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Fundador da L’Osteria del Gallo, Clovis Boff, será sepultado nesta segunda-feira, dia 6

Precursor da gastronomia florense, ele deixa três filhos, seis netos e um legado incontável para a Terra do Galo

Neste domingo, dia 5, Flores da Cunha perdeu um grande nome de sua história: o precursor na área da gastronomia local, Clovis Angelo Boff, aos 76 anos. Boff administrou por décadas um dos mais conhecidos restaurantes da cidade, a L’Osteria del Gallo, além de ter sido proprietário da Lancheria Dutra (hoje extinta, localizada nas galerias da Igreja Matriz).

O empresário faleceu no Hospital Fátima e deixa os três filhos, Diego, Ângelo e Tiago e seis netos. O corpo de Clovis Boff está sendo velado nesta segunda-feira, dia 6, na Funerária e Capelas São Luiz. O sepultamento ocorre às 15h no Cemitério Público Municipal de Flores da Cunha.

No fim de 2022 a redação do Jornal O Florense conversou com Clovis e seu filho, Diego Boff, para o especial Ruas e conheceu a história do empreendimento e de seu fundador; que além das enormes contribuições no segmento gastronômico, deixa sua marca consolidando a cidade como a Terra do Galo (ao lado de Eloy Kunz).

 

A L’Osteria del Gallo

A L’Osteria del Gallo surgiu em 1993 e foi o primeiro comércio da Rua Heitor Curra. O estabelecimento é lembrado até hoje pelas mais de 300 réplicas de galos, vindas de diversas partes do mundo, que decoravam as paredes e prateleiras do local.

A ideia do empreendimento surgiu no início dos anos 1990, quando Clovis – na época proprietário do Bar Dutra – viajou para a Itália e retornou ao Brasil com a pretensão de abrir uma cantina, e assim fez. Em 1991 foi construída a sede do restaurante, que passaria a se chamar L’Osteria. Dois anos depois, foi acrescido ao nome a expressão del Gallo, por conta da história do galo.  

Para levar o restaurante adiante, Boff deixou o bar e começou a se dedicar ao novo espaço ao lado da esposa, Maria Estelita Gonçalves Boff e do filho, Diego Boff. O estabelecimento contava, na época, com um cardápio que reunia em torno de 30 pratos diferentes, entre as opções havia: filé ao molho madeira; filé à parmegiana; filé à moda Clovis, que era uma mistura de molhos; alguns risotos com funghi e tomate seco; além das massas com tomate seco, funghi, presunto de parma e alcachofra.

Apesar do sucesso, 19 anos após sua inauguração a família decidiu seguir outro caminho e, hoje, o espaço está alugado, dando vida a outro restaurante. Apesar de não pertencer mais à família Boff, o empreendimento ainda carrega as raízes de seus fundadores e de um legado ímpar para a comunidade forense.

Clovis Angelo Boff ao lado do filho, Diego Boff. Registro de novembro de 2022. - Arquivo OF
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