Geral

O ato de contar histórias e de mostrar os fatos importantes para a comunidade florense e paduense está no sangue do Jornal O Florense. Por estas páginas, já passaram muitos rostos e reportagens das mais diversas áreas, como agricultura, cultura, turismo, empreendedorismo, política e policial. Muitos relatos de amor, de amizade, alegrias e tristezas. E nestes 33 anos, comemorados hoje, dia 4 de outubro, o semanário conta a importância desta data. O 4 de outubro é uma data emblemática e simboliza muito da essência do O Florense: é o dia da Natureza, o dia de São Francisco de Assis, o dia do Poeta, e também o dia dos Animais.

Tudo começou na Vindima da Canção

O Jornal O Florense nasceu após o fechamento do jornal Vindimeiro. Flores da Cunha passava a não contar mais com nenhum veículo de comunicação impresso. E essa falta foi o que levou o atual diretor, Carlos Raimundo Paviani, e os amigos Roque Alberto Zin e Alberto Walter de Oliveira, a discutirem a necessidade de o município ganhar novamente um impresso. A ideia surgiu durante a Vindima da Canção e, depois de três meses, em 4 de outubro de 1986, o periódico foi lançado, sob a direção de Carlos,  Alberto, Roque e também Jayme Paviani. O editorial do primeiro jornal dizia: “O Florense será um elo de identificação das aspirações e preocupações do povo. Registrará o que acontece na cidade e em todas as localidades do município. Transformará em notícia tudo o que for importante para a comunidade. Documentará nosso modo de vida, de produção, de relações, de diversão e até mesmo daquilo que nos aflige. Procurará descobrir o outro lado da cotidianidade, o que é comum e por isso mesmo, por ser muito familiar, desaparece aos nossos olhos. O jornal que surge hoje, mais do que preencher uma lacuna da informação jornalística, é um ato de fé na convivência madura e consciente dos florenses. É também uma homenagem aos que antes de nós tentaram, mais de uma vez, realizar este objetivo”.

Naquele ano, as primeiras instruções foram passadas pelo jornalista Renato Henrichs, que colaborou com a organização das primeiras edições, e pelo publicitário Luiz Andreola, que criou a logotipia e sugeriu o nome do veículo. Na época, O Florense era veiculado quinzenalmente. Entre seus colaboradores, estavam pessoas que até hoje contribuem com as edições, como os professores Roque Zin, que escreve a coluna ‘Opinião e Análise’ e Ivo Gasparin, com a coluna ‘Ciácole’; e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares, Olir Schiavenin, com o ‘Informativo Rural’.

Em 1990, O Florense passou a chegar à casa dos assinantes e nas bancas semanalmente. Os dias de circulação variaram nestes 33 anos: primeiro aos sábados, depois às sextas-feiras, e novamente aos sábados. Hoje, a circulação é semanal às sextas-feiras. No ano de 1998, o jornal ganhou cor. Primeiro, em 10 de abril, a capa e contracapa. Depois, em novembro, com a publicação de um especial que apresentava as candidatas à rainha da Fenavindima. Em julho do mesmo ano o meio de comunicação atingiu as 500 edições.

Em março de 2008, chegou ao exemplar de número 1.000, comemorados com uma publicação especial. Nesse mesmo ano, a edição passou a ser disponibilizada na internet e, desde julho de 2010, o site é atualizado periodicamente.

Em 2011, o semanário completou 25 anos. No mesmo ano, em 28 de outubro, foi lançada uma edição comemorativa ao aniversário, uma revista especial com 56 páginas que recontou algumas das principais notícias publicadas ao longo de duas décadas e meia de história, recheada de anúncios em três dimensões (3D).

A partir de 2013, O Florense ficou todo colorido, quando também ocorreram mudanças gráficas e adequações de conteúdos.

Em 2019, o site d’O Florense recebeu uma nova roupagem, com novos conteúdos, facilitando o acesso em diversos formatos – computador, tablet e celular. No dia 19 de setembro, um novo material foi lançado, o podcast, arquivos de áudio que podem ser baixados e consumidos a qualquer momento. A partir de agora, O Florense também conta histórias em áudio. Neste primeiro momento, será contada a trajetória da Festa Nacional da Vindima. Os áudios são semanais e estão disponíveis nas redes sociais, no site do O Florense e no Spotify.

O jornal é um produto da Editora Novo Ciclo, que publica também livros e o Perfil Socioeconômico de Flores da Cunha. Durante muitos anos, a Editora publicou a revista Bon Vivant, o jornal A Vindima e a Lista Telefônica, os quais foram desvinculados em 2015.

Atualmente, O Florense tem mais de 2 mil assinantes e tiragem média de 3.500 exemplares por semana. A empresa tem 14 funcionários (áreas administrativa, comercial, redação e entrega). No setor de assinaturas conta com uma equipe de 17 agentes nas comunidades do interior e 35 pontos de venda em estabelecimentos comerciais.