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Fique atento aos golpes na internet

Flores da Cunha registra mensalmente 14 ocorrências de golpes cibernéticos

Golpes online se proliferaram em 2020 em meio ao isolamento por conta da pandemia, mas 2021 tende a continuar. Aliado ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras, o cenário está pronto para a intensificação de ataques conhecidos, além da chegada de uma nova geração de ofensivas cibernéticas.
Conforme a Agência Brasil, o Brasil é o quarto país mais afetado por ciberataques no mundo – mais de 5 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes de clonagem de WhatsApp em 2020, segundo levantamento da PSafe, empresa de segurança digital.
Conforme o delegado de Flores da Cunha, Rodrigo Kegler Duarte, como em várias localidades do Estado, os casos de estelionato envolvendo a internet em Flores da Cunha tem aumentado bastante, sendo os mais recorrentes envolvendo aplicativos de mensagens e de compra e venda de bens. “Apesar das facilidades proporcionadas no dia-a-dia de todos, a internet tem sido o principal canal para a execução de crimes de estelionato e tem levado prejuízo a um grande número de pessoas”, relata Duarte que apresenta os números florenses: “a média de registros em 2021 está sendo de 14 por mês envolvendo estelionatos perpetrados pela internet”. 
O delegado enaltece que entre os golpes mais praticados em Flores da Cunha estão clonagem do WhatsApp; golpe da troca de fotos íntimas; golpes em sites de compras online; golpe do boleto falso; golpe do falso site de internet; e golpe do falso empréstimo. “É necessário alertar que os crimes de estelionato, sejam eles praticados pela internet ou não, dependem de representação da vítima, cujo não oferecimento impede o processo de apuração policial e o consequente processo criminal”. 
Entre os milhares de golpes, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul criou um aplicativo que traz alertas sobre os tipos de estelionatos envolvendo a internet e ensina a não cair no conto do vigário: é o PC Alerta! O app é baseado na cartilha sobre golpes virtuais lançada pela Divisão de Comunicação Social (DCS) da Instituição, e conta com 23 golpes. 
E como os golpes costumam ser atualizados, um dos temas do momento é a vacina contra a Covid-19.  De acordo com a Agência Brasil, tem gente usando o nome do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde para aplicar golpes pelo WhatsApp. 
Conforme Duarte, caso a vítima queira realizar o registro de ocorrência, esse pode ser feito pela internet (https://www.delegaciaonline.rs.gov.br) ou presencialmente em qualquer Delegacia de Polícia, “sendo de extrema importância a vítima, no caso de desejar processar criminalmente o autor, fornecer cópias de todos os documentos que tiver disponíveis – impressões de conversações em aplicativos de mensagens, de boletos pagos ou comprovantes de transferências realizadas”.

Confira alguns golpes
Golpe do Pix: para evitar de cair nesse golpe, você deve cadastrar as chaves do Pix de forma correta e segura. Ou seja, através dos canais oficiais do seu banco como o site ou aplicativo, por exemplo. Não aceite ajuda de terceiros desconhecidos.
WhatsApp clonado: esse golpe tem sido muito comum, onde o criminoso costuma clonar o número da vítima e se passar por ela. A partir daí o criminoso começa a pedir dinheiro para os contatos conhecidos da vítima. Para evitar a fraude você precisa ir no seu whatsapp e fazer uma configuração em duas etapas para evitar clonagem. Para isso, basta ir em verificação em duas etapas e cadastrar uma senha.
Golpe da falsa promoção: esse golpe também é bem comum na internet. A vítima recebe um e-mail ou mensagem informando sobre uma promoção que não existe. E ao clicar no link, ela é direcionada para um site falso, onde são capturadas todas as suas informações pessoais
Golpe do boleto bancário: por ser uma facilidade, muitos usuários preferem pagar um produto on-line por boleto. Ao baixar o boleto em seu computador ou celular, na verdade, a pessoa pode está baixando um vírus malicioso que modifica a linha digitável do código de barras do boleto transferindo o dinheiro para a conta de um falsário.
Carta de crédito contemplada em consórcio: por meios de propagandas nas redes sociais ou mídias, criminosos prometem a liberação do crédito total para alguma compra. O estelionatário pede uma quantia inicial para o consumidor, que acredita adquirir uma 

 

Print da tela do celular quando golpistas enviaram mensagem com um código para clonarem WhatsApp. - Divulgação
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