Geral

O ato de respirar, por ser um movimento automático e aparentemente simples, muitas vezes passa despercebido em nosso dia a dia e não recebe a valorização devida. Se há alguma alteração ou malformação nas vias respiratórias, a pessoa apresenta respiração incorreta, porque passa a utilizar a boca ao invés do nariz. A respiração deve ser nasal. Caso seja oral ou mista (buco-nasal) ela certamente trará alterações diversas principalmente na fase de crescimento da criança. As causas da respiração inadequada podem estar ligadas a fatores como: aumento de adenóide e/ou amígdalas; flacidez da muscalatura da face; alergias respiratórias; desvio de septo nasal; entre outros. É necessário ficar atento a algumas características do respirador oral: boca aberta enquanto dorme, ronca e/ou baba; bochechas caídas; olheiras; distorções de alguns sons da fala; lábios ressecados; má oclusão dentária; céu da boca estreito e profundo; preferência por alimentos macios e moles; mastigação alterada com lábios abertos; alteração de postura corporal como ombros caídos para frente; entre outras. O respirador oral apresenta certa apatia ou agitação e, muitas vezes, pouco rendimento escolar em decorrência da insuficiência irrigação sanguínea cerebral e do sono agitado. Nem sempre aparecem todas essas alterações, porém deve-se estar atento para que a detecção aconteça o mais cedo possível, pois a respiração oral podem acarretar muitos prejuízos ao indivíduo. Quem procurar? O trabalho conjunto do médico Otorrinolaringologista, do Fonoaudiólogo e do Ortodontista restabelecerá a boa respiração. Neste caso, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo promover a adequação de postura e funções do sistema sensório-motor-oral, evitar a manutenção dos padrões musculares inadequados, propiciar o desenvolvimento do padrão correto de respiração e, por fim, automatizar estes aspectos.