Homem provoca desordem, danifica viaturas da BM, agride PM e morre após ser baleado no Centro de Flores da Cunha
Jean Wesly Moriseme, 28 anos, esteve envolvido em quatro ocorrências de desordem na quarta-feira
Um homem morreu na noite de quarta-feira, 7 de outubro, após levar um tiro na perna direita. O disparo foi feito por um policial militar na quarta tentativa do dia de conter o acusado de provocar desordens na área central de Flores da Cunha. Segundo a titular da Delegacia de Polícia (DP), delegada Aline Martinelli, o tiro foi efetuado na tentativa de conter o haitiano Jean Wesly Moriseme, 28 anos, que teve um surto. “Foi uma fatalidade. Tanto que o disparo foi numa perna para tentar cessar a ação dele, que já havia agredido um PM. Já vi presos drogados, mas esse caso me surpreendeu”, explicou Aline.
Segundo os registros da Brigada Militar, às 15h50 de ontem Moriseme envolveu-se numa briga com outros dois homens em frente à antiga Estação Rodoviária, na Avenida 25 de Julho. Ele estaria mais exaltado e teve que ser contido e algemado. Em seguida foi levado até a DP e, no trajeto, danificou a porta traseira da viatura Palio Adventure com chutes. Com essas informações ele foi preso em flagrante por dano. Ao ser encaminhado para a cela o haitiano teria ficado muito alterado e, conforme a delegada Aline, foi novamente algemado e levado ao Hospital Fátima com apoio do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).
No Hospital Moriseme ficou até as 20h40min sob custódia da Polícia Civil. Após ser liberado por um médico provocou desordem no interior do estabelecimento. Ele não foi levado de volta à DP porque o Judiciário não manteve a prisão por dano. Orientado por policiais, o haitiano deixou o hospital.
Meia hora depois, na Rua John Kennedy, no Centro de Flores da Cunha, houve nova ocorrência envolvendo Jean: ele promoveu desordens no Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi. Orientado, o cidadão deixou o local. Às 23h30min, na Rua Professora Maria Dal Conte, Moriseme foi flagrado jogando lixo nos carros que passavam e virando lixeiras.
Ainda conforme o documento policial, ao chegarem ao local para atender a quarta ocorrência os PMs foram atacados por Moriseme, que danificou o capô de outra viatura (S10), mordeu a mão de um PM e tentou pegar sua arma. Um disparo de arma de fogo foi feito contra a perna direita do haitiano por outro policial, na tentativa de contê-lo. O autor das desordens foi socorrido e levado ao Hospital Fátima, onde morreu.
Segundo o comandante da Brigada Militar florense, capitão Ângelo Márcio Ferraz, será instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para averiguar a situação envolvendo os brigadianos que, segundo ele, agiram em legítima defesa. Conforme a delegada Aline, somente após exames periciais será possível determinar a causa do surto do haitiano. Para o capitão Ângelo há duas suposições: ou ele tinha problemas psíquicos, de origem clínica, ou estava sob o efeito de alguma substância.
O secretário de Desenvolvimento Social de Flores da Cunha, Ricardo Espíndola Silva, responsável pela pasta que acompanha estrangeiros no município, não soube informar detalhes da situação do haitiano na cidade. Jean Wesly Moriseme foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Caxias do Sul para ser necropsiado. Ele tem um irmão que vive em Flores da Cunha. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo os registros da Brigada Militar, às 15h50 de ontem Moriseme envolveu-se numa briga com outros dois homens em frente à antiga Estação Rodoviária, na Avenida 25 de Julho. Ele estaria mais exaltado e teve que ser contido e algemado. Em seguida foi levado até a DP e, no trajeto, danificou a porta traseira da viatura Palio Adventure com chutes. Com essas informações ele foi preso em flagrante por dano. Ao ser encaminhado para a cela o haitiano teria ficado muito alterado e, conforme a delegada Aline, foi novamente algemado e levado ao Hospital Fátima com apoio do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).
No Hospital Moriseme ficou até as 20h40min sob custódia da Polícia Civil. Após ser liberado por um médico provocou desordem no interior do estabelecimento. Ele não foi levado de volta à DP porque o Judiciário não manteve a prisão por dano. Orientado por policiais, o haitiano deixou o hospital.
Meia hora depois, na Rua John Kennedy, no Centro de Flores da Cunha, houve nova ocorrência envolvendo Jean: ele promoveu desordens no Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi. Orientado, o cidadão deixou o local. Às 23h30min, na Rua Professora Maria Dal Conte, Moriseme foi flagrado jogando lixo nos carros que passavam e virando lixeiras.
Ainda conforme o documento policial, ao chegarem ao local para atender a quarta ocorrência os PMs foram atacados por Moriseme, que danificou o capô de outra viatura (S10), mordeu a mão de um PM e tentou pegar sua arma. Um disparo de arma de fogo foi feito contra a perna direita do haitiano por outro policial, na tentativa de contê-lo. O autor das desordens foi socorrido e levado ao Hospital Fátima, onde morreu.
Segundo o comandante da Brigada Militar florense, capitão Ângelo Márcio Ferraz, será instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para averiguar a situação envolvendo os brigadianos que, segundo ele, agiram em legítima defesa. Conforme a delegada Aline, somente após exames periciais será possível determinar a causa do surto do haitiano. Para o capitão Ângelo há duas suposições: ou ele tinha problemas psíquicos, de origem clínica, ou estava sob o efeito de alguma substância.
O secretário de Desenvolvimento Social de Flores da Cunha, Ricardo Espíndola Silva, responsável pela pasta que acompanha estrangeiros no município, não soube informar detalhes da situação do haitiano na cidade. Jean Wesly Moriseme foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Caxias do Sul para ser necropsiado. Ele tem um irmão que vive em Flores da Cunha. A Polícia Civil investiga o caso.
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