-X transportável por um eletrocautério e de R$ 216 mil do deputado Hamm para aquisição de dois focos cirúrgicos e um gerador de 300kva. “Estamos sempre buscando fortalecer as parcerias para atender às necessidades que são crescentes, com municípios e lideranças estaduais e nacionais. Hoje, a maior demanda em serviços é pelo SUS. Temos 60% do atendimento nessa categoria, sendo que a situação se inverteu nos últimos anos, exigindo maior cuidado”, destacou a presidente.

Para este ano, está em fase de conclusão a obra do setor de nutrição, dietética e resíduos. Para a finalização, a instituição busca R$ 400 mil do governo do Estado. Há também ações como troca de piso no segundo andar, adequação do centro cirúrgico para exames de endoscopia e colonoscopia, colocação de vidro na recepção central, portas eletrônicas para controle de acesso e atividades de treinamento e avaliação com os funcionários.

Dentro do Planejamento Estratégico 2018-2020, consta ainda a implantação de serviços de home care (cuidados a domicílio), a diminuição da ociosidade nas internações e a busca por novas alternativas de procedimentos no centro cirúrgico.

A diretoria também apresentou o estudo de viabilidade para a implantação da clínica da terceira idade nas dependências da instituição. Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade de Caxias do Sul (UCS), o relatório apontou que seria viável a criação de uma clínica de longa permanência em Flores da Cunha, entretanto, o Hospital Fátima não chegou a uma conclusão sobre a viabilidade financeira do projeto.

 

 - Arquivo O Florense
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