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Gatos lideram crescimento de animais de estimação no Brasil

Procura por felinos tem aumentado mais do que a de cães, de 2020 para 2021. Ainda assim, os cachorros lideram o ranking em números absolutos

O Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países com mais animais de estimação. De acordo com a revista Super Interessante, a consultoria alemã GFK entrevistou 27 mil pessoas em 22 países para descobrir em quais nações há mais bichinhos em casa. A Argentina, com 82%, ficou em primeiro, seguida por México (81%) e Brasil (76%). No total, 33% das residências têm cachorros, enquanto 23% são dominadas por gatos, 12% têm peixes e 6% abrigam pássaros. Outros 6% têm algum tipo diferente de pet. 
Mas, atualmente, os gatos estão vindo com tudo. A população de pets felinos foi a que registrou maior crescimento no Brasil, entre 2020 e 2021, 6% – acima do aumento dos cães, que ficou em 4%. Esse é um dos resultados do mais recente Censo Pet IPB, levantamento anual da população de animais de estimação realizado pelo Instituto Pet Brasil, instituição que há nove anos estimula o desenvolvimento do setor pet brasileiro.
A pesquisa revela que o Brasil encerrou 2021 com 149,6 milhões de animais de estimação, um aumento de 3,7% sobre os 144,3 milhões do ano anterior. Os cães lideram o ranking, com 58,1 milhões. As aves canoras vêm em segundo, com 41 milhões. Os gatos figuram em terceiro lugar, com 27,1 milhões, seguidos de perto pelos peixes (20,8 milhões) e, depois, aperecem os pequenos répteis e mamíferos (2,5 milhões).
Nesse período de um ano, a população de gatos registrou elevação de 6% (de 25,6 milhões para 27,1 milhões), o maior crescimento entre as espécies no período e o maior aumento anual de felinos desde o início do levantamento, em 2018. Os peixes vêm em segundo lugar, com 4,5%, seguidos dos cães (4%), aves (1,5%) e pequenos répteis e mamíferos (0,8%).
Nos anos anteriores, os gatos já vinham registrando aumento maior em relação aos cães, mas nunca como o do último levantamento. De 2019 para 2020, o índice foi de 3,6%. De 2018 para 2019, 3,4%. Os dados passaram a ser computados em 2018, mas uma estimativa do IPB dos últimos dez anos aponta para um crescimento médio anual de 2,5% entre os felinos.
Para o presidente do Conselho Consultivo do IPB, Nelo Marraccini, o aumento da população de felinos se deve a três fatores. “O crescimento da preferência pelos gatos ocorre devido ao envelhecimento da população brasileira, ao aumento de pessoas que moram em apartamentos e que moram sozinhas. Um dos principais motivos é que o gato é um animal que não demanda tanta atenção como os cães”, explica.
Ainda assim, Marraccini alerta que donos de qualquer animal de estimação devem garantir todos os cuidados necessários para sua saúde e qualidade de vida. “O fato de gatos terem uma personalidade diferente da de cães não quer dizer que não exijam cuidados. Quem pensa em ter um felino em casa tem que ter a consciência de que haverá gastos com alimentação, saúde, lazer, entre outros”, finaliza.

 - Divulgação
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