Geral

A depressão é considerada um dos grandes males do século atual e tem seu registro desde a antiguidade, no Século 4 a.C. Hipócrates, considerado o pai da medicina, a tratava com o nome de melancolia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a depressão é a quarta causa de incapacidade para o trabalho e prevê que, nos próximos 20 anos, ela mudará de quarto para segundo lugar na lista de doenças fatais. Atualmente, estima-se que 17% de adultos sofram de uma doença depressiva em algum período da vida, isso decorrente da instabilidade e agitação da vida moderna. Logo, prevenir a depressão interessa a todos. Estudos realizados em todo o mundo comprovam que a prática regular do exercício físico evita o aparecimento de sintomas depressivos. Em indivíduos diagnosticados clinicamente como depressivos, o exercício físico tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas associados à depressão. Isso porque durante a realização de exercícios ocorre a liberação de endorfina e de dopamina (antidepressivos naturais) pelo organismo, proporcionando um efeito relaxante pós-esforço no praticante regular. Portanto, para acontecer tais benefícios há uma condição: o exercício físico deve ser regular e orientado. Com a orientação adequada e planejamento, qualquer exercício pode ser realizado. Vale tudo: caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança, lutas, musculação, ginástica e esportes coletivos, entre outros. O principal é sentir-se bem. Desta forma, a atividade física regular e orientada é uma grande aliada na prevenção dos sintomas depressivos e uma grande potencializadora de diversos benefícios na esfera física, psicológica e social, proporcionado melhor qualidade de vida aos seus praticantes.