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Faltam pistas sobre o assassinato do ex-vereador Zé do Brique

Crime ocorreu no dia 11 de março na frente das garagens da prefeitura

Pouco mais de dois meses após o assassinato do ex-vereador José Luís de Souza, 43 anos, o Zé do Brique, a Polícia Civil de Flores da Cunha segue sem pistas do autor da execução. A investigação esbarra na demora do envio dos laudos periciais e da ausência de informações sobre o paradeiro de um homem que teria sido visto por testemunhas embarcando num Palio modelo antigo logo após ter efetuado os disparos.

A titular da Delegacia de Polícia (DP), delegada Aline Martinelli, suspeita que o carro não esteja rodando pelo município. Menos de dois minutos após o assassinato o automóvel de cor cinza escuro ou chumbo foi flagrado passando pelo Eremitério Frei Salvador. De acordo com a delegada, após a divulgação das imagens na imprensa apenas uma pessoa informou a polícia ter visto o carro, mas não seria um Palio.

Ainda segundo Aline, na semana passada a polícia cumpriu um mandado de busca na casa de suspeitos, mas nada foi encontrado. Além de laudos periciais, a investigação aguarda o envio da quebra do sigilo telefônico de diversas pessoas do convívio do ex-parlamentar, para tentar descobrir alguma relação com o assassinato, que nesta sexta-feira, dia 23, completa 73 dias.

O crime
O ex-vereador José Luís de Souza (PSB) foi morto com cinco tiros de revólver calibre 38, a maioria no rosto, às 6h52min do dia 11 de março, dentro de seu veículo Gol, em frente às garagens da prefeitura, ao lado do Cemitério Público. Conforme laudo da necropsia, os disparos foram efetuados à queima-roupa, ou seja, de uma distância muito pequena da vítima. Os disparos foram todos efetuados no lado esquerdo do rosto.

Diretor da Secretaria de Obras, José Luís de Souza foi morto com cinco tiros. - Arquivo O Florense
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