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Expectativa de normalidade no comércio de uniformes e materiais escolares

Empresários florenses estão animados com a retomada do setor

Dois anos após o início da pandemia de Covid-19 e, com o constante aumento no número de pessoas vacinadas, desponta no cenário que 2022 deve ser um ano de normalidade nas mais diversas áreas. Fato que ganhou força com a chegada da vacinação, nessa semana, para crianças de 5 a 11 anos. 
Com isso, as escolas municipais, estaduais e infantis devem retomar suas rotinas presenciais de estudo e aprendizado. Situação que já se reflete na procura por uniformes e materiais escolares no comércio de Flores da Cunha. 
“Acredito que as pessoas entendem que, apesar de estarmos ainda com a Covid-19 presente, ela já está se apresentando em caráter mais leve e, consequentemente, as aulas também vão seguir o cronograma normal”, explica a proprietária da Nina Confecções, Tiana Baldissera. 
“A procura está com ares de normalidade, parecido com outros anos em que não se falava em pandemia. As pessoas estão adquirindo, pois, em 2021, muitos acabaram passando o ano com poucas peças, devido a não precisar ir todos os dias à escola. Independente disso, as crianças crescem bastante e a compra de novos uniformes, que sirvam, se faz necessária”, revela Tiana. 
Outro setor que também está otimista para a volta às aulas é o de materiais escolares. Depois de um ano onde muitos artigos foram reaproveitados, uma vez que grande parte das aulas foi a distância, agora é hora de renovar. 
“Esse ano nós estamos bem mais animados porque já teve uma boa retomada das escolas no ano passado, então esperamos vender bem mais”, empolga-se o proprietário da Qualitá Papelaria, Bazar e Brinquedos, Douglas Schiochet. 
De acordo com o empreendedor, as vendas já começaram a ser retomadas, especialmente por conta das escolas infantis, que costumam iniciar antes das redes municipal e estadual de ensino. “Teve uma procura grande para os pequenos das creches e por parte dos pais que gostam de comprar com antecedência”, pontua, ao mesmo tempo em que indica aos que gostam de fazer as compras com mais calma, que procurem não deixar para a última hora, onde há um tumulto maior. 
Em relação aos valores dos materiais, Schiochet ressalta que há reajustes em relação ao ano passado, no entanto, tudo depende da marca do produto. “A parte de plástico aumentou bastante e o papel um pouco, também. Mas nós temos produtos mais acessíveis, para todos os gostos”, conclui. 

A procura por uniformes está parecida com anos anteriores à pandemia. - Enzo Manfron
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