História é preservada no interior do Travessão Martins
Jornal O Florense apresenta uma série de reportagens para ajudar a contar mais um capítulo e celebrar os 140 anos da chegada dos primeiros italianos ao Rio Grande do Sul
No dia 20 de maio, o Rio Grande do Sul comemora os 140 anos da chegada dos primeiros imigrantes italianos. Em 1875, atraídas pelas propagandas difundidas pelo governo imperial que ‘vendia’ um Brasil como sendo o paese de la cucagna, milhares de famílias deixaram a Itália, que enfrentava sérios problemas econômicos e sociais, atravessaram o Oceano Atlântico em navios a vapor para viverem uma vida não tão promissora quanto a descrita nos anúncios.
A política de imigração estabelecida pelo governo brasileiro na época visava suprir a carência de mão de obra, colonizar territórios pouco ocupados e, também, diversificar a economia, além de ‘branquear’ a população. Os primeiros italianos que embarcaram nesse ‘sonho’ chegaram a São Sebastião do Caí, de onde partiram a pé em direção a Serra, abrindo caminho a facão e picaretas por entre a mata fechada que cobria as encostas montanhosas. Muitos deles foram deslocados para as três principais colônias: Dona Isabel (hoje Bento Gonçalves), Cond’Eu (hoje Garibaldi) e Caxias, que era constituída de 17 léguas quadradas, cuja área se estendia até as margens do Rio das Antas.
Entre 1875 e 1902, a imigração transformou-se em um fenômeno de massa, influenciando decisivamente no aumento da população da então província do Rio Grande do Sul, que até então tinha aproximadamente 462 mil moradores. Estima-se que em 100 anos, em torno de 28 milhões de italianos (aproximadamente metade da população da Itália) emigrou.
Ao longo desses 140 anos, muitas características culturais dos italianos foram incorporadas à cultura brasileira. A linguagem, que em muitas localidades se misturou ao português, transformando-se no talian (que em novembro de 2014 foi elevado à categoria de língua); a gastronomia, com a introdução, principalmente, das massas (agnolini, macarrão, nhoque, canelone, ravióli) e do menarosto; sem contar a fé que ajudou a fortalecer o catolicismo no país e o trabalho.
Para ajudar a contar mais um capítulo desta história centenária e celebrar os 140 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, o jornal O Florense apresenta uma série de reportagens alusivas à data.
Clique aqui para ler a reportagem completa.
Foto/Mirian Spuldaro
Domingos Caldart (E) conta com a ajuda de familiares para manter o cemitério do Travessão Martins.
A política de imigração estabelecida pelo governo brasileiro na época visava suprir a carência de mão de obra, colonizar territórios pouco ocupados e, também, diversificar a economia, além de ‘branquear’ a população. Os primeiros italianos que embarcaram nesse ‘sonho’ chegaram a São Sebastião do Caí, de onde partiram a pé em direção a Serra, abrindo caminho a facão e picaretas por entre a mata fechada que cobria as encostas montanhosas. Muitos deles foram deslocados para as três principais colônias: Dona Isabel (hoje Bento Gonçalves), Cond’Eu (hoje Garibaldi) e Caxias, que era constituída de 17 léguas quadradas, cuja área se estendia até as margens do Rio das Antas.
Entre 1875 e 1902, a imigração transformou-se em um fenômeno de massa, influenciando decisivamente no aumento da população da então província do Rio Grande do Sul, que até então tinha aproximadamente 462 mil moradores. Estima-se que em 100 anos, em torno de 28 milhões de italianos (aproximadamente metade da população da Itália) emigrou.
Ao longo desses 140 anos, muitas características culturais dos italianos foram incorporadas à cultura brasileira. A linguagem, que em muitas localidades se misturou ao português, transformando-se no talian (que em novembro de 2014 foi elevado à categoria de língua); a gastronomia, com a introdução, principalmente, das massas (agnolini, macarrão, nhoque, canelone, ravióli) e do menarosto; sem contar a fé que ajudou a fortalecer o catolicismo no país e o trabalho.
Para ajudar a contar mais um capítulo desta história centenária e celebrar os 140 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, o jornal O Florense apresenta uma série de reportagens alusivas à data.
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Foto/Mirian Spuldaro
Domingos Caldart (E) conta com a ajuda de familiares para manter o cemitério do Travessão Martins.
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